O QUE VOCE ACHA DESTE SITE

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Pensamentos sobre o IC - Instituto de Criminalística de São Paulo...

...a beleza do trabalho é a divisão de análises em equipes diferentes no IC e depois faz-se a juntada ...
...um perito precisa de tempo , tempo para pesquisa, tempo para trabalhar na análise...
...a perícia pode ultrapassar com os dados da rua um olhar diferente com os materiais que chegam...
...overdose nos remete a cocaina ,mas não é a verdade , mas sim qualquer elemento que traz acima do padrão...(profa. Célia Maria Castro Corrigliano , perita criminal classe especial especialidade toxicologia no IC de SP , fala proferida na palestra de toxicologia forense -diagnóstico de morte por overdose em agosto de 2013 na OABSP comissão de estudos de pericias criminais .

Foto da capa

CRIAÇÃO DA EUROPOL16-02-13

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Cartaz59

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APC - Associa��o Portuguesa de Criminologia

Realização: logo apm - federada da amb para HOT SITE.jpg

Cracolandia vista pela saude

¨Heroísmo de mudar algo para lugar nenhum , as pessoas chaves devem ser socializadas...¨ ¨o crack não precisa ser questão central... ¨ ¨...perguntaram o que consumia antes _maconha! e antes! _alcool ! , e antes ! se continuar chega no leite materno ¨ ¨remoção um histórico de vida quebrado a todo momento cade os antropologos e sanitaristas ...¨ ¨...criam uma tenda de milagres _vou ficar aqui para ver se o governo me dá uma casa ...¨ ¨...as penas da droga não podem ser maiores que os danos do uso (Jimmy Carter)... ¨ ¨...o mais prejudicial da maconha é o estupro na prisão ...¨ ¨a sociedade tem historico medicamentoso , muitas farmacias poucos postos de saude ..., isso acarreta hábitos e comportamentos de automedicação ...¨ ¨...não temos comida , quero que ele volta ao crack por agora ele fica direto na geladeira ...¨ ¨...funcionários são proibidos de serem entrevistados ...¨ ¨ ...o erro é que as campanhas são baseadas no amedrontamento...¨( seminario Cracolandia realizado em SP-São Paulo na Faculdade de Saude publica-SP nos dias 26/27/28 de maio de 2012 . w.w.w.fsp.usp.br- presença da reportagem do site pericias criminais tecnologia do bem ).

PENSAMENTOS DE PSIQUIATRIA FORENSE E A SOCIEDADE

¨...Nunca será possível prever todos os atos violentos que uma minoria de pessoas com disturbio mental possa infringir contra os outros e contra a si mesmo...¨ , ¨...previsões psiquiatra de periculosidade de CURTO PRAZO parecem ser relativamente precisas ¨ ¨...pessoa próxima , não a estranha , é a vítima mais provável de violencia de paciente pasiquiátrico...¨ , ¨histórico de violência , abuso de substancia e não adesão a terapia estão associados ao risco maior de violência descompensado ...¨ ¨ Escala HARE mais de 30 pontos define pasicopata reabilitação dificil ¨¨ psicopata é seu modo de ser ¨ )- Dr Luiz Carlos Aiex Alves - Presidente do Comite Multidisciplinar de Psiquiatria Forense da Associação Paulista de medicina - Seminário Aspectos atuais da psiquiatria forense - 2012 realizado na Associação Paulista de Medicina presença da reportagem do site Pericias Criminais tecnologia do bem).
¨... ninguem fala das guerras , crises economicas e humanitarias , que geram a dependencia das drogas... ¨( Dr José Eduardo Milori Cosentino - Psiquiatra forense Dpto de saúde do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo- Seminário aspectos atuais da psiquiatria forense realizado na Associação Paulista de Medicina , 2012. , presença da repostagem da redação do site Pericias Criminais tecnologia do bem).

PSICOLOGIA - FENOMENOS DA EXCLUSAO SOCIAL EM PORTUGAL

Lawrence Sherman - Criminologia - ouso de armas e justiça restaurativa

Justiça Terapeutica

1 FALA- Novo modelo de enfrentamento a criminalidade alcool e drogas e reinserção social e pela paz da sociedade , Drogas o mal do seculo um mal social, foram varias formas e tentativas de tratamento do dependente . O tema Justiça Terapeutica vem dos E.U.A. vivemos uma guerra contra traficantes e essa guerra é o tratamento e a ESMP é o lugar desse debate , por Dr Mario Luiz Sarrubbo diretor ESMP . 2 FALA - Crack maior drama mencionado pelos prefeitos quando pergunto ;(secretaria) Qual o maior problema ! (prefeito- resposta _É o Crack secretaria!, porque os outros problemas sabemos enfrentar o crack não !).....o Forum de Santana tem efeito positivo na Justiça Terapeutica. É uma realidade que está posta , temos que ter a condição humilde de sempre aprender. O governo vem procurando fazer o melhor!....por Dra Eloisa de Souza Arruda - Secretária da Justiça do Estado de São Paulo. 3 FALA - Consul Americano , nos EUA a experiencia é que é a melhor maneira para a comunidade e para aqueles que estão arraigado na cultura da droga . 4 FALA - Aplicar a ciencia para fazer justiça , justiça terapeutica é uma afirmaçao que sai da subjetividade pessoal e atinge a familia e a sociedade - por Dr Marcos Elias Rosa,procurador Geral da Justiça. 5 FALA - Proliferação da rede de comercio de drogas principal fenomeno Brasil nos ultimos 15 anos, associam drogas com pobreza , mas onde se consome mais drogas é aonde se tem dinheiro , doença complexa que muda o cerebro muda a estrutura de como funciona o cerebro o cortex pre frontal, o nucleus accumbens , VTA e a quantidade de oxigenio , mas IMPORTANTE O CEREBRO PODE SER REPARADO - Palestras não funcionam , a abstinencia é que funciona -por Dr Ronaldo Laranjeira , psiquiatra. (Abertura do seminário Justiça Terapéutica . É possível faze-la ,promovida em 17 de maio de 2012 no Ministério Publico do Estado de São Paulo MPSP . 2012.( Da redação Pericias Criminais Tecnologia do Bem, presente no evento).

