domingo, 23 de maio de 2010
quinta-feira, 20 de maio de 2010
Sistema que usa informações de DNA
Tecnologia de ponta no combate ao crime Sistema que usa informações de DNA para esclarecer crimes, adotado nos Estados Unidos pelo FBI, começa a funcionar a partir de hoje no Brasil. Depois de indexados, os dados seguem para um banco interligado em todo o país
Edson Luiz
Publicação: 20/05/2010 07:00 Atualização: 20/05/2010 08:59
http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia182/2010/05/20/brasil,i=193412/TECNOLOGIA+DE
Edson Luiz
Publicação: 20/05/2010 07:00 Atualização: 20/05/2010 08:59
Desde ontem, a Polícia Federal e institutos de criminalística de 15 estados brasileiros passaram a contar com um dos mais avançados mecanismos para elucidação de crimes violentos e sexuais. Com a ajuda do governo norte-americano, o Brasil implantou o Banco Nacional de Perfis Genéticos, que vai armazenar informações de DNA colhido nos locais dos delitos ou mesmo de criminosos, de um modo geral, para serem usados nas investigações. Para se ter uma ideia de como funciona o sistema, se ele já tivesse sido implementado, a elucidação da morte de seis rapazes em Luziânia, no Entorno de Brasília, poderia ser muito mais rápida, com a coleta de informações do matador, o pedreiro Ademar da Silva, que já havia cometido outros crimes na Bahia, onde vivia (leia quadro abaixo).
O sistema foi doado pelo FBI, a Polícia Federal americana, em maio do ano passado e começará a ser utilizado a partir de hoje. O banco de perfis já tem um foco específico. O Codis — sigla em inglês para Sistema de Combinação e Indexação de DNA — é um software que integrará informações dos estados com a PF em Brasília e, consequentemente, com a Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol). Hoje, 40 países do mundo estão integrados pelo sistema e, com isso, as autoridades brasileiras podem procurar informações genéticas de criminosos que estejam fora do território nacional. O banco funcionará por meio de um programa de armazenamento e gerenciamento que compara e compartilha perfis genéticos.
“Ele (o sistema) é voltado para crimes violentos mesmo”, ressalta o perito criminal da PF Guilherme Jacques, explicando que “o Codis também poderá ser usado em outros casos fora da área criminal”. Isso já aconteceu no ano passado, quando a Polícia Federal fez a estreia do equipamento — antes de inaugurá-lo — durante o reconhecimento das vítimas da queda do avião da Air France, no Oceano Atlântico. A PF conseguiu identificar diversas pessoas por meio de exames de DNA. “Nós já fizemos isso em um caso específico, mas agora poderemos fazer para todo o Brasil”, afirma o perito da PF.
Além disso, conforme explicou Jacques, será possível realizar os trabalhos periciais em outras áreas, além de homicídios e crimes sexuais. Duas delas: o desaparecimento de pessoas e o tráfico de drogas. Mas, como o país ainda não tem legislação específica, em um primeiro momento o mecanismo não poderá colher informações genéticas diretamente dos criminosos, apenas do local onde ocorreram os delitos.
O diretor-geral da Polícia Federal, Luiz Fernando Corrêa, afirmou que, desde 2007, a corporação trabalha no acordo com o FBI. “Na realidade, neste período, buscamos sempre atuar na melhoria da qualidade da prova”, afirmou o dirigente da PF, ressaltando que a instituição vai adotar todos os meios tecnológicos possíveis contra o crime. “Precisamos ter mais capacidade para resolver os delitos, como a instalação do Codis, que é voltado para os crimes mais violentos.”
Além do Instituto Nacional de Criminalística (INC), Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Minas Gerais, Espírito Santo, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Paraíba, Bahia, Ceará, Amazonas, Amapá e Pará terão o Banco Nacional de Perfis Genéticos. Os escolhidos foram selecionados a partir da estrutura oferecida e o corpo funcional técnico existente. Hoje, 18 peritos criminais — 16 dos estados e dois da Polícia Federal — começarão a ser treinados por instrutores do FBI que estão no INC.
Segundo a Polícia Federal, hoje o Brasil é um dos países em que a elucidação de crimes de homicídios é a mais baixa do mundo, principalmente por causa da falta de perícia. Usando informações de DNA de um criminoso — a coleta de dados genéticos é permitida em outras nações —, por exemplo, é possível resolver 90% dos casos de homicídios na Inglaterra nos últimos anos, enquanto nos Estados Unidos, mais de 112 mil investigações dessa natureza foram solucionadas com o sistema.
O sistema foi doado pelo FBI, a Polícia Federal americana, em maio do ano passado e começará a ser utilizado a partir de hoje. O banco de perfis já tem um foco específico. O Codis — sigla em inglês para Sistema de Combinação e Indexação de DNA — é um software que integrará informações dos estados com a PF em Brasília e, consequentemente, com a Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol). Hoje, 40 países do mundo estão integrados pelo sistema e, com isso, as autoridades brasileiras podem procurar informações genéticas de criminosos que estejam fora do território nacional. O banco funcionará por meio de um programa de armazenamento e gerenciamento que compara e compartilha perfis genéticos.
