O QUE VOCE ACHA DESTE SITE

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Pensamentos sobre o IC - Instituto de Criminalística de São Paulo...

...a beleza do trabalho é a divisão de análises em equipes diferentes no IC e depois faz-se a juntada ...
...um perito precisa de tempo , tempo para pesquisa, tempo para trabalhar na análise...
...a perícia pode ultrapassar com os dados da rua um olhar diferente com os materiais que chegam...
...overdose nos remete a cocaina ,mas não é a verdade , mas sim qualquer elemento que traz acima do padrão...(profa. Célia Maria Castro Corrigliano , perita criminal classe especial especialidade toxicologia no IC de SP , fala proferida na palestra de toxicologia forense -diagnóstico de morte por overdose em agosto de 2013 na OABSP comissão de estudos de pericias criminais .

Foto da capa

CRIAÇÃO DA EUROPOL16-02-13

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Cartaz59

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APC - Associa��o Portuguesa de Criminologia

Realização: logo apm - federada da amb para HOT SITE.jpg

Cracolandia vista pela saude

¨Heroísmo de mudar algo para lugar nenhum , as pessoas chaves devem ser socializadas...¨ ¨o crack não precisa ser questão central... ¨ ¨...perguntaram o que consumia antes _maconha! e antes! _alcool ! , e antes ! se continuar chega no leite materno ¨ ¨remoção um histórico de vida quebrado a todo momento cade os antropologos e sanitaristas ...¨ ¨...criam uma tenda de milagres _vou ficar aqui para ver se o governo me dá uma casa ...¨ ¨...as penas da droga não podem ser maiores que os danos do uso (Jimmy Carter)... ¨ ¨...o mais prejudicial da maconha é o estupro na prisão ...¨ ¨a sociedade tem historico medicamentoso , muitas farmacias poucos postos de saude ..., isso acarreta hábitos e comportamentos de automedicação ...¨ ¨...não temos comida , quero que ele volta ao crack por agora ele fica direto na geladeira ...¨ ¨...funcionários são proibidos de serem entrevistados ...¨ ¨ ...o erro é que as campanhas são baseadas no amedrontamento...¨( seminario Cracolandia realizado em SP-São Paulo na Faculdade de Saude publica-SP nos dias 26/27/28 de maio de 2012 . w.w.w.fsp.usp.br- presença da reportagem do site pericias criminais tecnologia do bem ).

PENSAMENTOS DE PSIQUIATRIA FORENSE E A SOCIEDADE

¨...Nunca será possível prever todos os atos violentos que uma minoria de pessoas com disturbio mental possa infringir contra os outros e contra a si mesmo...¨ , ¨...previsões psiquiatra de periculosidade de CURTO PRAZO parecem ser relativamente precisas ¨ ¨...pessoa próxima , não a estranha , é a vítima mais provável de violencia de paciente pasiquiátrico...¨ , ¨histórico de violência , abuso de substancia e não adesão a terapia estão associados ao risco maior de violência descompensado ...¨ ¨ Escala HARE mais de 30 pontos define pasicopata reabilitação dificil ¨¨ psicopata é seu modo de ser ¨ )- Dr Luiz Carlos Aiex Alves - Presidente do Comite Multidisciplinar de Psiquiatria Forense da Associação Paulista de medicina - Seminário Aspectos atuais da psiquiatria forense - 2012 realizado na Associação Paulista de Medicina presença da reportagem do site Pericias Criminais tecnologia do bem).
¨... ninguem fala das guerras , crises economicas e humanitarias , que geram a dependencia das drogas... ¨( Dr José Eduardo Milori Cosentino - Psiquiatra forense Dpto de saúde do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo- Seminário aspectos atuais da psiquiatria forense realizado na Associação Paulista de Medicina , 2012. , presença da repostagem da redação do site Pericias Criminais tecnologia do bem).

PSICOLOGIA - FENOMENOS DA EXCLUSAO SOCIAL EM PORTUGAL

Lawrence Sherman - Criminologia - ouso de armas e justiça restaurativa

Justiça Terapeutica

1 FALA- Novo modelo de enfrentamento a criminalidade alcool e drogas e reinserção social e pela paz da sociedade , Drogas o mal do seculo um mal social, foram varias formas e tentativas de tratamento do dependente . O tema Justiça Terapeutica vem dos E.U.A. vivemos uma guerra contra traficantes e essa guerra é o tratamento e a ESMP é o lugar desse debate , por Dr Mario Luiz Sarrubbo diretor ESMP . 2 FALA - Crack maior drama mencionado pelos prefeitos quando pergunto ;(secretaria) Qual o maior problema ! (prefeito- resposta _É o Crack secretaria!, porque os outros problemas sabemos enfrentar o crack não !).....o Forum de Santana tem efeito positivo na Justiça Terapeutica. É uma realidade que está posta , temos que ter a condição humilde de sempre aprender. O governo vem procurando fazer o melhor!....por Dra Eloisa de Souza Arruda - Secretária da Justiça do Estado de São Paulo. 3 FALA - Consul Americano , nos EUA a experiencia é que é a melhor maneira para a comunidade e para aqueles que estão arraigado na cultura da droga . 4 FALA - Aplicar a ciencia para fazer justiça , justiça terapeutica é uma afirmaçao que sai da subjetividade pessoal e atinge a familia e a sociedade - por Dr Marcos Elias Rosa,procurador Geral da Justiça. 5 FALA - Proliferação da rede de comercio de drogas principal fenomeno Brasil nos ultimos 15 anos, associam drogas com pobreza , mas onde se consome mais drogas é aonde se tem dinheiro , doença complexa que muda o cerebro muda a estrutura de como funciona o cerebro o cortex pre frontal, o nucleus accumbens , VTA e a quantidade de oxigenio , mas IMPORTANTE O CEREBRO PODE SER REPARADO - Palestras não funcionam , a abstinencia é que funciona -por Dr Ronaldo Laranjeira , psiquiatra. (Abertura do seminário Justiça Terapéutica . É possível faze-la ,promovida em 17 de maio de 2012 no Ministério Publico do Estado de São Paulo MPSP . 2012.( Da redação Pericias Criminais Tecnologia do Bem, presente no evento).

DOCUMENTARIO - FILME DROGAS QUEBRANDO O TABU

TOMADA DE CONSCIENCIA

O crime, em si, não é consequência de desajustes pessoais, mas, sim, expressão de litígios históricos que se processam no tecido social. Como decorrência, o enfrentamento da criminalidade não deve se dar ao nível individual do autor do crime, mas ao nível dos próprios litígios entre os atores, dentro de estratégias de retomada das interações e do diálogo, diálogo este que foi historicamente corrompido. As partes litigantes não têm consciência clara de que esse diálogo foi corrompido. A tomada de consciência, através de encontros entre segmentos da parte não encarcerada da sociedade e segmentos da parte encarcerada, seria o caminho mais saudável para a reconstrução das interações e do diálogo, na linha do enfrentamento do crime. Prof. ALVINO DE SÁ, (Professor Livre Docente da Faculdade de Direito da USP, membro titular do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, Autor dos livros Criminologia clínica e psicologia criminal, e Criminologia clínica e execução penal, ambos da Editora Revista dos Tribunais ), 2012 , Entrevista com a redação Pericias criminais tecnologia do bem.

DR TORON REALIDADE E INQUIETAÇÕES

TRADUÇÃO - TRANSLATION - TRADUZIONE- ПЕРЕВОД - TRADUCTION -ÜBERSETZUNG-תרגום- الترجمة

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By Ferramentas Blog

a entomologia na pericia criminal

¨O cadáver é do Estado e quem é o primeiro a chegar no lugar do crime é a mosca ¨ GOMES, Norberto da Silva, 2011,São Paulo,Brasil(Prof. Dr NORBERTO DA SILVA GOMES, Advogado Criminalista Parecerista, Prof. de Medicina Legal e Processo Penal , Entomologista Forense, Presidente da Comissão sobre Estudos de Perícias Forenses OAB/SP, Identificação Humana em Catástrofes )

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``...TEMPO EM QUE FOGE A VERDADE PERICIAL...´´
( Dr FRANCISCO JOÃO APARÍCIO LA REGINA , Perito criminal IC-SP , Palestrante I Congresso Estadual de Medicina Legal e Pericias Criminais da OAB SP , 2011, São Paulo) . Em 2013 completou 30 anos de Carreira em
ETERNA DEDICAÇÃO À CARREIRA PÚBLICA, TENDO SIDO DIRETOR DO NÚCLEO DE INFRA-ESTRUTURA DA SPTC, DIRETOR DO NÚCLEO DE IDENTIFICAÇÃO CRIMINAL E DIRETOR DO NÚCLEO DE CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO. PROFESSOR DA ACADEMIA DE POLÍCIA E, ATUALMENTE, ESTÁ COMO ASSISTENTE DA DIRETORIA DO CENTRO DE PERÍCIAS. SUA VIDA MARCANTE, NA ÁREA DA PERÍCIA, DEVEU-SE A CASOS INTERESSANTES E ENVOLVENTES NA ÁREA DE CRIMES CONTRA A PESSOA. 2013(Dr La Regina ).

¨...todo contato deixa marca ¨( E. Locard ) ...¨

Dr CELSO PERIOLI , lembrando a máxima por E. Locard , em menção a importância da perícia criminal e da preservação do local do crime , reforça que a interpretação e comparação dos resultados no devido tempo técnico intransponível necessário para cada tipo e método de análise. ( Na abertura do IV Simpósio de Criminalística e Criminologia IC/FMU Biomedicina em 20 e 27/08/11, Brasil, São Paulo. )

...palavras de Criminologia

¨O que é que o sujeito deve SABER para dizer que ele tem conhecimento do INJUSTO .......... , Se o sujeito tinha o poder real de não fazer do que fez , é reprovado , ............ , Se as coisas eram tão anormais a culpabilidade não se define............ NÃO PODEMOS PENSAR O DIREITO PENAL SEM A CRIMINOLOGIA ¨ ( Prof. JUAREZ CIRINO DOS SANTOS, Doutorado na Alemanha , Criminólogo , palavras proferidas no I curso de Criminologia da defensoria doEstado de São Paulo 2011).

...GENTE BRASILEIRA E A JUSTIÇA...

¨quem não experimenta as lágrimas das pessoas sofridas , pode até ser bom no Direito , mas ruim na Justiça....¨ ¨....dentro de processo aparentemente tem processo , mas dentro de processo tem gente....¨ ¨...batizei de Forum regional da cracolândia , do grande numero superamos até Vancouver , vou tentar tirar um , se salvar uma pessoa estarei salvando a humanidade inteira,... aquilo que minha consciência de cidadão , de desembargador , de pessoa , determinou...¨ ¨...ao menino de 6 anos alucinado pela droga cavando na pedra da calçada com as pontas dos dedos em carne viva , pensei ..., ele está cavando um buraco talvez , um buraco para quem não tem justiça ...pus minha mão no seu ombro , olhou-me .......então disse-lhe _ Eu não vou desistir de vocè!....¨ ( Des. ANTÔNIO CARLOS MALHEIROS , palavras proferidas no I Congresso Regional de Direitos Humanos da OAB SP , no auditório da CAASP em novembro/2011).- Da redação Pericias criminais tecnologia do bem .