DOCUMENTARIO - FILME DROGAS QUEBRANDO O TABU

TOMADA DE CONSCIENCIA

O crime, em si, não é consequência de desajustes pessoais, mas, sim, expressão de litígios históricos que se processam no tecido social. Como decorrência, o enfrentamento da criminalidade não deve se dar ao nível individual do autor do crime, mas ao nível dos próprios litígios entre os atores, dentro de estratégias de retomada das interações e do diálogo, diálogo este que foi historicamente corrompido. As partes litigantes não têm consciência clara de que esse diálogo foi corrompido. A tomada de consciência, através de encontros entre segmentos da parte não encarcerada da sociedade e segmentos da parte encarcerada, seria o caminho mais saudável para a reconstrução das interações e do diálogo, na linha do enfrentamento do crime. Prof. ALVINO DE SÁ, (Professor Livre Docente da Faculdade de Direito da USP, membro titular do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, Autor dos livros Criminologia clínica e psicologia criminal, e Criminologia clínica e execução penal, ambos da Editora Revista dos Tribunais ), 2012 , Entrevista com a redação Pericias criminais tecnologia do bem.

DR TORON REALIDADE E INQUIETAÇÕES

TRADUÇÃO - TRANSLATION - TRADUZIONE- ПЕРЕВОД - TRADUCTION -ÜBERSETZUNG-תרגום- الترجمة

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By Ferramentas Blog

a entomologia na pericia criminal

¨O cadáver é do Estado e quem é o primeiro a chegar no lugar do crime é a mosca ¨ GOMES, Norberto da Silva, 2011,São Paulo,Brasil(Prof. Dr NORBERTO DA SILVA GOMES, Advogado Criminalista Parecerista, Prof. de Medicina Legal e Processo Penal , Entomologista Forense, Presidente da Comissão sobre Estudos de Perícias Forenses OAB/SP, Identificação Humana em Catástrofes )

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``...TEMPO EM QUE FOGE A VERDADE PERICIAL...´´
( Dr FRANCISCO JOÃO APARÍCIO LA REGINA , Perito criminal IC-SP , Palestrante I Congresso Estadual de Medicina Legal e Pericias Criminais da OAB SP , 2011, São Paulo) . Em 2013 completou 30 anos de Carreira em
ETERNA DEDICAÇÃO À CARREIRA PÚBLICA, TENDO SIDO DIRETOR DO NÚCLEO DE INFRA-ESTRUTURA DA SPTC, DIRETOR DO NÚCLEO DE IDENTIFICAÇÃO CRIMINAL E DIRETOR DO NÚCLEO DE CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO. PROFESSOR DA ACADEMIA DE POLÍCIA E, ATUALMENTE, ESTÁ COMO ASSISTENTE DA DIRETORIA DO CENTRO DE PERÍCIAS. SUA VIDA MARCANTE, NA ÁREA DA PERÍCIA, DEVEU-SE A CASOS INTERESSANTES E ENVOLVENTES NA ÁREA DE CRIMES CONTRA A PESSOA. 2013(Dr La Regina ).

¨...todo contato deixa marca ¨( E. Locard ) ...¨

Dr CELSO PERIOLI , lembrando a máxima por E. Locard , em menção a importância da perícia criminal e da preservação do local do crime , reforça que a interpretação e comparação dos resultados no devido tempo técnico intransponível necessário para cada tipo e método de análise. ( Na abertura do IV Simpósio de Criminalística e Criminologia IC/FMU Biomedicina em 20 e 27/08/11, Brasil, São Paulo. )

...palavras de Criminologia

¨O que é que o sujeito deve SABER para dizer que ele tem conhecimento do INJUSTO .......... , Se o sujeito tinha o poder real de não fazer do que fez , é reprovado , ............ , Se as coisas eram tão anormais a culpabilidade não se define............ NÃO PODEMOS PENSAR O DIREITO PENAL SEM A CRIMINOLOGIA ¨ ( Prof. JUAREZ CIRINO DOS SANTOS, Doutorado na Alemanha , Criminólogo , palavras proferidas no I curso de Criminologia da defensoria doEstado de São Paulo 2011).

...GENTE BRASILEIRA E A JUSTIÇA...

¨quem não experimenta as lágrimas das pessoas sofridas , pode até ser bom no Direito , mas ruim na Justiça....¨ ¨....dentro de processo aparentemente tem processo , mas dentro de processo tem gente....¨ ¨...batizei de Forum regional da cracolândia , do grande numero superamos até Vancouver , vou tentar tirar um , se salvar uma pessoa estarei salvando a humanidade inteira,... aquilo que minha consciência de cidadão , de desembargador , de pessoa , determinou...¨ ¨...ao menino de 6 anos alucinado pela droga cavando na pedra da calçada com as pontas dos dedos em carne viva , pensei ..., ele está cavando um buraco talvez , um buraco para quem não tem justiça ...pus minha mão no seu ombro , olhou-me .......então disse-lhe _ Eu não vou desistir de vocè!....¨ ( Des. ANTÔNIO CARLOS MALHEIROS , palavras proferidas no I Congresso Regional de Direitos Humanos da OAB SP , no auditório da CAASP em novembro/2011).- Da redação Pericias criminais tecnologia do bem .