“Ele (o sistema) é voltado para crimes violentos mesmo”, ressalta o perito criminal da PF Guilherme Jacques, explicando que “o Codis também poderá ser usado em outros casos fora da área criminal”. Isso já aconteceu no ano passado, quando a Polícia Federal fez a estreia do equipamento — antes de inaugurá-lo — durante o reconhecimento das vítimas da queda do avião da Air France, no Oceano Atlântico. A PF conseguiu identificar diversas pessoas por meio de exames de DNA. “Nós já fizemos isso em um caso específico, mas agora poderemos fazer para todo o Brasil”, afirma o perito da PF.
Além disso, conforme explicou Jacques, será possível realizar os trabalhos periciais em outras áreas, além de homicídios e crimes sexuais. Duas delas: o desaparecimento de pessoas e o tráfico de drogas. Mas, como o país ainda não tem legislação específica, em um primeiro momento o mecanismo não poderá colher informações genéticas diretamente dos criminosos, apenas do local onde ocorreram os delitos.
O diretor-geral da Polícia Federal, Luiz Fernando Corrêa, afirmou que, desde 2007, a corporação trabalha no acordo com o FBI. “Na realidade, neste período, buscamos sempre atuar na melhoria da qualidade da prova”, afirmou o dirigente da PF, ressaltando que a instituição vai adotar todos os meios tecnológicos possíveis contra o crime. “Precisamos ter mais capacidade para resolver os delitos, como a instalação do Codis, que é voltado para os crimes mais violentos.”
Além do Instituto Nacional de Criminalística (INC), Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Minas Gerais, Espírito Santo, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Paraíba, Bahia, Ceará, Amazonas, Amapá e Pará terão o Banco Nacional de Perfis Genéticos. Os escolhidos foram selecionados a partir da estrutura oferecida e o corpo funcional técnico existente. Hoje, 18 peritos criminais — 16 dos estados e dois da Polícia Federal — começarão a ser treinados por instrutores do FBI que estão no INC.
Segundo a Polícia Federal, hoje o Brasil é um dos países em que a elucidação de crimes de homicídios é a mais baixa do mundo, principalmente por causa da falta de perícia. Usando informações de DNA de um criminoso — a coleta de dados genéticos é permitida em outras nações —, por exemplo, é possível resolver 90% dos casos de homicídios na Inglaterra nos últimos anos, enquanto nos Estados Unidos, mais de 112 mil investigações dessa natureza foram solucionadas com o sistema.
domingo, 16 de maio de 2010
terça-feira, 11 de maio de 2010
Documentoscopia e Perícia Contábil
10/05/2010 14:05 Anterior
Índice
Próxima
Começam amanhã os Seminários Nacionais
Da Reportagem
O XI Seminário Nacional de Documentoscopia e o III Seminário Nacional de Perícia Contábil começam amanhã (11), às 19h, no Hotel Fazenda Mato Grosso.
O evento, que será realizado pela primeira vez em Cuiabá, capacitará profissionais da perícia criminal, operadores do direito e estudantes de todo o país através das palestras sobre novas técnicas de verificação de autenticidade de documentos e papel moeda.
Entre os palestrantes estão os espanhóis Magdalena Ezcurra e Goyo Grávalos, especialistas em grafoscopia (análise de grafia). Ambos são membros da Sociedade Internacional de Peritos em Documentoscopia (SIPDO), sendo Ezcurra presidente. Além deles, peritos de seis estados do Brasil e o Distrito Federal irão ministrar palestras
http://www.diariodecuiaba.com.br/detalhe.php?cod=370090
Índice
Próxima
Começam amanhã os Seminários Nacionais
Da Reportagem
O XI Seminário Nacional de Documentoscopia e o III Seminário Nacional de Perícia Contábil começam amanhã (11), às 19h, no Hotel Fazenda Mato Grosso.
O evento, que será realizado pela primeira vez em Cuiabá, capacitará profissionais da perícia criminal, operadores do direito e estudantes de todo o país através das palestras sobre novas técnicas de verificação de autenticidade de documentos e papel moeda.
Entre os palestrantes estão os espanhóis Magdalena Ezcurra e Goyo Grávalos, especialistas em grafoscopia (análise de grafia). Ambos são membros da Sociedade Internacional de Peritos em Documentoscopia (SIPDO), sendo Ezcurra presidente. Além deles, peritos de seis estados do Brasil e o Distrito Federal irão ministrar palestras
http://www.diariodecuiaba.com.br/detalhe.php?cod=370090
domingo, 9 de maio de 2010
quarta-feira, 5 de maio de 2010
acontece no Pará
Peritos criminais fazem paralisação de 24 horas
Eles reivindicam a implantação de projeto e melhores condições de trabalho
De acordo com Randolfo Coelho, presidente da Associação dos Peritos do Pará, a categoria reivindica a implantação do projeto de reestruturação financeira além de melhorias nas condições de trabalho. "O projeto está tramitando na Sead (Secretaria de Estado de Administração) e tem que partir para Alepa (Assembleia Lesgislativa do Pará) até junho. Mas o Governo tem travado o projeto na secretaria", afirma Randolfo.