PENSAR A NEUROCIENCIA E O DIREITO EM RESPOSTA AO CIDADÃO ,A SOCIEDADE E A DIGNIDADE DO APENADO

PENSAR A NEUROCIENCIA  E O DIREITO EM RESPOSTA AO CIDADÃO ,A SOCIEDADE E A DIGNIDADE DO APENADO
(...)Entendo que em futuro bem próximo , o isolamento permanente(perpétuo) ou a pena capital(de morte) um caldo amargo retratado na história da humanidade(Código de Hamurabi, Manu ,Lei das XXII Tábuas, religiosos entre outros encontrou legitimidade em Estados ditatoriais, falidos ou fracassados como instrumento eficaz na opressão dos povos , mas também em Estados higemonicos / todos assassinos legais ), pena esta , a de morte que se perpetua e cede em um lento banimento internacional (ainda aproximadamente 75 anos ), tem sua importancia como medida de penalização extrema aplicado também aos delinquentes ¨irrecuperáveis (sic)¨ comportamentais desviantes dissociais , nas psicopatias entre tantos outros fatores conhecidos pela medicina . A NEUROCIÊNCIA , digo A CIÊNCIA DO FUTURO, na luz do DIREITO possibilitará a Terapia cognitiva comportamental para ; o controle e quem sabe A CURA inibindo os efeitos da disfunção cerebral , enfim a Neurociencia incorporada na Moderna Criminologia Científica contribuirá em breve assim acredito na rápida resposta juridico - repressiva em respeito ao cidadão e a sociedade. Enaltecendo , protegendo os valores e finalidades da vida em sua jornada histórica existêncial . Longe da previsibilidade robótica o homem é falível , diagnosticável , tratável ,controlável , curável ,isto é a vida humana. A NÃO VIOLENCIA na solução dos conflitos em temas complexos na multidiciplinariedade de conhecimentos e na defesa da dignidade da pessoa humana escrevendo sua história cada vez mais distante das barbáries , da eugenia , da estigmatização.(...)(parte conclusiva da pesquisa cientifica - Direito Penal , Pena de Morte , autor André Marques Recacho , orientador Prof. Me. Justino Mattos Ramos Netto ,UNIP, 2010- 2011, da redação Pericias Criminais Tecnologia do bem).

CRACOLANDIA NAS CIDADES E A REAL FUNÇÃO DO ESTADO - MANIFESTO CENTRO ACADEMICO XI DE AGOSTO

NOTA DE REPÚDIO À POLÍTICA DE “DOR E SOFRIMENTO” NA CRACOLÂNDIA

O Centro Acadêmico XI de Agosto, entidade representativa dos estudantes da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco (USP), juntamente com diversas entidades da sociedade civil e professores de Direito, vêm a público manifestar repúdio ao Plano de Ação Integrada Centro Legal, iniciado em 03 de janeiro de 2012 na Cracolândia, região central de São Paulo.

Clique aqui e confira a íntegra do manifesto.

COMENTÁRIO
André Marques Recacho
- academico de Direito - UNIP -
Quero asseverar o que se vee na America do Sul,atuação que nao está dando resultados positivos humanitários na guerra contra a OFERTA ,aumentando na outra ponta o preço e consequentemente crescimento de pequenos delitos e degradação do entorno,o que já é a muito sabido pelos especialistas. internacionalmente a atuação Militar/Estatal objetiva o dominio de territorio como novo argumento do sec.XXI, a SECURITIZAÇÂO termo que utilizado regularmente pelo imperialismo em defesa a existencia americana. Voltando falando de Cracolandia ,vejo aqui um braço dessa política ,será mais uma atuaçaõ de dominio de territorio pelo Estado a serviço das Elites! Será o Direito Penal do Inimigo que se agiganta e fundamenta a base ideológica dessas atitudes dando esteio a legitimar abusos!, será que o Direito Penal mantendo-se surdo/mudo frente as tragédias humanas onde o diálogo com outras ciencias forenses e com a sociedade está longe de CRIAR A SOLUÇÃO, AO INVÉS SE FUNDA APENAS NA REPRESSÁO COMO É SABIDO.
http://www.ibccrim.org.br/site/noticias/conteudo.php?not_id=13940



O MUNDO , AS EXPERIÊNCIAS E O QUE FAZEMOS COM ELAS

VALTER BARROS MOURA lembra Victor Hugo com a frase Ser bom é fácil. O difícil é ser justo, mas nos ensina a pensar o mundo , nós mesmos e essa relação , quando nos diz "Para o mundo sou o intervalo entre como as pessoas me vêem, o resultado de minhas experiências e o que fiz com elas. Para mim, sou o que de fato sou" de sua autoria e acrescenta Antoine de Saint - Exupery , e lembre-se: Sê inteiro (a) posto que, “o essencial é invisível aos olhos" (Valter Barros Moura é Prof Ms de Medicina Legal, Psicanalista , Master - Practitioner em PNL)



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CIENCIA E PESQUISADORES SEM FRONTEIRAS

A FORÇA CIENTÍFICA , METODOLÓGICA E TÉCNICA DA UNIÃO DO BEM A SERVIÇO DA HUMANIDADE

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MAPA MUNDI DOS LOCAIS DE INTERESSE PERICIAL - VISITAS RECENTES

A PERÍCIA ESTÁ AQUI - VENHA CONOSCO

A PERÍCIA ESTÁ AQUI - VENHA CONOSCO

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

PESQUISADOR UNIP DESTAQUE

Pesquisas Financiadas pela Vice-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa 

http://www3.unip.br/pesquisa/pesquisa_financiada_discente_emandamento_ICSC.aspx

 Ciências Sociais e Comunicação

Título: Pena de morte
Discente: André Marques Recacho
Orientador: Prof. Justino de Mattos Ramos Netto
Curso: Direito

Campus: Paraíso 
Título: Os Tratados Internacionais de Direitos Humanos no ordenamento jurídico brasileiro
Discente: Ana Paula Coutinho Mendes de Oliveira
Orientadora: Profa. Dra. Carla Fernanda de Marco
Curso: Direito
Campus: São José do Rio Preto
Título: Erro médico: do diagnóstico ao tratamento jurídico
Discente: Ana Raquel Fortunato dos Reis Strake
Orientadora: Profa. Dra. Vera Lucia Mikevis Sobreira
Curso: Direito
Campus: Alphaville
Título: A influência da Tecnologia da Informação na gestão pública na cidade de São José do Rio Preto
Discente: Anderson Evandro Santimaria
Orientador: Prof. Fernando Martins Silva
Curso: Administração de Empresas
Campus: São José do Rio Preto
Título: Euclides e a construção da identidade rio-pardense
Discente: André Luís de Oliveira
Orientadora: Profa. Dra. Maria Olívia Garcia Ribeiro de Arruda
Curso: Letras
Campus: São José do Rio Pardo

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

PSIQUIATRIA

Estudantes e profissionais participam do Seminário “História da psiquiatria no Brasil republicano”

Pesquisadores, professores e alunos de pós-graduação que se dedicam à pesquisa  em história da psiquiatria no Brasil aproveitaram a sexta-feira (17/12) para assistir a  diversas apresentações e participar de debates,  em que especialistas fizeram um balanço dos estudos historiográficos sobre a doença mental no país.

Os trabalhos abordaram temas relacionados com os diagnósticos encontrados na primeira metade do século XX, bem como  as classificações das manifestações clínicas da doença mental vigentes no período e os tratamentos que visavam a cura.

O atendimento a doentes mentais teve início apenas em meados do século XIX — até então, os  “loucos agressivos” eram presos e os “calmos” andavam pelas ruas, sem qualquer tratamento.

Antes do encerramento do seminário, quem assistiu às palestras participou do lançamento de um número temático de História, Ciências, Saúde — Manguinhos, que inclui artigos de vários dos profissionais que falaram durante o dia.

Esta edição inclui na seção "Fontes" os textos completos de 15 artigos de psiquiatras como Juliano Moreira, Afrânio Peixoto, Henrique Roxo, Jefferson de Lemos, veiculados originalmente entre 1905 e 1930, no primeiro periódico brasileiro especializado na área de saúde mental, os Arquivos Brasileiros de Psiquiatria, Neurologia e Ciências Afins.

O encontro foi no Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ, na Urca, onde funcionou o primeiro hospício da capital. De estilo neoclássico, o prédio do Hospital Pedro II, que depois se chamou Hospício Nacional de Alienados, foi construído entre 1842 e 1852  pelos prestigiados  arquitetos José Jacinto Rebelo, Domingos José Monteiro e Joaquim Candido Guilhobel. Dom Pedro II contribuiu com parte da verba para a construção, que também contou com doações .


Preparado por uma comissão organizadora e o comitê científico, o seminário surgiu de forma articulada com os editores responsáveis pela revista, Jaime Benchimol e Roberta Cerqueira, junto com a editora convidada deste número, a pesquisadora Cristiana Facchinetti do departamento de Pesquisa da COC. Ela participa do Grupo do CNPq que investiga “o físico, o mental e o moral na história dos saberes médicos e psicológicos”. O encontro também contou o apoio da Faperj.

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Cristiana Facchinetti, Ana Venâncio e Jaime Benchimol, da Casa, e
Margarida de Souza Neves, da PUC-Rio.
Fotos: Ruth B. Martins

Esquizofrenia, paranóia, epilepsia e outras manifestações clínicas: novas análises


Ao longo de todo o dia, os participantes do Seminário puderam acompanhar as palestras e participar dos debates distribuídos por três mesas redondas, com a apresentação de oito especialistas de instituições do Rio de Janeiro, Espírito Santo, de São Paulo e Santa Catarina.

Professora da UERJ, Magali Gouveia Engel abriu o encontro com uma análise sucinta sobre o espaço destinado pela revista História, Ciências, Saúde — Manguinhos a temas relacionados com a história da psiquiatria. A pesquisadora destacou que isso ocorre desde o primeiro número, veiculado em julho de 1994, quando a revista publicou artigo do pesquisador da Ensp, Paulo Amarante, sobre a trajetória do psiquiatra italiano Franco Basaglia, que defendia a extinção dos manicômios. Engel chamou atenção para o fato de que, a partir de 1998, os trabalhos sobre o tema passaram a ser mais frequentes.

Cristiana Facchinetti fez a segunda apresentação, destacando que, a partir de 1970, surgiram os primeiros estudos sobre a história da psiquiatria no Brasil, apoiados em análises do filósofo francês Michel Foucault. “Nos últimos 30 anos”, disse, “a história da psiquiatria tomou rumos mais variados e as novas gerações ampliaram seus referenciais teóricos, objetos, enfoques e fontes”.

Alexander Jabert é doutor em ciências pela COC, com a tese De médicos e médiuns: medicina, espiritismo e loucura no Brasil na primeira metade do século XX, que ganhou o primeiro lugar na premiação nacional da Capes, em 2009, entre os concorrentes na área de história.

Sua pesquisa partiu da análise de prontuários médicos de um hospício no interior do Espírito Santo, dirigido por profissionais filiados à doutrina espírita kardecista. Ele falou do apelo popular que o espiritismo tinha na primeira metade do século XX: “a ausência do Estado era suprida por instituições religiosas. Até hoje há a crença de que um espírito provoca a alteração mental. Se estiver nervoso, vá levar um passe e tudo vai melhorar”, acreditam.