PENSAR A NEUROCIENCIA E O DIREITO EM RESPOSTA AO CIDADÃO ,A SOCIEDADE E A DIGNIDADE DO APENADO

PENSAR A NEUROCIENCIA  E O DIREITO EM RESPOSTA AO CIDADÃO ,A SOCIEDADE E A DIGNIDADE DO APENADO
(...)Entendo que em futuro bem próximo , o isolamento permanente(perpétuo) ou a pena capital(de morte) um caldo amargo retratado na história da humanidade(Código de Hamurabi, Manu ,Lei das XXII Tábuas, religiosos entre outros encontrou legitimidade em Estados ditatoriais, falidos ou fracassados como instrumento eficaz na opressão dos povos , mas também em Estados higemonicos / todos assassinos legais ), pena esta , a de morte que se perpetua e cede em um lento banimento internacional (ainda aproximadamente 75 anos ), tem sua importancia como medida de penalização extrema aplicado também aos delinquentes ¨irrecuperáveis (sic)¨ comportamentais desviantes dissociais , nas psicopatias entre tantos outros fatores conhecidos pela medicina . A NEUROCIÊNCIA , digo A CIÊNCIA DO FUTURO, na luz do DIREITO possibilitará a Terapia cognitiva comportamental para ; o controle e quem sabe A CURA inibindo os efeitos da disfunção cerebral , enfim a Neurociencia incorporada na Moderna Criminologia Científica contribuirá em breve assim acredito na rápida resposta juridico - repressiva em respeito ao cidadão e a sociedade. Enaltecendo , protegendo os valores e finalidades da vida em sua jornada histórica existêncial . Longe da previsibilidade robótica o homem é falível , diagnosticável , tratável ,controlável , curável ,isto é a vida humana. A NÃO VIOLENCIA na solução dos conflitos em temas complexos na multidiciplinariedade de conhecimentos e na defesa da dignidade da pessoa humana escrevendo sua história cada vez mais distante das barbáries , da eugenia , da estigmatização.(...)(parte conclusiva da pesquisa cientifica - Direito Penal , Pena de Morte , autor André Marques Recacho , orientador Prof. Me. Justino Mattos Ramos Netto ,UNIP, 2010- 2011, da redação Pericias Criminais Tecnologia do bem).

CRACOLANDIA NAS CIDADES E A REAL FUNÇÃO DO ESTADO - MANIFESTO CENTRO ACADEMICO XI DE AGOSTO

NOTA DE REPÚDIO À POLÍTICA DE “DOR E SOFRIMENTO” NA CRACOLÂNDIA

O Centro Acadêmico XI de Agosto, entidade representativa dos estudantes da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco (USP), juntamente com diversas entidades da sociedade civil e professores de Direito, vêm a público manifestar repúdio ao Plano de Ação Integrada Centro Legal, iniciado em 03 de janeiro de 2012 na Cracolândia, região central de São Paulo.

Clique aqui e confira a íntegra do manifesto.

COMENTÁRIO
André Marques Recacho
- academico de Direito - UNIP -
Quero asseverar o que se vee na America do Sul,atuação que nao está dando resultados positivos humanitários na guerra contra a OFERTA ,aumentando na outra ponta o preço e consequentemente crescimento de pequenos delitos e degradação do entorno,o que já é a muito sabido pelos especialistas. internacionalmente a atuação Militar/Estatal objetiva o dominio de territorio como novo argumento do sec.XXI, a SECURITIZAÇÂO termo que utilizado regularmente pelo imperialismo em defesa a existencia americana. Voltando falando de Cracolandia ,vejo aqui um braço dessa política ,será mais uma atuaçaõ de dominio de territorio pelo Estado a serviço das Elites! Será o Direito Penal do Inimigo que se agiganta e fundamenta a base ideológica dessas atitudes dando esteio a legitimar abusos!, será que o Direito Penal mantendo-se surdo/mudo frente as tragédias humanas onde o diálogo com outras ciencias forenses e com a sociedade está longe de CRIAR A SOLUÇÃO, AO INVÉS SE FUNDA APENAS NA REPRESSÁO COMO É SABIDO.
http://www.ibccrim.org.br/site/noticias/conteudo.php?not_id=13940



O MUNDO , AS EXPERIÊNCIAS E O QUE FAZEMOS COM ELAS

VALTER BARROS MOURA lembra Victor Hugo com a frase Ser bom é fácil. O difícil é ser justo, mas nos ensina a pensar o mundo , nós mesmos e essa relação , quando nos diz "Para o mundo sou o intervalo entre como as pessoas me vêem, o resultado de minhas experiências e o que fiz com elas. Para mim, sou o que de fato sou" de sua autoria e acrescenta Antoine de Saint - Exupery , e lembre-se: Sê inteiro (a) posto que, “o essencial é invisível aos olhos" (Valter Barros Moura é Prof Ms de Medicina Legal, Psicanalista , Master - Practitioner em PNL)



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CIENCIA E PESQUISADORES SEM FRONTEIRAS

