POLÍCIA CIVIL INVESTE EM TREINAMENTO, DIAGNÓSTICO E NOVOS EQUIPAMENTOS PARA PERÍCIA | ![]() | ![]() |
27-Out-2011 | |
![]() Cerca de 70 peritos do interior e parte dos localizados em Belo Horizonte já foram devidamente treinados para utilizar os equipamentos e materiais contidos nas maletas. “Eles atuarão como multiplicadores, ensinando o que aprenderam para os colegas”, informou o superintendente de Polícia Técnico-Científica da Polícia Civil, Diógenes Coelho Vieira. O superintendente informou ainda que a Polícia Civil de Minas está investindo outros R$ 3 milhões somente em equipamentos para a realização de perícia criminal no Estado. Além dos kits de perícia, já foram adquiridos dois microcomparadores balísticos, usados para exames em projéteis disparados e eventual associação com armas de fogo. “Esses equipamentos irão agilizar muito o trabalho dos peritos criminais. O tempo que gastavam para deslocamento até o laboratório em muitos casos não será necessário, já que estarão com o equipamento em mãos. Com o netbook, por exemplo, os dados serão lançados no sistema do local onde a pericia foi realizada”, enfatizou Diógenes Vieira. Foram adquiridos ainda outros equipamentos de laboratório, como cromatógrafos, utilizados para diagnosticar substâncias químicas como drogas. Uma das prioridades, segundo o superintendente, é a aquisição de equipamentos para proteção individual dos peritos. Outros quatro geradores de energia elétrica foram adquiridos e serão entregues em Belo Horizonte, Montes Claros, Juiz de Fora e Poços de Caldas. Diagnóstico da perícia criminal A aquisição de equipamentos e o treinamento dos peritos criminais têm sido feitos com base em um inédito e detalhado diagnóstico realizado pela Superintendência de Polícia Técnico-Científica, que permitiu levantar a situação e as principais demandas da perícia criminal em todas as regiões do estado. O levantamento revelou que, em 2010, foram realizadas 230 mil perícias em todo o Estado – cerca de 30% a mais do que no ano anterior. Para isso, os peritos criminais tiveram que percorrer cerca de 1,5 milhão de quilômetros. O diagnóstico detectou, por exemplo, que 44% das perícias criminais são relacionadas com drogas. “Sabendo onde a demanda é maior e quais os tipos mais frequentes, é possível fazer uma alocação mais racional dos recursos humanos e dos equipamentos”, afirma o superintendente Diógenes Coelho Vieira. De acordo com o superintendente, todos os equipamentos têm sido adquiridos e distribuídos conforme a avaliação dos locais onde prevalece a criminalidade, seguindo o planejamento estratégico, que foi baseado em um relatório gerencial onde constam todos os serviços executados pela perícia criminal do Estado. “Isso permite que a partir de um resgate histórico, a Polícia Civil consiga melhorar a qualidade do serviço oferecido em todas as unidades”, conclui. http://www.correiodoslagos.com.br/content/view/7841/1/ |