“Periculosidade: do desvio à doença mental” reuniu os pesquisadores Ana Maria Oda, da UFSCAR, Fernando Dumas, da Casa de Oswaldo Cruz e Sandra Caponi, da UFSC. Flávio Edler, da Casa, foi o mediador.

Oda apresentou a evolução histórica dos conceitos da paranóia e discutiu seu significado, a partir de artigo de Juliano Moreira e Afrânio Peixoto. Dumas falou sobre o alcoolismo e as representações sociais da doença na literatura brasileira do século XIX. Caponi falou sobre “a origem de uma psiquiatria ampliada”, analisando as mudanças ocorridas no conceito de degeneração no final dos 1800.

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Ana Venâncio e Jaime Benchimol trocam ideias durante apresentação.


Pesquisadora da COC, Ana Tereza Venâncio e a professora de história da PUC-Rio, Margarida de Souza Neves, falaram sobre “os males da modernidade na República”, no caso a esquizofrenia e a epilepsia, em mesa redonda que contou com a presença de Jaime Benchimol como mediador durante os debates.

http://www.coc.fiocruz.br/comunicacao/index.php?option=com_content&view=article&id=198

domingo, 5 de dezembro de 2010

Peritos da PF discutem aperfeiçoamento da Perícia Criminal- ALAGOAS


Intensificar a interação entre os profissionais da área criminalística de todo o país, debater os rumos e o aperfeiçoamento da perícia federal e conscientizar sobre a importância da prova material como ferramenta para promoção da Justiça. Esses são os principais objetivos do I Congresso Nacional dos Peritos Criminais Federais, evento que a Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF) realizará entre os dias 6 e 10 de dezembro, em Maceió/AL, com patrocínio da Petrobras. A expectativa é reunir mais de 200 peritos de todo o Brasil, além de delegados de polícia, procuradores, representantes de órgãos de controle, do Ministério Público e do Poder Judiciário. O evento promoverá debates sobre as várias maneiras de aperfeiçoar o trabalho da perícia criminal de forma conjunta com os demais atores envolvidos na persecução criminal e com a participação de um público qualificado. “Também visa conscientizar sobre a importância da prova material como ferramenta de auxílio à justiça na elucidação dos mais variados crimes”, destaca o vice-presidente da APCF, Hélio Buchmüller.
De acordo com Buchmüller, esta primeira edição do congresso é uma repaginação do Encontro Nacional dos Peritos Criminais Federais, promovido nos últimos seis anos pela APCF. “A expectativa é aumentar a quantidade de discussões feitas pela entidade, uma vez que, antes, a participação era restrita aos peritos e, agora, está aberta aos operadores do Direito e à sociedade civil”, observa. O novo formato, além de uma programação estruturada para peritos criminais federais, oferecerá ainda palestras de conteúdo técnico-científico para o público externo para, dessa maneira, fomentar a atividade pericial junto à sociedade.
A programação do I Congresso Nacional dos Peritos Criminais Federais inclui a realização de sete painéis que abordarão temas diversos, que vão desde a perícia em crimes ambientais e financeiros e em grandes eventos até a ciência no combate ao narcotráfico.
Confira a programação dos painéis temáticos:
06 de dezembro
20h – Abertura Oficial / Coquetel
07 de dezembro
9h às 10h30 – Painel 1 – Perícia em crimes ambientais
Palestrantes:
Petrônio Falcomer Júnior – Perito Criminal Federal
Luiz Guilherme Barros Cocentino – Perito Criminal Federal
Felipe Vasconcelos Correa – Delegado de Polícia Federal
Bruno Baiocchi – Procurador da República
10h30 às 12h – Painel 2 – Perícia em crimes financeiros
Palestrantes:
Agadeílton Menezes – Perito Criminal Federal
Francisco Jose Fernandes Braga Rolim – Perito Criminal Federal
Janderlyer Gomes da silva – Delegado da Polícia Federal
Paulo Roberto Olegário de Souza – Procurador da República/PE
8 de dezembro
9h às 10h30 – Painel 3 – Custos reais de obras públicas
Marcos Cavalcanti Lima – Perito Criminal Federal
Raimundo Azevedo Filho – Perito Criminal Federal
10h30 às 12h – Painel 4 – Perícia em moedas falsas
Carlos Andre Xavier Villela – Perito Criminal Federal
Ânderson Flores Busnello – Perito Criminal Federal
Alberto Rachelli – Banco Central
9 de dezembro
9h às 10h30 – Painel 5 – Perícias em grandes eventos: Copa 2014 e Rio 2016
Palestrantes:
Adauto Zago Pralon – Perito Criminal Federal
Aggeu Lemos Bezerra Neto – Perito Criminal Federal
10h30 às 12h – Painel 6 – Ciência no combate ao narcotráfico
Palestrantes:
Adriano Otavio Maldaner – Perito Criminal Federal
Marcos de Almeida Camargo – Perito Criminal Federal
10 de dezembro
15h às 16h45 – Painel 7 – As entidades de classe na sociedade
Palestrantes:
Hélio Buchmüller Lima – Perito Criminal Federal
Mauro Hauschild – Procurador Federal
17h – Cerimônia de encerramento
Serviço
EVENTO: I Congresso Nacional dos Peritos Criminais Federais
PERÍODO: de 6 a 10/12/2010
LOCAL: Radisson Hotel – Avenida Doutor Antônio Gouveia, 925 – Pajuçara, Maceió – AL
SITE: www.apcf.org.br

sábado, 4 de dezembro de 2010

ACONTECE EM MATO GROSSO DO SUL-Seminário integra peritos oficiais e ressalta dinâmica multisciplinar do trabalho

Edemir Rodrigues

 A dinâmica multidisciplinar do trabalho do perito criminal foi ressaltada nesta manhã (3) pelo secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, Wantuir Jacini, durante a abertura do XI Seminário Regional dos Peritos Oficiais de Mato Grosso do Sul. “É a dinâmica multidisciplinar das perícias que se somam e ajudam a solucionar crimes. Hoje caminhamos para a formação de uma ciência policial que vem da multiplicidade das ações periciais. Esta ciência vem sendo construída com certeza através do trabalho dos peritos”, afirmou o secretário lembrando ainda do Dia do Perito Criminal Oficial, comemorado no sábado (4).

Segundo o coordenador-geral de perícias, perito criminal Alberto Dias Terra, o encontro, realizado pela Associação dos Peritos Oficiais do Estado (APO-MS), é um momento importante não só para lembrar o dia do profissional, mas também para debater metodologias e promover a interação entre os profissionais de diversos setores. “É um momento de troca de informações, não só para os peritos. Aqui temos a participação da Polícia Federal, Ministério Público, Judiciário, Polícia Militar e Bombeiros. Isso é que chamamos de perícia dinâmica”, comenta o coordenador.



Todos os alunos que estão em formação na Academia de Polícia Civil também participam do seminário e pela primeira vez o encontro entra na grade oficial da academia.

Para o presidente da APO, perito criminal Sávio Ribas, o momento do encontro é importante para fomentar a integração entre estes profissionais e os outros setores. “Porque a perícia é um trabalho de equipe que envolve desde o delegado requisitante da perícia até os institutos que elaboram os laudos encaminhados para o uso da justiça”, afirma. “E o laudo pericial elaborado pela equipe é de extrema importância porque ele está acima de tudo, acima até da confissão ou não do acusado”, ressalta.

Sávio destacou ainda o empenho da administração estadual em investir em melhorias para o trabalho da perícia. Conforme o presidente da APO, os recursos aplicados para a categoria fizeram da perícia sul-mato-grossense uma das melhores do País. “Hoje, com todos estes investimentos, podemos dizer com tranquilidade que o Mato Grosso do Sul tem uma das melhores perícias do Brasil”.



Estudo de caso

O encontro que acontece no auditório da Ordem dos Advogados do Brasil, na Capital, se desenvolve com debates e palestras. Entre os temas discutidos pelos profissionais, os peitos apresentam o trabalho desenvolvido no caso do assassinato de uma arquiteta em Campo Grande. O caso ganhou repercussão através da imprensa e a ação de investigação dos peritos foi reconhecida pelo Conselho Superior de Polícia.

Através de laudos periciais foi descoberta a ação criminosa. Segundo o coordenador-geral de periciais, Alberto Terra, o caso passou por quatro institutos da CGP. Foram analisadas imagens de câmeras de segurança, dados de celulares, vestígios em objetos e no veículo e realizada a perícia de local de crime.

Alberto diz que a perícia necroscópica detectou que a vítima não morreu com o incêndio do veículo e já havia sido asfixiada antes, porém ainda estava viva quando o veículo foi incendiado, visto que foram verificados sinais de fumaça inalada para os pulmões. O ex-marido da vítima foi acusado de praticar o homicídio.

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OBRIGADO PELO SEU RESPEITO EM RECEBER OS EMAILS QUE LHE ENVIEI NESTE ANO DE 2010 - ENVIAREI A VOCE QUANTAS VEZES PUDER DOS FLAGRANTES DO EMBRUTECIMENTO - NÃO ME AMEDRONTO , NÃO ME CALAREI CEGAMENTE FRENTE A OPRESSÃO , A INJUSTIÇA , A VIOLÊNCIA , O ABUSO QUE SE LEGITIMA EM UM DISCURSO COMPETENTE TACANHO QUE DETURPA E ALIENA A SOCIEDADE A QUE TODOS VIEMOS CRESCEMOS E CRIAMOS NOSSA AMADA FAMILIA HUMANA , PELA FELICIDADE , PELA CONSOLIDAÇÃO MAIOR DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA. MUITO OBRIGADO .