A FORÇA CIENTÍFICA , METODOLÓGICA E TÉCNICA DA UNIÃO DO BEM A SERVIÇO DA HUMANIDADE

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MAPA MUNDI DOS LOCAIS DE INTERESSE PERICIAL - VISITAS RECENTES

A PERÍCIA ESTÁ AQUI - VENHA CONOSCO

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segunda-feira, 24 de outubro de 2011

ANAIS DA MEDICINA - OUVINDO OS MORTOS - Médicos legistas são uma espécie rara: aos vivos, preferem os que já não podem falar, mas ainda têm muito a dizer por Clara Becker( Matéria enviada pelo internauta colaborador Dr JOÃO CARNIDE ) . Da redação Pericias Criminais tecnologia do bem


Ouvindo os mortos

Médicos legistas são uma espécie rara: aos vivos, preferem os que já não podem falar, mas ainda têm muito a dizer
por Clara Becker

Passava das quatro da madrugada de sábado, 9 de outubro, quando o celular da médica-legista Gabriela Pinto tocou na sala de convívio do Instituto Médico Legal Afrânio Peixoto, no Centro do Rio. Era o técnico de necropsia, Alexandre Braga Pereira, de 37 anos, que interrompia o sono das plantonistas para avisar que, naquele momento, mais quatro cadáveres haviam chegado ao necrotério. No beliche ao lado de Gabriela, a segunda legista do plantão, Antonieta Campos Xavier, perguntou animada: “Tem algum baleado?”

Quem trabalha com a doutora Antonieta conhece a regra: os baleados são todos dela. Diz-se nos corredores do IML que é uma injustiça ela não constar no Guinness como recordista mundial em necropsias de baleados. Essa circunstância faz com que Antonieta trabalhe mais do que seus companheiros. Grande parte das ocorrências registradas ali é, no jargão dos legistas, de Perfuração por Armas de Fogo, ou PAFs. Dos 1 080 casos de homicídio que chegaram ao IML no primeiro semestre de 2010, 913 foram por armas de fogo, uma média de cinco baleados por dia.

Antonieta, 66 anos, é uma mulher pequena, de cabelos rebeldes e franqueza desconcertante. Para manter a forma, corre, faz musculação e bicicleta. No trabalho, costuma ser mais rápida que seus companheiros. Assim que se desembaraça de seus baleados, se apressa em ajudar os colegas. Já chegou a fazer 28 necropsias num só dia.

O IML é o desaguadouro das misérias de uma cidade violenta. Ali só chegam vítimas de mortes não naturais – assassinados, acidentados, suicidas. Em média, são autopsiados vinte corpos por dia. Às sextas-feiras, a estatística piora. “Sexta-feira é o Dia Internacional da Matança. Hoje está sendo atípico, pudemos até descansar um pouco”, disse Antonieta, referindo-se ao baixo movimento. Desde que o plantão começara, às oito da noite, até aquela hora, haviam chegado apenas oito corpos.

A estatística podia ou não merecer alguma comemoração. Às vezes, os corpos demoram a ser encontrados e os despojos das sextas sangrentas, principalmente as de sol, que estimulam o consumo de álcool, só aparecem no sábado e no domingo. Nos dias de chuva mata-se menos.

Antonieta saltou da cama e, tateando no escuro, apanhou seu uniforme dobrado sobre a cadeira. Enquanto se vestia – ela se recusa a dormir com a roupa de trabalho, ao contrário dos colegas –, definiu-se com crueza implacável: “Sou movida a defunto e Coca-Cola.” Como para justificar a brutalidade da frase, emendou: “O médico-legista não é um mortal comum. Nós somos abutres da humanidade. Não dá para ver o que a gente vê e permanecer normal.” Se já estivesse de pé, e não encolhida nos lençóis tentando espichar o sono um pouquinho mais, a colega Gabriela assentiria. Mais tarde, contaria que, na faculdade de medicina, vivia cheirando a formol. “Todo tempo livre que eu tinha, usava pra ir ao laboratório dissecar cadáveres.” Apaixonou-se pelas aulas de anatomia e descobriu sua vocação para legista. Em casa, inventava para os pais que ia acompanhar partos com um professor obstetra quando, na verdade, seguia para o IML na companhia de um professor de medicina legal.

Certa vez, no laboratório da faculdade, Gabriela recebeu o corpo de um homem cujo olho saltado só estava preso à órbita por um feixe de nervos e músculos. Na época, ela namorava um rapaz que pensava em ser oftalmologista. Querendo agradá-lo, deu-lhe de presente um vidrinho de formol com o olho dentro. O namorado achou o gesto de mau gosto e Gabriela ficou com o olho para si. Juntou-o a sua coleção de ossos. Ao casar, teve de se desfazer de tudo. O marido não gostou da ideia de conviver com esqueletos e olhos.

Gabriela tem 36 anos e trabalha há oito no IML. Ela é baixa, magra, com músculos bem torneados. Os cabelos lisos chegam quase à cintura. Naquela madrugada, usava um uniforme verde da Rede D’Or, onde também trabalha, brincos de pérola e duas correntes de ouro: uma com a estrela de Davi, e outra com um pingente onde se lê o nome do filho de 5 anos, Miguel. É ortopedista, como o pai, com quem divide um consultório particular. Não abriu mão, no entanto, de exercer a medicina legal. A decisão não agradou à família, principalmente ao pai, que considera o ambiente de trabalho degradante e não entende o que a filha vê “na porra do IML”. Gabriela tem uma explicação: ali encontrou um modo de dar vazão a seu sentimento moral. A medicina legal lhe dá a possibilidade de condenar culpados e absolver inocentes. Gabriela busca compreender o que os mortos dizem com seus corpos mutilados.