Os peritos também reclamam das péssimas condições de trabalho. "Faltam materiais para fazer exames, material de proteção pessoal e faltam veículos para nosso deslocamento", comenta Randolfo.
Hoje, alguns serviços como exames em veículos e levantamento de local de crime foram paralisados. Apenas o serviço de remoção de cadáveres funcionou normalmente.
A assessoria de imprensa do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves informou que as reivindicações dos peritos foram encaminhadas para a Sead.
http://www.diariodopara.com.br/N-88579-PERITOS+CRIMINAIS+FAZEM+PARALISACAO+DE+24+HORAS.html
domingo, 2 de maio de 2010
sábado, 1 de maio de 2010
Polícia Federal adquire veículos especiais para perícia criminal
Polícia Federal adquire veículos especiais para perícia criminal
Escrito em 01. mai, 2010
A Polícia Federal se equipou com 36 caminhonetes Mitsubishi L200 customizadas para a atividade pericial em todo o País.Com o novo aparato, a PF brasileira traz para o dia a dia um pouco mais da ficção, vista por exemplo, no seriado americano de grande sucesso Crime Scene Investigation (CSI).
O equipamento agilizará o processo e contribuirá para a proteção das provas colhidas no local da ocorrência. O veículo foi apresentado aos peritos gaúchos nesta sexta-feira (30/04).
“O que ocorre no seriado é verdade. O que não é verdade é a rapidez com que tudo é feito. Aí entra a ficção. Esses nossos equipamentos são os tops”, afirmou o perito criminal federal Bernardo Chiodelli, explicando que apesar de o novo aparato ainda não ser suficiente para deixar as perícias brasileiras na mesma velocidade do que é mostrado no seriado CSI, agilizará muitas etapas do processo e dará mais subsídios à investigação.
Para facilitar perícias à noite, a caminhonete tem conversor/alimentador de energia de 110 volts, que funciona com o motor ligado e três tomadas 12 volts. Com isso, será possível ligar até três refletores de iluminação. Antes, refletores pequenos eram ligados nos isqueiros dos veículos. Um guincho frontal também estará à disposição dos peritos. Ele funciona com controle remoto e manualmente.
Uma entrada de ar, tipo snorkel, na lateral da caminhonete, possibilita que o veículo trafegue por áreas alagadas com cerca de um metro de profundidade.
Dentre as novidades do modelo adquirido pela Polícia Federal, está a plataforma retrátil de acionamento elétrico na traseira da caminhonete, que leva o compartimento para fora do veículo, evitando que o perito forceje durante o trabalho.
A empresa Carbe, a mesma que fez os veículos anti-bomba para os Jogos Pan-Americanos de 2007, utilizou alumínio extrudado aparafusado de tecnologia alemã para desenvolver o projeto em conjunto com peritos da PF.
A estrutura tem capacidade para 60 kg na parte superior e de 250 kg na parte inferior. Se os peritos precisarem ficar apenas com um nível, a estrutura pode ser adaptada.
Nesse espaço, tem lugar ainda para a estação total, um equipamento que mede ângulos e distâncias e armazena os dados. Com essas informações captadas, o perito poderá fazer um croqui do local do crime com as respectivas distâncias. Uma aplicação prática poderá ser em um assalto a banco com tiroteio e feridos. “Com essas informações, dá para determinar a trajetória do disparo”, afirmou Chiodelli.
A caminhonete tem equipamentos e produtos para a coleta de vestígios biológicos para serem utilizados em exames de DNA, uma sonda paramétrica para a verificação dos níveis de poluição e contaminação da água, medição topográfica e material de fotografia e filmagem para registro dos locais de crime.
“Agora vamos poder transportar todo o equipamento relacionado ao local do crime – tudo o que o perito vai precisar no trabalho de campo. Antes tínhamos de fazer uma avaliação estimativa do que poderíamos ter de usar e fazer a escolha do que levar”, disse o perito criminal federal Carlos André Xavier Villela, chefe do Setor Técnico Científico da Polícia Federal.
De acordo com o superintendente da PF do Rio Grande do Sul, Ildo Gasparetto, a nova estrutura propiciará aos peritos recolherem “provas robustas para embasar condenações com 100% de credibilidade”.
O valor do veículo e dos equipamentos está estimado em R$ 380 mil, sendo R$ 100 mil da caminhonete, R$ 32 mil das adaptações e R$ 250 mil dos equipamentos. Esse valor pode ser maior em algumas viaturas, já que cerca de 10 dos 36 veículos receberam um GPS de qualidade superior. Ao invés de precisão centimétrica, a precisão é milimétrica.
http://www.monolitospost.com/?p=7274
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