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

AS PROVAS EM DÚVIDA

Especialistas divergem sobre falhas da Polícia no caso Villela

Juristas discordam sobre influência das diferentes versões e participação extra-oficial de delegacias nas investigações

Severino Motta, iG Brasília | 30/11/2010 19:53

As idas e vindas da Polícia Civil no caso do assassinato do ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), José Guilherme Villela, sua esposa, Maria Carvalho Mendes Villela e da empregada do casal, Francisca da Silva, em Brasília, estão dividindo a opinião de juristas. O caso, que sofreu diversas reviravoltas, ainda aguarda um desfecho e uma versão final, que pode ser definida até próxima semana.
Ao longo das investigações, três delegadas cuidaram do caso. Há três semanas foi Deborah Menezes que chegou a localizar e prender Leonardo Campos Alves, que confessou o crime, na cidade de Montalvânia (MG). A delegada, contudo, não era encarregada da investigação e agiu sem o conhecimento do Ministério Público. Quem estava a cargo formalmente de Mabel de Faria.
“A defesa vai se beneficiar disso. Fica evidente que a investigação foi errática, que ficou ao sabor do vento e não pode levar a um juízo seguro de condenação”, disse o advogado criminalista Alberto Zacharias Toron.
Apesar das idas e vindas, com direito à prisão de oito suspeitos que posteriormente foram liberados por falta de provas, e à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do Distrito Federal ter taxado de “gravíssimo” o desentendimento na polícia, o juiz federal aposentado e hoje advogado e professor da Universidade de Brasília, Pedro Paulo Castelo Branco, acredita que tudo pode ser resolvido no relatório final.
“Quando a Polícia apresentar o relatório será uma peça única, não haverá conflito entre as delegacias. É perfeitamente possível que uma delegada tenha um pedaço da investigação, e outra tenha um complemento”, disse.
O advogado ponderou, contudo, que as provas colhidas serão fundamentais para atestar uma eventual participação da filha do casal, Adriana, como mandante do crime. “Hoje o que há contra ela é um depoimento de quem confessou o crime. Os juízes precisam de mais do que isso, precisam, por exemplo, de depósitos bancários que provem que ela pagou pelo crime”, disse.
A guerra de versões sobre o caso pode ser esclarecida ainda nesta semana, caso a polícia promova a acareação entre os supostos envolvidos. Leonardo, que confessou o assassinato, teria dito que a filha do casal foi a mandante.
Seu depoimento sobre a execução, porém, conflita com a dos outros supostos participantes, que divergem sobre a dinâmica dos assassinatos. Há ainda divergências no que diz respeito às provas periciais encontradas no apartamento dos Villela, em área nobre de Brasília.
A delegada Martha Vargas, primeira a comandar o caso – e que utilizou os serviços de uma vidente para tentar elucidar o crime –disse que o apartamento teria sido limpo por profissionais. Peritos, contudo, disseram que não teriam sido observados sinais de limpeza na cena do crime.
O conflito entre as delegadas não pára por aí. Um informante teria dito à delegada Mabel de Faria, responsável pelo caso, que Deborah – a que efetuou a prisão de Leonardo – teria oferecido dinheiro para ele formalizasse a versão de como foi encontrado, supostamente através de informações vindas de um de seus filhos, preso em Brasília.
“Com todo o quadro, acredito que as provas ficam numa séria dúvida”, pontuou Toron.

domingo, 21 de novembro de 2010

Homenagem ao Dr Norberto da Silva Gomes

19/11/2010

17/11/2010 17:53
O presidente da Comissão de Perícias Forenses da OAB SP, Norberto da Silva Gomes, receberá no dia 30 de novembro, às 10 horas, no 4 Batalhão de Infantaria Leve, a Medalha do Cinquentenário das Forças Internacionais de Paz da ONU, pelo trabalho desenvolvido e dedicado à vida militar, comprometimento com a sociedade paulista e culto à paz mundial.
 A Comissão de Perícias Forenses foi empossada pelo  presidente da OAB SP, Luiz Flávio Borges D´Urso,  no dia 28 de outubro . No evento, o presidente   parabenizou os empossados, destacando que dada a competência e o compromisso já conhecidos daqueles que propuseram a criação desta nova Comissão, o projeto foi aceito pela direção da OAB SP.
  Para D´Urso, a importância do trabalho que será realizado se concretiza nas dificuldades que os operadores do direito enfrentam ao recorrentemente ter pela frente laudos e estudos técnicos, “todos aqueles que advogam e já tiveram uma ação de indenização, todos aqueles magistrados que já enfrentaram um laudo pericial, todos aqueles que tiveram uma ação criminal que dependia de um trabalho técnico feito por cientistas, certamente tiveram dificuldade em interpretar estes documentos”, completou D´Urso. “Essa comissão estabelecida pela OAB SP é pioneira no Brasil”, destacou Norberto da Silva Gomes, que considera o trabalho que será desenvolvido de suma importância para o dia a dia da advocacia paulista, especialmente na área criminal, “tendo em vista a complexidade dos crimes que estão sendo praticados atualmente, há a necessidade do desenvolvimento técnico-científico do advogado também”, explicou. A Comissão de Estudos sobre Perícias Forenses da OAB SP não é formada apenas por advogados “apaixonados pela ciência criminal”, mas também por médicos legistas, psiquiatras, entomologistas forenses e um desembargador.
Mesmo antes de empossados, os componentes da comissão já haviam iniciado suas atividades, o que resultou na organização de dois eventos que trarão conhecimento para advogados e outros interessados que venham a participar. Um deles é a palestra “Medicina Legal no Estado de São Paulo – Passado, Presente e Futuro”, de Roberto Souza Camargo (Professor Livre Docente do Departamento de Cirurgia da Faculdade de Medicina da USP; Diretor Geral do Instituto Médico Legal de São Paulo), no dia 17 de novembro – mais informações no site www.oabsp.org.br ; sessão Cultura e Eventos.
Homenagem
O presidente da Comissão de Estudos sobre Perícias Forenses, Norberto da Silva Gomes, dedicou a posse ao presidente da CAASP, Fábio Romeu Canton Filho, homenagem que Gomes prestou em reconhecimento às nobres atitudes de Canton Filho diante da necessidade de socorrer um colega advogado que passou por problemas de saúde durante o XXXIII Colégio de Presidentes de Subseções da OAB SP, em Atibaia. “Eu conheci o Canton, naquele exato momento, correndo de cima para baixo carregando um homem de mais de 140 quilos, acionando a UTI e nós salvamos o pai de uma criança”, relatou Gomes emocionado.
De forma singela, o presidente da CAASP, Fábio Romeu Canton Filho, aceitou e agradeceu pela homenagem prestada, mas enfatizou, de maneira bastante modesta, que a atitude tomada por ele diante do episódio citado “foi o que qualquer pessoa de bem faria”. Canton Filho ainda retribuiu à homenagem declarando-se “muito feliz de ver o doutor Norberto ser escolhido mais uma vez para comandar uma das mais importantes comissões da OAB SP”.
Canton Filho aproveitou a ocasião para também render homenagens ao presidente da OAB SP, Luiz Flávio Borges D´Urso, afirmando que “quem conhecer o mínimo da história da nossa entidade de classe, seguramente no futuro se lembrará da Ordem como OAB SP antes e a OAB SP depois de D´Urso”, ressaltando o caráter de mudança positiva ao longo dos dois mandatos do atual presidente.

http://legisbrasil.com.br/homenagem-e-posse-da-comissao-de-pericias-forenses/

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

AVANÇO TECNOLÓGICO

31/10/2010 - 12:41
Programa de desenvolvimento da Politec está quase concluído
Da assessoria

Solenidade de Formatura dos Alunos da Politec, no Curso de Formação dos peritos Oficial Criminal e do Curso de Técnicos em Necrópsia

Adequar a estrutura organizacional da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), transformando em Diretoria e ampliando novos setores especializados. Dotar de pessoal e equipamentos de tecnologia avançada necessários para setorização das perícias e criação de unidades periciais nas cidades de Tangará da Serra, Pontes e Larcerda, Alta Floresta, Água Boa e Primavera do Leste. Essas são as ações propostas na meta de nº 14 do Plano de Ações de Segurança (PAS), lançado pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) no ‘Programa de Desenvolvimento da Politec’.

A meta traçada no PAS 14 está quase concluída. Noventa novos servidores passarão a compor, a partir do ano que vem, o quadro da Perícia Oficial e Identificação Técnica, um reforço para perícia criminal no Estado de Mato Grosso. Ao todo são 68 Peritos Criminais e 22 Técnicos de Necropsia aprovados no último concurso realizado pelo Governo do Estado para Segurança Pública que formaram neste mês.

Novos equipamentos para a perícia criminal também deverão ser entregues ainda este ano a Politec, melhorando a qualidade no trabalho dos peritos, oferecendo maior agilidade nas perícias.

A entrega simbólica aconteceu no mês de setembro em Brasília. Os equipamentos de tecnologia avançada foram doados pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) e atende uma das ações do PAS 14 de modernização da Politec.

Um microcomparador balístico e um dispositivo de luz foresense multiespectral - utilizado principalmente em casos de homicídios - serão destinado à Diretoria Metropolitana de Criminalística. Também foram doados uma Câmara Frigorífica com capacidade para quatro corpos, um aparelho scanner radiográfico e um Cromatógrafo gasoso com espectrômetro de massa utilizado para separar e identificar substâncias. Esses serão destinados à Diretoria Metropolitana de Medicina Legal.

Nove maletas para local de crime, utilizadas para coletar evidências criminais, serão designadas à Gerencia de Perícia Externas. Para o interior do Estado serão doados 12 maletas para local de crime, uma Câmera frigorífica com capacidade para quatro corpos e outra com capacidade para dois corpos.

Edson Rodrigues/Secom-MT

Governo inaugura Laboratório de DNA Forense na Politec
Desde o dia 28 de abril deste ano, a Perícia Oficial e Identificação Técnica de Mato Grosso passou de Superintendência à Diretoria. A nova estrutura da Politec está prevista na Lei Complementar nº 391 de 27 de abril de 2010, sancionada pelo Governo do Estado e publicada no Diário Oficial.

A Lei dispõe sobre a institucionalização, organização, competência e estrutura da Politec, e atende uma das ações da meta 14 do Plano de Ações da Segurança (PAS).

Para a diretora da Politec, Patrícia Fachone, a modernização da instituição é de extrema importância e principalmente a nova estrutura organizacional, que gerou maior autonomia para a instituição. “Um dos grandes ganhos foi a criação de uma corregedoria própria que possui um papel importante em qualquer instituição”, observou a diretora.

Outros ganhos que seguem com esta autonomia “é a maior rapidez na resposta de processo, inclusive de condutas equivocadas que possam ocorrer”, disse Patrícia. “Temos também uma maior imparcialidade em que os orgãos de perícia assumem e adotam quando não se tem vínculos com nenhuma das partes do processo”, explicou.


Quanto a criação de unidades periciais nas cidades de Tangará da Serra, Pontes e Larcerda, Alta Floresta, Água Boa e Primavera do Leste a diretora explica que “o processo está em curso para ser concluído, aguardando a nomeação dos peritos aprovados no último concurso do Estado para as unidades entrar em funcionamento”, disse Patrícia.

A Politec é responsável por realizar os serviços de perícias de criminalística, de Medicina Legal e odontologia Legal no Estado, fundamentados no conhecimento técnico-cientifíco, além da identificação civil e criminal, visando atender a sociedade e a Justiça.
http://www.olhardireto.com.br/noticias/exibir.asp?edt=25&id=139320

domingo, 24 de outubro de 2010

ODONTOLOGIA ESCLARECE

Identificação rápida
Trahalho é voluntário Odontologista identificou vítima de assassinato montando a foto dela junto com a arcada dentária
ANA CRISTINA ANDRADE
Da Gazeta de Piracicaba
ana.andrade@gazetadepiracicaba.com.br

Regiane Sardinha Pedroso, 16, desaparecida de Piracicaba em 2 de outubro de 2008, e que teve o corpo encontrado em Laranjal Paulista (em avançado estado de decomposição), seria apenas mais uma vítima da violência a permanecer sem identificação em um Instituto Médico Legal.

Foi identificada recentemente, graças ao trabalho voluntário do odontologista Eduardo Daruge Júnior, da Faculdade de Odontologia de Piracicaba. Ele confrontou fotos de Regiane sorrindo, com o crânio encontrado em Laranjal Paulista e, pelo detalhe de um dente canino na arcada superior, lado esquerdo - que se sobrepunha em outro dente - o especialista conseguiu que a família tivesse uma resposta após dois anos de buscas pela adolescente.