Os legistas do estado do Rio de Janeiro ganham pouco mais de 3 500 reais por mês para se revezar em plantões de 24 horas, sistema que Antonieta julga absurdo: “Ninguém deveria passar mais de seis horas num necrotério. Isso aqui é uma máquina de fazer doidos. Só não endoideço porque já nasci louca. Não é à toa que tantos legistas ficam encostados durante meses pela psiquiatria. Desafio qualquer um a passar duas horas me vendo trabalhar aqui dentro.”

Antonieta foi a primeira a chegar à sala de necropsia. Estava bem disposta, apesar das poucas horas de sono. Vestia uma calça azul, jaleco branco, touca, sapatos cor-de-rosa e carregava uma prancheta decorada com adesivos das princesas da Disney. Eram cinco da manhã, e os dois cadáveres que haviam sido autopsiados pelas médicas quatro horas antes continuavam nas mesas de aço. A cabeça de um deles estava reduzida a duas dimensões por causa da roda que lhe passara por cima. Irritada com a displicência da equipe, Antonieta gritou: “Sala! Cadáver na mesa!” Em poucos minutos, sonolentos e com olheiras fundas, apareceram os técnicos de necropsia – responsáveis por abrir e costurar os corpos –, o coletor de vísceras para os exames laboratoriais, o digitador e um faxineiro recém-contratado. A faxineira anterior não aguentara o trabalho e pedira demissão.

Segundo o Código Penal brasileiro, todas as vítimas de morte não natural devem ser submetidas a necropsia no órgão competente. Nesses casos, os médicos não legistas são impedidos de expedir um atestado de óbito, documento imprescindível para sepultamentos, cremação e seguros de vida. Também quando o médico não sabe especificar a causa da morte, ela é considerada juridicamente suspeita e o corpo precisa ser enviado ao IML para investigação.

Antonieta contou o caso do corpo de um embaixador de Porto Rico, encontrado junto a um poste da Lapa. A família chegou acompanhada de um médico que alegava que o morto sofria de problemas cardíacos e certamente enfartara. Queriam evitar que fosse autopsiado. Compreende-se a reação: na autópsia, os cadáveres são abertos, vasculhados, suturados. É uma dessacralização do corpo que agrava a dor dos parentes. Antonieta, porém, é inflexível: “Chegou aqui, vai para mesa.” Ao abrir o corpo do embaixador viu que as costelas estavam quebradas e o baço esmagado. Era um caso de homicídio.

Na sala onde os parentes aguardam a liberação dos corpos, sofre-se de muitas maneiras, de lágrimas contidas a paroxismos de desespero. Mães arrancam os cabelos, rasgam roupas, chamam por seus filhos. Gritos de dor ecoam pelos corredores. Entre os que fazem o reconhecimento, há os que só olham de relance para o corpo, os que beijam e os que embalam a pessoa morta. Antonieta sempre evita passar pelos familiares. “Eu só falo com defuntos”, diz.

Dos quatro mortos recém-chegados, dois tinham sido baleados. Foram postos nas mesas de aço para serem autopsiados por Antonieta. “Eu gosto do trabalho detetivesco, de seguir o trajeto da bala no corpo até achá-la”, explicou. Estava diante dos corpos de dois jovens mulatos. A equipe sempre se impressiona com a capacidade de Antonieta para estimar altura e idade. A médica bateu os olhos e afirmou: “Esse aqui tem uns 17 anos e 1,75 metro. O outro, 19 anos e 1,83 metro.” Com uma régua de 2 metros, o técnico de necropsia comprovou que a legista acertara mais uma vez. Um rapaz fora encontrado na Penha; o outro, em Guadalupe, dois bairros violentos do subúrbio do Rio de Janeiro. “Em vinte anos só vai ter velho no Brasil. Os moços morrem todos”, lamentou a médica.

Enquanto o técnico Alexandre Pereira amolava a faca usada nas incisões, Antonieta registrava numa ficha presa à sua prancheta a roupa dos jovens. Escrevia cantarolando a marchinha: “No tempo que Dondon jogava no Andaraí...” Os dois mortos vestiam bermuda e blusa de times internacionais de futebol, o inglês Chelsea e o italiano Inter de Milão. “Eles quase nunca chegam com tênis. Sempre levam”, observou. Depois de despir os corpos, os técnicos lavaram a lama e o sangue com um chuveirinho acoplado à mesa. Um dos mortos tinha a barba por fazer e um nome feminino tatuado no antebraço direito. Os olhos abertos, fixos no teto, lhe davam um aspecto de vivo, impressão imediatamente desfeita quando o viraram de costas. Um tiro na cervical havia explodido a sua caixa craniana e ele não tinha cérebro. Serena, a equipe apenas registrou o fato. “Ele está sem cérebro”, disse um dos técnicos.

Ao contrário de cirurgias, em que corpos são delicadamente manuseados, no IML eles são puxados, empurrados, atirados. Não há descuido, mas necessidade. O manuseio de cadáveres enrijecidos não é fácil. Despi-los exige habilidade e força. Uma adolescente de 16 anos com um piercing no umbigo chegou vestindo um short tão apertado que a equipe ficou especulando como teria conseguido calçar a peça. Depois de várias tentativas de removê-lo, o short teve que ser cortado.

O técnico de necropsia Alexandre Pereira é grande, musculoso, de ombros largos. Ainda assim, faz muita força para descruzar os braços dos mortos. Os técnicos são responsáveis pelo trabalho pesado. Por um salário bruto de 1 535 reais eles transportam, despem, cortam e costuram os cadáveres. São considerados os alfaiates do IML. Os corpos são fechados com barbante de sisal, uma fibra biodegradável. Os pontos, dados com uma agulha grossa e comprida, distam quase um palmo um do outro, o que deixa os mortos com aparência de espantalhos. Ter o segundo grau completo é a única exigência para se candidatar para a função. No concurso que Pereira fez, em 2002, foram 43 mil inscritos para 97 vagas.

Ele tem a destreza de um cirurgião. Fez uma incisão precisa, sem desvios, da garganta até o púbis de um dos baleados. Em seguida, descolou a pele do tórax e cortou as costelas para permitir acesso ao coração e aos pulmões. Usando uma concha para tirar o excesso de sangue, removeu o coração, intacto, e deixou-o apoiado ao lado da cabeça do cadáver enquanto vasculhava as vísceras à procura dos projéteis. Enfiou o estilete onde o rapaz fora atingido para acompanhar a trajetória da bala. Antonieta fotografava tudo e assinalava as feridas na silhueta de um corpo humano reproduzida na ficha que trazia à mão. O odor fétido “de sangue coalhado” – como descreveu o faxineiro – não parecia incomodar a equipe.

As balas de calibre 22 e 32 são pequenas e difíceis de encontrar. Uma delas, encravada na coluna vertebral, teve que ser retirada a golpes de martelo. Na maca ao lado, um segundo técnico serrava o crânio do outro baleado. O barulho fazia a sala parecer uma serralheria. O jovem com o crânio exposto tinha sido atingido por oito balas. O número não impressionou Antonieta. Ela já fez necropsias em cadáveres desfigurados por 109 tiros. “O ser humano é a prova cabal da inexistência de Deus. Dizem que Deus é perfeito. O perfeito, por definição, não erra. O homem é um erro, então não poderia ter sido criado por Deus”, silogizou.

Diariamente, o que Antonieta enxerga naquelas macas é o suplício e a atrocidade. Cansou de juntar pedaços de corpos esquartejados, de ver cadáveres com pés e mãos amarrados para trás, fita crepe na boca, olhos arrancados, faces descoladas. Certa vez, recebeu o corpo esfaqueado de um presidiário. Na 157ª incisão, desistiu de contar. Se há algo que não suporta é o cheiro de carne queimada dos corpos carbonizados. “Teve um menino de 18 anos, filho de policial, que foi queimado vivo em pneus. Depois os traficantes ligaram para o pai e disseram: ‘Vem buscar seu carvãozinho.’” 

“Eu não concordo com essas ONGs que protegem bandidos e dizem que tudo é falta de estrutura familiar e afeto, e que a culpa é da desigualdade social. Se fosse só por fome, o bandido não precisava arrancar o coração depois de roubar uma velhinha ou quebrar o pescoço de uma criança depois de estuprá-la”, disse.

Antonieta acostumou-se com a morte e não a teme. “Não é preciso se preocupar. Ela virá.” Só lamenta não estar viva para saber se as verdades científicas do futuro confirmarão as de hoje.

Feita a perícia nos corpos dos dois baleados, Antonieta pôs-se a transmitir o laudo para o digitador que, minutos antes, dormia com a cabeça apoiada no teclado do computador. Ela não sabe e nem quer aprender a digitar. O funcionário, que estava com dor de garganta, aproveitou para consultar-se com a médica que também cuida dos vivos. Antonieta prescreveu-lhe um anti-inflamatório e continuou ditando: “O cadáver apresenta rigidez muscular generalizada com livores violáceos nas regiões posteriores do corpo.”

O laudo consiste em uma descrição detalhada do estado do cadáver. Nele constam a causa da morte, o tipo de instrumento usado ou o meio que a produziu – veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura, afogamento. Em caso de homicídios por arma de fogo, a direção dos projéteis e a distância dos tiros são cruciais para informar ao inquérito policial e dar sustentação a uma tese apresentada ao júri. Um exame cadavérico bem-feito pode esclarecer muitas questões. Várias feridas de um só lado revelam a posição da vítima ao ser golpeada. O tipo de lesão indica se o agredido teria capacidade de se deslocar após o golpe mortal. A direção da lesão pode indicar se o criminoso é canhoto. Conteúdos do estômago, bexiga, reto e presença de sêmen também são evidências importantes. Marcas de dedos denunciam se a vítima foi agarrada por mais de um agressor. Foi o caso, por exemplo, de um homossexual morto pelo namorado durante uma briga. Os advogados do réu insistiam na tese de legítima defesa. As marcas roxas encontradas no braço da vítima revelaram que uma terceira pessoa a segurara para que outra a esfaqueasse.

Juízes se baseiam nas provas descritas nos laudos para proferirem sentenças. É corriqueiro na vida de um médico-legista ser chamado para depor. Em 2002, Antonieta deu seu parecer no caso do candidato a deputado estadual pelo PDT Luiz Fernando Petra, que foi morto ao enfrentar cabos eleitorais que penduravam galhardetes de um candidato da oposição no poste em frente a sua casa. Atingiram-no com cinco tiros: três no peito, um na cabeça e um nas costas. Durante o julgamento, o réu, que alegava legítima defesa, fixou o seu olhar no dela. Antonieta não se intimidou e deu seu parecer ao juiz: “Vossa Excelência, a vítima estava deitada quando recebeu o tiro na cabeça. Além do mais, onde já se viu legítima defesa com cinco tiros?” O homem foi condenado a quinze anos de prisão pela 2ª Vara Criminal. “Eu gosto quando condenam. Fico danada da vida quando vejo bandido ir para casa.”