"Não foi uma resposta positiva, mas pelo menos acabou com a angústia da família em esperar todos os dias por ela, na incerteza se iria ou não voltar", explicou Daruge Júnior. Casos como este, segundo o odontologista, são frequentes no Brasil, especialmente no Estado de São Paulo, que ainda não tem em seus IML's a figura do "perito odontolegista" - profissional que identifica falecidos por meio de registros dentais.

Apesar de existir a Lei 12.030, sancionada pelo presidente Lula em setembro do ano passado, e que inclui este tipo de profissional ao quadro de peritos criminais, o Estado de São Paulo ainda não cumpre a legislação. Por causa disso, Daruge Júnior e seu pai Eduardo Daruge, que também atua na área, batalham para criar em Piracicaba um Centro de Identificação de Desaparecidos, destinado a estudos semelhantes ao caso de Regiane.

Daruge Júnior foi nomeado pela Polícia Civil para realizar o trabalho, porém sem nenhum ônus do Estado. "Enquanto a lei não entra em vigor em nosso Estado, muitos corpos vão ficando sem identificação. Sabe-se que só em São Paulo, Capital, 1.200 corpos não são identificados todos os anos”, ressaltou o profissional.

INVESTIGAÇÃO. O delegado João Batista Vieira de Camargo, titular da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), disse que já ouviu vários conhecidos de Regiane e tenta agora identificar um carro branco em que ela entrou da última vez.

“Se alguém que conhece o caso viu Regiane no dia 2 de outubro de 2008, que nos ligue”, pediu. O telefone da DIG é (19) 3421-6169 begin_of_the_skype_highlighting              (19) 3421-6169      end_of_the_skype_highlighting e atende de segunda a sexta-feira, em horário comercial. O dentista Daruge Júnior tem outro caso de identificação a entregar para a DIG, porém aguarda o término do laudo.

sábado, 23 de outubro de 2010

INSETOS COMO PROVAS CRIMINAIS

 Projeto Temático conduzido na Unicamp faz levantamento de insetos cuja ação em corpos em decomposição pode ajudar a esclarecer as circunstâncias de mortes
21/10/2010 22:03
Eles costumam ser os primeiros a encontrar um cadáver. Dotados de órgãos ultrassensíveis a odores, certos insetos da ordem dos dípteros chegam ao local de uma morte em cerca de dez minutos. Essa rapidez faz com que essas criaturas sejam importante instrumento para se determinar a data da morte – ou intervalo pós-morte no jargão técnico – e ajudar a esclarecer crimes.
Os insetos podem indicar movimentação no corpo e a presença de substâncias químicas, além do local e até mesmo o modo e a causa da morte. Essas informações ainda podem associar suspeitos à cena do crime.
Por essas razões, a entomologia forense é uma especialidade importante para a criminalística e foi tema de um Projeto Temático apoiado pela FAPESP e coordenado pelo professor Arício Xavier Linhares no Instituto de Biologia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Uma das principais contribuições da pesquisa foi o levantamento das espécies de insetos de interesse forense presentes no Estado de São Paulo. “Esses dados são muito valiosos, pois uma discrepância entre a espécie encontrada em um cadáver e a fauna de insetos da região pode indicar que o corpo foi transportado de um lugar para outro”, disse Linhares à Agência FAPESP.
O censo faunístico foi feito em diferentes regiões do estado e envolveu vários mestrandos e doutorandos. Os dados levaram em conta as migrações dos insetos e diferentes ambientes: urbano, rural e silvestre.
“Tínhamos apenas uma ideia das espécies presente em São Paulo, mas não sabíamos com exatidão a sua distribuição pelos diferentes biomas e regiões do Estado”, explicou. O banco de dados obtido pode ser usado como parâmetro para investigações criminais.
O grupo também realizou estudos de sucessão biológica, que investigam cronologicamente as espécies de insetos que frequentam carcaças em cada estágio de decomposição.
Para capturar espécies necrófagas de interesse forense, os pesquisadores utilizaram armadilhas feitas com carcaças de peixe ou fígado de frango ou bovino. Somente na região de Botucatu foram coletados 12.363 insetos entre fevereiro de 2006 e fevereiro de 2007, que foram identificados e catalogados em 12 diferentes famílias.
As espécies mais importantes encontradas foram criadas em laboratório e os cientistas observaram o seu desenvolvimento em ambientes com diferentes temperaturas a fim de se obter um padrão a ser aplicado em investigações criminais.
Na segunda parte do projeto foram estudados os efeitos de diversos tipos de drogas no desenvolvimento desses insetos. Substâncias como barbitúricos, anfetaminas, cocaína, antidepressivos, esteroides e antidiazepínicos foram aplicados em indivíduos imaturos de diferentes espécies.
A presença de uma determinada droga em um cadáver pode alterar o desenvolvimento da larva, gerando uma leitura falsa do intervalo pós-morte, entre outros dados.
“Descobrimos que barbitúricos e benzodiazepínicos retardam o desenvolvimento das larvas, enquanto que cocaína e anfetaminas apresentam efeito contrário: aceleram o crescimento”, disse Linhares.
Com o padrão de desenvolvimento levantado para cada espécie de inseto é possível determinar a vida da larva encontrada em horas, por meio de medições de peso e comprimento. No entanto, se a vítima ingeriu barbitúricos antes da morte, a droga diminui o ritmo de crescimento da larva, apresentando uma leitura falsa do intervalo pós-morte.
“Nosso estudo permitiu estimar qual é o desvio que cada droga provoca no desenvolvimento de diferentes espécies e, com isso, pudemos aplicar os desvios ao padrão para obter o horário correto do óbito”, disse Linhares. O levantamento engloba uma tabela com o tempo que cada larva leva para se desenvolver em diferentes faixas de temperatura.
Perfil cuticular
A detecção das substâncias químicas nos insetos é feita por meio de técnicas como cromatografia gasosa ou espectrometria de massas. O grupo na Unicamp aplica essas técnicas em diversos casos nos quais é convidada pela polícia civil a auxiliar nas investigações.
Em um dos casos, o grupo averiguou uma morte com suspeita de overdose. Amostras de tecidos foram retiradas do corpo da vítima e larvas de insetos necrófagos foram alimentadas com esse material. A suspeita se confirmou quando a equipe identificou metabólitos para cocaína nas larvas empregadas.
Outro avanço importante obtido com o Projeto Temático foi o levantamento do perfil cuticular dos insetos. Presente em todas as fases da vida do inseto, a cutícula é formada por hidrocarbonetos cuja composição pode variar dentro de uma mesma espécie de acordo com a região geográfica que habita.
“Uma mosca capturada em Presidente Prudente poderá não ter o mesmo perfil cuticular de outro indivíduo da mesma espécie encontrado em Ubatuba”, exemplificou Linhares. Por esse motivo, o banco de perfis cuticulares levantado na pesquisa poderá ser usado para identificar a localização de uma morte dentro do Estado de São Paulo.
A cutícula dos insetos ainda fornece outra informação valiosa para a ciência forense: a identificação da espécie em indivíduos imaturos. Mas o professor da Unicamp ressalta que isso ainda é um grande desafio para a pesquisa.
Ao deparar com ovos ou larvas de insetos, o cientista muitas vezes não consegue dizer de qual espécie são aquelas amostras. Nesses casos, o perfil cuticular funcionará como uma impressão digital da espécie, com a vantagem que ovos e larvas também possuem o mesmo perfil.
Geralmente, os cientistas coletam exemplares imaturos encontrados nos corpos para cultivá-los em laboratório e identificar a mosca quando ela chegar à fase adulta. Mas algumas vezes os cadáveres são lavados e as larvas acabam morrendo. O perfil cuticular é uma alternativa para esses casos.
Outra técnica utilizada para identificação de espécies é a reação em cadeia de polimerase, método da biologia molecular que permite levantar sequências de base de DNA e compará-las aos padrões das espécies levantados.
Apesar de a equipe da Unicamp contar com diversos recursos para apoiar investigações forenses, Linhares lamenta não existir ainda uma cultura de colaboração mais intensa entre a universidade e os serviços policiais de investigação. “Só recentemente a polícia técnica começou a contratar por seus concursos especialistas com mestrado e doutorado em entomologia forense”, disse.
Leia mais em reportagem da revista Pesquisa FAPESP.
Fabio Reynol
Agência FAPESP

sábado, 16 de outubro de 2010

ORIENTAÇÃO POLICIAL

Roteiro de Decisões Policiais


(29/09/2010 - 11:12)
O “Roteiro de Decisões Policiais” é um manual prático, com mais de 300 páginas, destinado a operadores policiais, contendo três arquivos (Código Penal, Código de Processo Penal e Legislação Especial). Cada arquivo tem dezenas de comentários a tipos penais, medidas necessárias à atuação policial, orientações, jurisprudência, doutrina e sites de interesse. A iniciativa tem apoio da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe).

Este projeto foi coordenado pelo desembargador federal Vladimir Passos de Freitas, com a participação de sócios do Instituto Brasileiro de Administração do Sistema Judiciário (Ibrajus). O Ibrajus é uma organização não governamental (ONG) que reúne magistrados, professores, servidores e outros operadores do Direito interessados em contribuir para o aperfeiçoamento do Poder Judiciário.

O download é absolutamente gratuito e todos estão autorizados a divulgar e publicar o Roteiro onde entendam devido, inclusive sites, sem qualquer ônus. A adequação do Roteiro à realidade de cada Estado poderá ser feita através do simples acréscimo ou alteração das anotações, a critério dos destinatários.

domingo, 8 de agosto de 2010

OAB SÃO PAULO - Dr Norberto da Silva Gomes Presidente da COMISSÃO DE ESTUDOS SOBRE PERÍCIAS FORENSES

COMISSÃO DE ESTUDOS SOBRE PERÍCIAS FORENSES

Presidente
Dr Norberto da Silva Gomes
Rua Anchieta, 35 - 1º andar CEP - 01016-900
Fone: (11) 3244-2013 / 2014 / 2015
Fax: (11) 3244-2011

periciasforenses@oabsp.org.br




ACONTECEU NO MS




 
Peritos de MS ministram palestras em Seminário Nacional de Perícias de Crimes de Informática



5/08/2010 | ASCOM SEJUSP


Moises Silva
recurso
Campo Grande (MS) - Integrantes da Coordenadoria-Geral de Perícias (CGP) de Mato Grosso do Sul, órgão da Secretária de Estado de Justiça e Segurança Pública responsável pela realização das perícias oficiais e identificação do Estado, ministraram palestras durante o V Seminário Nacional de Pericias de Crimes de Informática 2010. O evento acontece de 4 a 6 de agosto em Palmas, no estado do Tocantins. 

A palestra da  perita criminal Beatriz Trindade, aconteceu hoje (5), a partir das 08h30, com o tema "Parâmetros e Sistematização de Dados”.  Já o perito criminal Alexsandro Procópio da Silva, se apresenta amanhã (6) às 14h, abordando a Execução Eficiente de Mandados de Busca em Equipamentos Eletro-Eletrônicos e Digitais”.