Não são raras as vezes que ela fica danada da vida. Lembrou-se de um dia chuvoso em que teve de depor na Ilha do Governador. Uma mulher fora achada na cozinha de casa com um tiro na cabeça. O marido era o principal suspeito e o advogado tentava convencer os jurados de que se tratava de suicídio. Alegava que o teste de pólvora na mão da morta tinha dado positivo. A legista explicou que os reagentes usados no IML não eram precisos. Detergente, batom e limão podem fazer com que o teste de pólvora dê positivo. “O tiro tinha sido dado por trás, eu achei a bala na testa. Suicidas atiram na têmpora, na boca ou no peito. Já pegou numa arma? Experimenta atirar por trás para ver se você consegue?”, disse. O marido foi inocentado. “Eu não sei como aquele advogado gordo safado conseguiu, mas prevaleceu a tese de suicídio”, afirmou, ainda indignada.

Antonieta trabalha como neurologista no hospital do Instituto de Assistência dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro, o Iaserj, desde 1978. Já poderia ter se aposentado, mas ficou para brigar com o governador Sérgio Cabral que, segundo ela, pretende fechar o hospital. Em 1993, estava atendendo no pronto-socorro quando um amigo neurocirurgião lhe disse que havia sido aberto um concurso para medicina legal. “Nem li o edital, fiz um cursinho preparatório e passei. Quase caí para trás quando descobri que tinha virado policial.”

O Instituto Médico Legal, que era vinculado ao Ministério da Justiça, foi transferido para a Polícia Civil em 1930. Ali, teve que dividir parte dos já minguados recursos com o Instituto de Identificação Félix Pacheco e o Instituto de Criminalística Carlos Éboli, que também dão suporte às investigações policiais. Além do necrotério, há o setor dos vivos, responsável pelos exames de corpo de delito. Frank Perlini, ex-diretor do IML, diz que o instituto é uma casa de sofrimento: “Nenhum dos nossos pacientes volta ou nos dá presente de Natal.”

Antonieta não teve dificuldades em se adaptar ao necrotério. “Sou filha de cangaceiros”, brincou. Nasceu em 1944, no município de Rio do Meio, no interior da Bahia. Aprendeu desde cedo a lidar com a morte – dos seus quinze irmãos, sete morreram ainda crianças. Ela se lembra dos “defuntinhos” das irmãs que não sobreviveram às condições em que viviam na roça. Antonieta, a única menina sobrevivente, foi criada com mais sete irmãos num Nordeste masculino. Ajudava a mãe a preparar o almoço para os homens que trabalhavam na lavoura. Depenava galinhas e descarnava porcos e caças que o pai trazia: tatu, teiú e veado. 

Foi semialfabetizada pela mãe, que só cursou 3 meses e 19 dias de escola – os estudos foram interrompidos porque o avô achava que as meninas só queriam aprender a escrever para mandar cartas para os namorados. Foi só aos 16 anos que Antonieta se alfabetizou de verdade. Apesar disso, formou-se médica com pós-graduação em medicina tropical pela USP e especializou-se em neurologia no Iaserj.

Foi Maria Lourdes Borges Palmeira, filha de João Borges, dono da fazenda em que os pais de Antonieta trabalhavam, quem tirou a menina chucra da barra da saia da mãe e a trouxe para o Rio de Janeiro quando tinha 16 anos. “Meu pai ficou com vergonha de dizer não à dona Lourdes e eu vim.” Seu patrão, Sinval Palmeira, casado com Maria Lourdes, a incentivou a se matricular na escola. Antonieta trabalhava como copeira durante o dia e frequentava a escola à noite. Até os 27 anos, quando passou para a faculdade de medicina, revezava-se entre os estudos e jantares servidos à francesa. “Dona Lourdes lamenta até hoje ter perdido a melhor copeira que ela já viu. Eu era emprestada para servir o Balé Bolshoi. A cada jantar eu comprava um uniforme novo, adorava a meia soquete e a toquinha de renda. As mulheres eram todas muito elegantes”, contou. 

Antonieta nunca se casou. Passava todo o tempo livre estudando na mesa da cozinha. “Meus patrões chegaram a me levar a um psiquiatra achando que eu tinha algum problema”, contou. A cicatriz que tem entre as sobrancelhas é a prova da sua obstinação. Numa das muitas noites que varou estudando para uma prova de química, cochilou, bateu com a cabeça na mesa e levou onze pontos. “Depois passei da época de amar. Casar e ter filhos, só quando se é jovem e irresponsável. Graças a Deus nunca me apaixonei. Só pela medicina legal”, disse. Ainda hoje, cinquenta anos depois, ela continua a morar com dona Lourdes, que completou 97 anos. As duas vivem num apartamento na Avenida Atlântica.

O primeiro registro histórico de necropsia é o do imperador romano Júlio Cesar, no ano 44 a.C. O exame constatou que dos 23 golpes recebidos apenas um foi mortal. Já o primeiro livro sobre medicina legal é o Hsi Yuan Lu, manual chinês publicado em 1248, que ensinava como aplicar conceitos médicos para a solução de casos criminais. Em 1532, Carlos V, rei de Espanha e imperador do Sacro Império Romano Germânico, promulgou a Constitutio Criminalis Carolina, que autorizou a necropsia forense. Em 1650, surgiu o primeiro curso especializado em medicina legal na Universidade de Leipzig.