Os dois peritos fazem parte do Núcleo de Computação Forense, do Instituto de Criminalística de MS. Alexsandro e Beatriz integram a equipe de Peritos Criminais responsáveis pela elaboração de laudos periciais relacionados a Crimes Eletrônicos (Estelionato, Pedofilia, entre outros).

        O V Seminário Nacional de Pericias de Crimes de Informática é promovido pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), em parceria  com a Associação Brasileira de Criminalística e a Associação dos Peritos Criminais de Tocantins. As palestras serão apresentadas no auditório da Universidade Federal de Tocantins.  
    
        O encontro é aberto principalmente para peritos criminais, promotores de justiça, defensores públicos, advogados, gestores públicos da áreas de segurança publica,  policiais federais, civis e militares, e demais pessoas interessadas na área de pericia criminal. Mais informações através do site www.foneticaecomputacao.aspecto.org.br.
  André Farinha com informações da PC/MS  

terça-feira, 3 de agosto de 2010

NAO DESISTAS

Não desistas

Não desistas
É só o peso do mundo
Quando o teu coração pesa, Eu
Eu vou torná-lo mais leve por ti
Não desistas
Porque tu queres ser ouvido
Se o silêncio te impedir, Eu
Eu vou quebrá-lo por ti

Toda a gente quer ser compreendida
Pois bem, eu posso ouvir-te
Toda a gente quer ser amada
Não desistas
Porque tu és amado

É só a dor que tu escondes
Quando estás perdido por dentro,
Eu vou estar lá para te encontrar

Não desistas
Porque tu queres iluminar
Se a escuridão te cegar, Eu
Eu vou brilhar para te guiar

Toda a gente quer ser compreendida
Pois bem, eu posso ouvir-te
Toda a gente quer ser amada
Não desistas
Porque tu és amado

Tu és amado

Não desistas
É só o peso do mundo

Não desistas
Toda a gente precisa de ser amada

Tu és amado..

sexta-feira, 30 de julho de 2010

HOMICÍDIO SEM CADÁVER

Como citar este artigo: OLIVEIRA JUNIOR, Eudes Quintino de. Homicídio sem cadáver. Disponível em http://www.lfg.com.br - 27 de julho de 2010.


HOMICÍDIO SEM CADÁVER
É muito comum, quando da ocorrência de um crime com acentuada curiosidade popular, que muitas perguntas sejam feitas por leigos em ciências jurídicas e as respostas apresentadas irão proporcionar várias discussões a respeito, elegendo o tema como o centro dos debates. Esse contagiante interesse consegue desnudar as regras jurídicas, antes afetas somente aos profissionais da área, e vesti-las com uma roupagem mais conveniente ao julgamento do povo.
A interrogação que se coloca diante da tela de televisão e nas primeiras páginas de jornais e revistas com força suficiente para desafiar até mesmo a mais aguçada perspicácia policial é se o homicídio sem o encontro do cadáver impede o ajuizamento da ação penal e se pode ser considerado um crime perfeito, como no caso que envolve o goleiro Bruno e outras pessoas.
A legislação penal brasileira trabalha com o binômio autoria e materialidade para se dar início à persecução penal. Exige-se a prova da autoria, consistente na autoria mediata, intelectual, de execução, coautoria e participação e a consequente materialidade do delito, que vem a ser o representativo probatório do vestígio deixado pelo crime. Assim, elucidada a autoria, mas sem o comprovante da materialidade, de regra, seria impossível a propositura da ação penal.
Ocorre que, em infração que deixa vestígio, como é o caso do homicídio, faz-se o exame de corpo de delito chamado direto, no próprio cadáver, pelo perito. Mas, se ausentes os vestígios sensíveis do crime, a lei processual penal admite a realização do exame indireto, utilizando-se preferencialmente de testemunhas ou documentos. O juiz indagará as testemunhas a respeito do crime e de suas circunstâncias para se chegar à materialidade.
Proíbe, no entanto, o legislador que o exame de corpo de delito direto ou indireto seja suprido pela confissão do acusado. É a aplicação do princípio constitucional de não produzir prova contra si mesmo e a consequente obrigação do Estado em apresentar todas as provas necessárias para o processo, em razão da regra do ônus probatório.
Apesar de não imperar na nossa legislação penal uma hierarquia com relação às provas, a testemunhal sempre foi a preferida de nosso legislador. Trata-se de pessoa estranha à relação processual, que empresta sua colaboração ao fazer o relato de um fato e seu depoimento merece crédito pelo próprio comprometimento social. Enquanto a prova pericial tem o cunho oficial, a testemunhal recruta qualquer pessoa do povo.
Pois bem. Certas cautelas e cuidados investigativos devem ser observados criteriosamente quando não for encontrado o cadáver de um homicídio. O maior erro judiciário brasileiro ocorreu na cidade de Araquari (MG), durante o Estado Novo, em 1937. Os irmãos Sebastião Naves e Joaquim Rosa Naves foram presos, barbaramente torturados e acabaram confessando que mataram o primo Benedito Caetano, que desapareceu da cidade com uma razoável soma em dinheiro. O corpo teria sido jogado na cachoeira do Rio das Velhas. Os irmãos Naves foram condenados a 25 anos e 6 meses de reclusão. Quinze anos após, Benedito foi encontrado vivo na fazenda de seu pai. Joaquim já havia falecido e Sebastião mal teve tempo para ver triunfar sua ação indenizatória.
Leopoldo Heitor, conhecido como advogado do diabo, foi acusado de ter matado Danna de Teffé, em 1964, com quem supostamente mantinha um relacionamento amoroso. O cadáver da vítima não foi encontrado e o advogado absolvido em três julgamentos pelo Tribunal do Júri. O caso teve grande repercussão na imprensa, obrigando a polícia a vasculhar vários locais em busca da ossada e a justiça ficou de mãos atadas pois não tinha o corpo de delito.
Daci Antonio Porte, na cidade de Uberlândia, em 1988, foi condenado a 13 anos de prisão por ter matado sua companheira Denise Lafetá Saraiva, cujo cadáver também não foi encontrado. Apesar de ter sido impronunciado em razão da ausência do cadáver, o Tribunal de Justiça acatou o recurso ministerial e veio a pronunciá-lo. Os jurados entenderam que as provas documentais e testemunhais eram suficientes para demonstrar a materialidade.
Ocorre que, nos casos de homicídio sem o encontro do cadáver e sem testemunha, a prova pericial ocupa lugar de destaque. A tecnologia científica da prova brasileira, de padrão semelhante à desenvolvida pelos países mais avançados, invadiu o trabalho pericial e oferece laudos minuciosos, da mais alta credibilidade, com um embasamento científico suficiente para comprovar a contento a materialidade de um crime. O perito invade o universo microscópico com equipamentos eletrônicos de última geração e retorna com o relato seguro a respeito do fato perquirido. Basta ver o resultado do julgamento dos Nardoni, que possibilitou a condenação sem o suporte testemunhal.
Recentemente, no ano de 2003, em Brasília, com base única e exclusivamente no laudo pericial, o ex-policial José Pedro da Silva foi condenado pela morte da adolescente Michele de Oliveira Barbosa, com quem teve um relacionamento e resultou gravidez. O corpo jamais foi encontrado. A condenação foi possível graças ao exame de DNA do sangue da vítima e de fios de cabelo encontrados no carro do homicida. Foi o elo probatório suficiente para que os jurados se convencessem da culpa e autorizassem a aplicação judicial da pena de 13 anos de reclusão, que contemplou também o crime de ocultação de cadáver.

domingo, 25 de julho de 2010

PERICIA FORENSE DO CEARÁ

25/7/2010
Criada em 2009, a Pefoce se prepara para seu primeiro concurso, com 177ofertas que exigem nível superior

A assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Ceará (SSPDS/CE) confirmou que a Polícia Forense do Estado, vinculada à pasta, já se prepara para realizar o seu primeiro concurso.

De acordo com a assessoria, a comissão que ficará responsável pela supervisão do processo seletivo já está formada e a escolha da empresa organizadora deverá ocorrer em breve.

Cargos

A seleção disponibilizará 177 oportunidades para cargos técnicos que terão como requisito ensino superior completo.

Haverá vagas para as carreiras de auxiliar de perícia (88), perito criminal (54), médico legista (30) e perito legista (5).

Para auxiliar de perícia, que exige graduação em qualquer área, as 88 chances serão distribuídas entre as áreas de medicina legal (37), técnico de raio-x (12) e papiloscopia (39).

O cargo de perito criminal pedirá graduação em ciências contábeis, ciências da computação, análise de sistemas, física, química ou engenharia (civil, elétrica, mecânica, química e eletrônica).

A função de médico exigirá curso completo de medicina e a atividade de perito legista aceitará candidatos graduados em medicina, odontologia ou farmácia bioquímica.

Para perito legista e perito criminal, as remunerações iniciais serão de R$ 3.417,47. Para médico, o salário corresponderá a R$ 6.888 e, para auxiliar, equivalerá a R$ 1.723,82.

Devem cair na prova do concurso da polícia forense questões de conhecimentos gerais e específicos, como português, atualidades, informática, noções de direito processual penal e para certas áreas, física, química e biologia.

Sobre a profissão

Perito Criminal é o policial a serviço da Justiça, especializado em encontrar ou proporcionar a chamada prova técnica ou prova pericial, mediante a análise científica de vestígios produzidos e deixados na prática de delitos.

As atividades periciais são classificadas como de grande complexidade, em razão da responsabilidade e formação especializada revestidas no cargo.

A Perícia Forense do Ceará (Pefoce) foi criada em 2009 através da Lei Estadual N° 14.055/08. Através dela é esperado que o esclarecimento dos crimes contem com investigações técnicas mais apuradas.

Com a implantação, o Ceará passou a contar com um órgão técnico-científico independente, deixando de ser subordinado à Polícia Civil, tendo autonomia técnica, patrimonial e administrativo-financeira.

A Pefoce deixou de ser uma diretoria da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social e passou a ser um órgão vinculado. Assim, a SSPDS tem agora quatro órgãos vinculados: a Polícia Civil, a PM, o Corpo de Bombeiros e a Pefoce.

http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=820879

segunda-feira, 19 de julho de 2010

ACONTECE NO RIO GRANDE DO SUL

Instituto-Geral de Perícias completa treze anos

Neste sábado, 17 de julho, o Instituto-Geral de Perícias completa treze anos com a atual nomenclatura, estabelecida pela Emenda 19/97, em substituição à Coordenadoria-Geral de Perícias, prevista na Constituição Estadual de 1989, como terceiro órgão de segurança pública do Rio Grande do Sul, além da Brigada Militar e da Polícia Civil. As comemorações relativas à data vêm se desenvolvendo ao longo do ano e continuarão nos próximos meses.
Em 4 de junho, ocorreu a formatura de 125 candidatos do Concurso Público de 2008, no Auditório do Ministério Público, em Porto Alegre, dos quais 71 já foram nomeados. Em 26 de junho, realizou-se o Encontro dos Papiloscopistas da Região Metropolitana, no Auditório da Fundação para o Desenvolvimento de Recursos Humanos, em Porto Alegre. Em 03 de julho se realizou outra edição do evento como o Encontro dos Papiloscopistas do Interior do Estado, no Hotel Dall’Onder, em Bento Gonçalves.
Os próximos eventos comemorativos programados são o IV Seminário de Estudos, Pesquisas e Inovações do IGP e a Entrega das Medalhas Instituto-Geral de Perícias, Mérito Pericial e Serviço Pericial, que ocorrerão no Auditório do Memorial do Rio Grande do Sul, de 18 a 20 de agosto. No Seminário serão apresentadas palestras sobre os mais recentes avanços e inovações tecnológicas do órgão, além da participação especial dos peritos de São Paulo, que atuaram no Caso Isabela Nardoni.
A História do IGP
O Instituto é um dos órgãos vinculados à Secretaria da Segurança Pública, ao lado da Brigada Militar, Polícia Civil e Superintendência de Serviços Penitenciários. Ao IGP competem as perícias médico-legais e criminalísticas, os serviços de identificação e o desenvolvimento de estudos e pesquisas em sua área de atuação. São órgãos responsáveis pelas atividades-fins do IGP: Departamento Médico-Legal (DML), Departamento de Identificação (DI), Departamento de Criminalística (DC) e o Laboratório de Perícias.
O DML possui postos instalados em 36 municípios gaúchos, além de Porto Alegre. Nos Postos Médico-Legais são realizados exames periciais em vivos, nas áreas de traumatologia, sexologia e odontologia; e em mortos, remoções fúnebres, necropsias e necropsias pós-exumação.
Ao DI compete processar a identificação civil e criminal, inclusive “post mortem”, e elaborar e expedir as carteiras de identidade. Esse serviço está disponível em 412 cidades gaúchas, sendo 51 municípios on-line, com emissão digitalizada. A nova Carteira de Identidade Digital está sendo emitida no RS desde dezembro de 2006, inclusive, atualmente sendo possível agendar via internet data, horário e local de atendimento.
O DC está instalado em Porto Alegre, e desde 2004, em Passo Fundo, Caxias do Sul, Santa Maria e Pelotas. A partir da interiorização do IGP, os locais de crimes, que eram atendidos por peritos que se deslocavam de Porto Alegre, passaram a ser periciados pelos servidores lotados nestas cidades. Em 2009, a interiorização foi ampliada para Novo Hamburgo, Santana do Livramento e Santo Ângelo. E, neste ano, para Osório e Rio Grande.
O Laboratório de Perícias é responsável pela realização de exames em drogas apreendidas e exames toxicológicos em urina, sangue e vísceras, para determinar a presença de álcool, drogas, anfetaminas e venenos. O Laboratório de Genética Forense, inaugurado em 2007 já é referência nacional devido aos equipamentos de alta tecnologia e à qualificação de seus profissionais. É pioneiro na utilização de DNA Mitocondrial para identificação de casos forenses.
O IGP tem se consolidado e destacado pela eficiência de seus servidores. O trabalho realizado no RS já foi solicitado em outros Estados do Brasil e até em outros países. “O relato da história de treze anos do IGP revela uma trajetória de conquistas e realizações, que contribuem para que o Rio Grande do Sul seja mais uma vez destaque no cenário nacional, sendo citado como referência na área da perícia forense”, salienta o Diretor-Geral do IGP, Áureo Luiz Figueiredo Martins.
MISSÃO DO IGP
Realizar perícias na área criminal e serviços de identificação no âmbito da Segurança Pública, valendo-se do conhecimento científico para a produção da prova técnica e contribuindo para a concretização da justiça e o desenvolvimento social do Estado do Rio Grande do Sul.
VISÃO DE FUTURO
Ser reconhecido como modelo de órgão de Segurança Pública no país e referência na aplicação do conhecimento científico como fator de isenção na produção da prova, em razão da excelência do seu quadro técnico, da qualidade de suas condições de trabalho e da afirmação de sua autonomia.
WWW.IGP.RS.GOV.BR

domingo, 27 de junho de 2010

ACONTECE EM BRASILIA

26.06.2010

Perito e procurador buscam soluções em Brasília


O perito geral Maximiano Chaves, da Perícia Forense, voltou de Brasília, onde participou de encontro de perícia forense, quando foram discutidos todos os projetos na Secretaria de Segurança Nacional. Com relação ao Ceará, o prédio do ex-IML, na Avenida Leste Oeste, está sendo reformado e ficará pronto em setembro e abrigará a Medicina Legal, Perícia Criminal, laboratório e administração da Pefoce. Sobre a interiorização, ele disse que está em ritmo acelerado. Chaves informou mais que existem núcleos em Sobral, Canindé, Iguatu, Quixeramobim e Juazeiro "e já temos autorização para criar núcleos nas regiões dos Inhamuns (Tauá) e Jaguaribana ( Limoeiro do Norte).

O procurador geral do estado, José Leite Jucá, voltou do DF, depois de circular nos tribunais superiores, na sua primeira viagem como comandante da PGE. Jucá assumiu a Procuradoria no lugar de Fernando Oliveira, que está trabalhando para entrar na lista tríplice para o Tribunal de Justiça do CE.

Fonte: Vai-e_Vem - Diário do Nordeste

domingo, 13 de junho de 2010

NESTA SEMANA

Advogada desaparecida foi encontrada morta e jogada dentro de uma represa.



  O corpo encontrado na manhã desta sexta-feira (11) por equipes de buscas na represa de Nazaré Paulista, a 90 km de São Paulo, é da advogada Mércia Nakashima, de 28 anos, que desapareceu no dia 23 de maio em Guarulhos, na Grande São Paulo. A confirmação foi feita pela delegada Elisabete Sato, chefe da divisão de homicídios do DHPP, que está no local onde o corpo acabou localizado.
“O reconhecimento foi visual, é ela”, disse a delegada. Por volta das 11h50, o corpo foi retirado da água e colocado em um carro do Serviço Funerário de Guarulhos. Peritos do Instituto de Criminalística (IC) e do DHPP examinavam a região. O corpo será levado ao Instituto Médico-Legal (IML), mas, até as 12h, não estava definido se será o de Guarulhos ou o central de São Paulo.

O corpo foi encontrado com a ajuda de um pescador que viu o cadáver boiando na outra margem da   represa, perto de onde os bombeiros localizaram o carro de Mércia nesta quinta-feira (10). "Eu vi o corpo boiando e gritei para os bombeiros, que o resgataram", contou ao G1 o pescador Roberto Yamauchy, 47 anos, que ajuda nas buscas desde quinta-feira. O pescador levou os policiais civis até a margem oposta da represa, de onde ele avistou a advogada.

O pai da advogada, Macoto Nakashima, que acompanhava as buscas, afirmou ao G1 que a roupa - uma malha roxa, calça jeans e tênis branco - era a mesma usada pela advogada no dia que desapareceu em Guarulhos, na Grande São Paulo. "É a roupa que ela usava", disse o pai. "Não há mais nada a fazer. Agora é esperar por justiça", disse Macoto. Irmão de Mércia, Márcio Nakashima chegou ao local por volta das 10h. Ao ver o cadáver, ele reconheceu a irmã, apesar do estado de decomposição. O jovem se ajoelhou na grama e chorou.
Mércia estava desaparecida desde 23 de maio, quando foi vista pela última vez em Guarulhos. As buscas na represa começaram após uma denúncia feita à família. O carro da advogada foi levado para a capital paulista e passará por perícia na garagem do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Dentro do veículo foram encontrados o celular da advogada e uma jaqueta de couro, além de papéis de trabalho dela.

O ex-namorado da jovem, o advogado Mizael Bispo de Souza, é considerado suspeito do desaparecimento. Ele nega qualquer envolvimento no caso e diz que estava com uma mulher na noite em que Mércia sumiu. Segundo ele, o relacionamento antes do término era "ótimo". “Ela sempre foi tratada como uma rainha.”



Perícia
 

Após o corpo ser encontrado, peritos técnicos do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), da Polícia Civil de São Paulo, adiaram a perícia no Honda Fit prata da advogada, retirado da represa na quinta-feira (10). O trabalho deveria ter começado nesta manhã, mas os peritos foram mandados para Nazaré Paulista.  
Para polícia, mais de um criminoso pode ter assassinado advogada.


O diretor do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Marco Antônio Desgualdo, afirmou nesta sexta-feira (11) que a polícia trabalha com a possibilidade de que mais de um criminoso tenha participado da morte da advogada Mércia Nakashima, de 28 anos.

A hipótese de mais de um criminoso é sustentada pela distância entre o local onde a advogada desapareceu, em Guarulhos, e a represa. “Quem veio aqui conhecia a região”, disse Desgualdo. O local é ermo e está longe da cidade de Nazaré Paulista, sendo improvável que uma pessoa caminhasse tal distância.

 O perito do DHPP Renato Pattoli, responsável pela investigação no carro da advogada Mércia Nakashima, afirmou nesta sexta-feira (11) que, aparentemente, o veículo foi empurrado na represa. Os bombeiros localizaram o automóvel nesta quinta-feira (10) dentro da água.

O especialista teve acesso ao veículo e notou que, sob o carro, não havia riscos ou outros danos visíveis. “Sendo assim, não houve velocidade. Logo, ele [carro] não foi solto”, afirmou Pattoli, explicando que o automóvel não desceu em velocidade pelo barranco. Ele disse, no entanto, que uma pessoa sozinha conseguiria empurrar o carro até a represa.
O perito também afirmou que o corpo da advogada estava em avançado estado de decomposição e, em primeira análise, não tinha sinais de violência. “Certamente, está há vários dias na água”, disse. O perito contou que ainda não é possível saber se Mércia estava dentro do automóvel quando ele foi jogado na água.
http://psicologia-forense.blogspot.com/

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A SEGUIR QUESTÕES PRÃTICAS - CIENTÍFICAS - LEGAIS - CULTURAIS DAS PERICIAS CRIMINAIS

A SEGUIR  QUESTÕES PRÃTICAS - CIENTÍFICAS - LEGAIS - CULTURAIS DAS  PERICIAS CRIMINAIS
O questionamento serve em forma de enquete para reflexão das políticas , da qualidade e da forma que a sociedade lida com estas questões , visto que é inexistente e desnecessário o critério de capacitação para as respostas. Recomenda-se que tendo dúvidas , anote-as e dirija-se ao seu centro de estudos e pesquisa para esclarece-las .Aproveite e avalie seu nível de conhecimento.

A ZONA DE ALTA ENERGIA DO INSTRUMENTO VULNERANTE PODE CAUSAR

ESPECTRO EQUIMÓTICO É CONHECIDO COMO

UMA CICATRIZ PODE EM LAUDO REVELAR O GRAU DE LESÃO QUE A VITIMA SOFREU, E ISTO PODE ALTERAR A APLICAÇÃO DA DOSEMETRIA DA PENA

O PERITO DEVE ACOMPANHAR NO IML

O PROJETIL SE LIMPA NA PELE EM GIRO, ESTA AREA CHAMA-SE

SINAL DE BONNET É

SINAL DE BENASSI É

EM PRONTO SOCORROS E HOSPITAIS EM GERAL EXISTE A HABITUALIDADE QUE AOS POUCOS ESTÁ SENDO CORRIGIDA , DE SE JOGAR NO LIXO VESTES DA VITIMA OU AUTOR . ESTA CONDUTA ASSIM REALIZADA PODE FAVORECER...

TIRO A DISTANCIA PARA RABELO É A PARTIR DE 30 CM , MAS EM LABORATORIO PODENDO CHEGAR A 90 CM E DEPENDE DA ARMA.

TECNICAMENTE TIRO A DISTANCIA ASSIM É CHAMADO PORQUE NÃO TEM RESÍDUO ?

ARMAS COM MAIOR PODER DE FOGO , SIGNIFICA QUE TEM MAIS ENERGIA OU CAUSA MAIOR LESÃO

QUANDO O INSTRUMENTO FERE EM PROFUNDIDADE E PONTUAL (UM PONTO) CHAMA-SE

INSTRUMENTO QUE PROVOCA LESÃO SOB PRESSÃO , DEIXANDO MARCAS SUPERFICIAIS CONTUSAS PODE SER CHAMADO DE

INSTRUMENTO CORTANTE , PROVACA LESÃO

APAGAMENTO DA SUTURA CRANIANA MEDIO FRONTAL

DETERMINAÇÃO DA MEDIDA DOS OSSOS PARA ALTURA DO INDIVIDUO MASCULINO DE 1,70 M , DOS SEGUINTES OSSOS , FEMUR, TIBIA,FIBULA,UMERO, RADIO,ULNA,.

IDENTIFICAÇÃO DO SEXO FEMININO

IDENTIFICAÇÃO DO SEXO MASCULINO

NÃO SÃO OSSOS DO CRANIO

SÃO OSSOS SUPERIOR DO ESQUELETO HUMANO

QUAIS OS LOCAIS DE COLETA BALÍSTICA EM CADÁVER

RESIDUOGRAMA CONTÉM METÁLICOS E NÃO METÁLICOS

UM CADÁVER COM VÁRIOS TIROS . PERGUNTA-SE O MÉDICO LEGISTA PODE SABER QUAL DELES FOI O FATAL!

A COLA DO ESPARADRAPO JÁ FOI MELHOR - MAS MESMO ASSIM COM ESFORÇO E DEDICAÇÃO O PERITO CRIMINAL NO EXAME DE BALÍSTICA DE DE CAMPO FAZ O QUE COM O ESPARADRAPO

OLHAR PARA OS OLHOS DO CADÁVER , PROFESSORES INDICAM QUE TRADUZEM/DEMOSTRAM O QUE A PESSOA SENTIU NA OCASIÃO. PERGUNTA-SE ; PARA O PERITO CRIMINAL ESSE OLHAR TAMBÉM DEVE SER EVITADO PARA MELHOR DESEMPENHO PSÍQUICO E QUALIDADE DE VIDA.

EM BALÍSTICA O CARTUCHO INCHA NA OCASIÃO DA EXPLOSÃO

AS VEZES AS ARMAS NÃO ESTÃO DISPARANDO , MAS HOUVE HOMICÍDIO AVALIA-SE ASSIM.

UMA CRIANÇA TEM FORÇA PARA APERTAR UM GATILHO( ENTENDE-SE POR CRIANÇA ATÉ 12 ANOS)

O TRAUMA CEGO EM BALÍSTICA É PORQUE .

TRATANDO-SE QUE SE ESTÁ REALIZANDO EXAMES NO CADÁVER , QUEM FAZ O RETIRADA DE MATERIAL RESIDUOGRÁFICO NA BALÍSTICA

O PROJÉTIL É ELEMENTO ...

A TEMPERATURA DO MOTOR DE VEICULO ENVOLVIDO EM CRIME É IMPORTANTE.

A RIGIDEZ CADAVÉRICA EM EMPUNHAR A ARMA , DA-SE O NOME DE...

APELO- SABENDO QUE O CRIME SEXUAL É RECORRENTE DISSO DECORRE CERTAMENTE NOVAS VÍTIMAS A PARTIR DA PRIMEIRA IDENTIFICADA , PERGUNTA-SE DO POR QUE NÃO SE TOMAM MEDIDAS INVESTIGATIVAS E INIBIDORAS DOS NOVOS CRIMES LOCALIZADOS , É DEVIDO A QUE !

MITOCONDRIA PODE SER UTILIZADA PARA IDENTIFICAÇÃO HUMANA

EM CATASTROFES HUMANITARIAS OU GRANDES ACIDENTES ENVOLVENDO VARIAS NACIONALIDADES , COM VARIOS PERITOS DE VARIOS PAISES, OS MARCADORES DE DNA SÃO

OCORRE A IDENTIFICAÇÃO DE PESSOAS COM

DIFERENTEMENTE DA INGLATERRA -INICIO DO BANCO DE DADOS DO DNA , O BRASIL UTILIZA-SE ATUALMENTE O METODO

PARA 7 AGRESSORES SENDO 2 IRMÃOS , QUANTOS CROMOSSOMOS Y SERÃO ENCONTRADOS;

O LAUDO DO DNA PODE SER ACEITO SEM CALCULO DE ESTATISTICA; TEOREMA DE BAYES E PRINCIPIOS DE HARDY WENBERG,

O NOME DO TRECHO EM QUE DEVE SER ANALISADO O POLIMORFISMO G-C T-A ; CHAMA-SE

A PERÍCIA SEM CADÁVER É POSSÍVEL IDENTIFICAR SE HOUVE O QUE ?

A ERITROSINA REAGE E CONTRASTA O;

TRATANDO-SE DA ANALISE DE SANGUE-AS SUJIDADES DO LOCAL DÓ CRIME FAZ COM QUE O PERITO ;

É POSSÍVEL IDENTIFICAR COM O KIT FELACUT;

A LUZ ULTRAVIOLETA IDENTIFICA A FLORECENCIA

TIPO ABO FOI UTILIZADO PELA PRIMEIRO VEZ EM 1923 PELO DR FLAMINIO FÁVERO E ARNALDO AMADO FERREIRA EM QUAL PAÍS;

Os saquinhos que acomdicionam as amostras do local do crime devem ser estéreis;

Na pericia criminal a tipagem sanguinea ABO serve para ;

AS VIATURAS MILITARES DEVEM TER O MATERIAL DE PRESERVAÇÃO DE LOCAL , LUVAS , MÁSCARAS , PROTEÇÃO DAS BOTAS , AVENTAIS , FITAS , PARA ISOLAMENTO E PRESERVAÇÃO D LOCAL DO CRIME.

O CORTE DA INDUMENTARIA DA VITIMA , PREJUDICIAL PARA A PERICIA EM EXAMES COMPLEMENTARES!

A FACA PRODUZ FERIMENTO.

UMA BATIDA PRODUZ UMA COR CORPORAL. - SENDO A COR VERDE QUANTOS DIAS APROXIMADO SE REFERE A OCORRÊNCIA?

O CADAVER FALA COM QUAIS ITENS MENCIONADOS ABAIXO . PODE SER ASSINALADO VARIAS OPÇÕES.

TIROS NA PAREDE REVELAM QUE NÃO HOUVE SUICÍDIO?

DEVE EXISTIR SOLUÇÃO DE CONTINUIDADE ENTRE AS TRAMAS DE TECIDO DAS VESTES COM ......

A BUSCA DA VERDADE REAL DEPENDE DE PERÍCIA?

CRIME SEM CADÁVER É POSSÍVEL?

a execução da pena para o genero feminino deve ser mais leve ?

DSM - IV , O QUE É (...)

PARA O SUICÍDIO O DISPARO ENCOSTADO É SUFICIENTE?

O FIO DA BARBA CRESCE EM MEDIA 0,024MM POR HORA , ENTÃO SE FIZ A BARBA AS 6HS E FALECI AS 7HS , QUAL O TAMANHO DO FIO?

QUAIS DOS OBSTACULOS É MAIOR NA PERICIA CRIMINAL?

NO ENFORCAMENTO A EJACULAÇÃO E/OU DEFECAÇÃO OCORREM COM FREQUÊNCIA?

DNA DA VOZ EXISTE?

PEDOFILIA É CRIME OU DOENÇA

AS BATIDAS QUE EM VIDA O CORPO SOFRE ALTERAM DE COR APÓS A SUA MORTE ?

A PRATICA DO ESCULACHO È ....

O FIO DE BARBA CRESCE EM MEDIA 0,024mm / hora , SE UM CORPO BARBEADO AS 7HS E PERANTE ANÃLISE MORFOMETRICA VERIFICA-SE 0,048MM DE PELO - PERGUNTA-SE A QUE HORA APROXIMADA O CORPO FALECEU.

O LOCAL RELACIONADO SIGNIFICA.

A CONCLUSÃO PERICIAL DEVE CONTER.

EM TRAUMAS A CIRCUIT[ARIA CEREBRAL SE ATNGIDA (...)

HAVENDO SUICIDIO , A ARMA DEVE ESTAR NO LOCAL.

EM CIENCIA DA VITIMOLOGIA - A VÍTIMA UNICAMENTE CULPADA É QUANDO TRATA-SE DE LEGÍTIMA DEFESA COMO EXEMPLO NESTE CASO. AGORA NO CASO DE ESTELIONATO A VÍTIMA É (....)

PEDÓFILOS ( ... )

CADEIA DE CUSTÓDIA

A FALTA DE PRESERVAÇÃO DO LOCAL DO CRIME FAVORECE A IMPUNIDADE

VOCE RELACIONA COMO UM DOS PROBLEMAS DA IMPUNIDADE A FALTA DE LAUDOS PERICIAIS!

O CADÁVER É DO ESTADO E QUEM PODE ENTRAR NA CENA DO CRIME ANTES DA CHEGADA DA PERÍCIA QUANDO JÁ PRESERVADO POR UM SOLDADO

CODIS É...

A TROCA CONTINUA DE PERITOS ASSISTENTES EM UM MESMO CASO PODE DEMOSTRAR ( PODE MARCAR VARIAS RESPOSTAS POSSIVEIS)

PERITO OFICIAL E ASSISTENTE TÉCNICO DEVEM TER ...

SEGUNDO O MANUAL TECNICO OPERACIONAL DOS MÉDICOS LEGISTAS , O CADÁVER ...

CABE À PERÍCIA CRIMINAL

A VITIMIZAÇÃO PODE OCORRER POR DIVULGAÇÃO DA MÍDIA POR FATOS DEFAMATÓRIOS A NUMEROS INDETERMINADO DE PESSOAS , TRATA-SE DE VITIMIZAÇÃO (...)

SAP- SINDROME DE ALIENAÇÃTAL PARIENTAL - NO CASO EM QUE A CRIANÇA VE O GENITOR COMO PEDÓFILO É (... )

A CASTRAÇÃO QUIMICA É (...)

A ALIENAÇÃO PARIENTAL PODE APONTAR UM FALSO PEDÓFILO (...)

SEGUNDO ODON RAMOS MARANHÃO , OS CRIMINOSOS SÃO DO TIPO OCASIOAL - SINTOMÁTICO - CARACTEROLÓGICO , ENFIM QUAL DESTES PARECE PSICOPATA MAS NÃO É , ENFIM UM PSICO EVOLUTIVO .

PROPOSTA TERAPEUTICA - ACREDITA NO MELHOR TRATAMENTO

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