O século XIX é considerado a época de ouro da medicina legal. Nesse período a ciência também prosperou no Brasil. A primeira necropsia médico-legal no país foi feita em 1835, por Hércules Otávio Muzzi, cirurgião da família imperial. Em 1856, foi criado, no Rio de Janeiro, o primeiro necrotério. Em seu livro, Medicina Legal: Texto e Atlas, Hygino de Carvalho Hercules lembra que Raimundo Nina Rodrigues, Afrânio Peixoto e Oscar Freire – para a maioria dos brasileiros, mais conhecidos como nomes de ruas – foram médicos-legistas reconhecidos internacionalmente.

Até 1975, o IML funcionava bem. Com a fusão dos antigos estados da Guanabara e do Rio de Janeiro, o instituto passou a atender uma área geográfica muito maior e mais carente, sem contrapartida de aumento de recursos humanos e materiais. A baixa remuneração dos médicos resultante da crise na saúde fez com que muitos prestassem concurso para o instituto não por vocação, mas para complementar a renda familiar. Hoje, no Rio de Janeiro, não há cursos de pós-graduação em medicina legal para os que querem se dedicar à pesquisa. A profissão não tem mais o prestígio de antigamente.

Às 5h35, Gabriela entrou no necrotério bocejando. A claridade das luzes frias irritou seus olhos ainda sonolentos. Trazia um desjejum para os colegas de plantão: Coca-Cola Zero, uma caixa de uvas-passas, bolo de cenoura feito pelo marido e pipoca de micro-ondas light, cujo cheiro aliviou por alguns minutos o ar nauseabundo do local. Gabriela é capaz de sentir fome ao ver alimentos em estado inicial de digestão no estômago de autopsiados. Certa vez ela trabalhava no corpo de um homem que morrera afogado na piscina durante uma feijoada. “Cortamos o estômago dele e a couve ainda estava verdinha. Cheguei em casa com o maior desejo de comer couve. Contei o caso para a empregada e pedi que ela preparasse um pouco para mim. Acontece que ela tinha estômago sensível e passou mal só de ouvir a história. A coitada nunca mais conseguiu comer couve na vida”, contou. Um mês depois, quando lhe bateu um desejo de molho à campanha, não contou o motivo a ninguém. Pela sua experiência, arroz todo mundo come; feijão, nem sempre. “Quando eu morrer e vier para cá vai ser inédito: quase nunca como arroz”, disse a legista, que não teme a morte, mas tem fobia de barata.

No seu último plantão antes de tirar licença-maternidade, grávida de nove meses e dois dias antes de parir, Gabriela bateu seu recorde de necropsias: foram 22 em 24 horas. Um dos cadáveres era de uma mulher que morrera durante o parto. Assim que saiu do IML, ligou para o corretor e fez um seguro de vida. No dia em que voltou a trabalhar, recebeu o corpo de uma criança que havia sido eletrocutada após enfiar o dedo na tomada. Na mesma noite, tapou todas as tomadas de casa.

As mortes de crianças são mais difíceis de lidar. Gabriela contou que um dos secretários do IML se recusou a entregar à família o atestado de óbito de uma criança que morrera asfixiada com uma bola de gude na garganta. Não queria ver a reação dos pais. Ela mesma teve que dar a notícia. “A mãe disse que não tinha bola de gude em casa e não sabia como o filho tinha arranjado uma. Eles não quiseram ficar com a bolinha”, disse, sacando da bolsa a bola de gude que guarda sem saber o que fazer dela.

Os cadáveres sem identificação, como os que chegaram na madrugada de 9 de outubro, são referidos pelo tipo de morte: o esfaqueado, o baleado, o afogado. Enquanto Antonieta se ocupava dos baleados, Gabriela se encarregou de necropsiar o enforcado. Já os cadáveres identificados – os que vêm com o nome amarrado no dedão do pé – são tratados pelo primeiro nome, como se fossem velhos conhecidos. “Você viu o Cleyton?”, “Pode levar o Evair”. Os que começam a apodrecer recebem o apelido de podrinho, podre ou podrão, conforme o estado de decomposição. São autopsiados em uma sala localizada na parte externa do IML para não empestear ainda mais o ar e para evitar a contaminação pela fauna cadavérica – termo médico dado a larvas que procriam em todos os orifícios e tecidos moles do corpo.

Gabriela saiu da sala e foi para a área externa autopsiar um corpo em estado inicial de putrefação. O cadáver só fora encontrado porque os vizinhos começaram a se incomodar com o mau cheiro vindo da casa ao lado. “Essa galera encontrada em casa é pudim de cachaça. Quando abre, tem cirrose, desnutrição e pneumonia. É batata”, disse a legista. Observado de certa distância, parecia tratar-se de um defunto obeso. O saco escrotal impressionava por ser do tamanho de uma bola de futebol, consequência do inchaço causado pelos gases exalados no processo de decomposição. É necessário cuidado ao abrir um corpo assim – os gases explodem e o sangue espirra na cara. O diagnóstico de Gabriela foi confirmado – tratava-se, sim, de um alcoólatra.

Já o enforcado surpreendeu a todos. Além do claro estrangulamento – evidenciado por uma profunda marca deixada pela corda no pescoço – o estômago estava cheio de bolinhas pretas – era ingestão de chumbinho. Algumas vezes os corpos são envenenados e depois pendurados para forjar suicídio. Esses são casos de homicídio de fácil resolução, pois faltam as marcas das reações vitais no pescoço. No caso do cadáver autopsiado por Gabriela, ficou claro que era um suicídio por envenenamento e enforcamento. “As reações vitais, a cara roxa e o sangue azul em sinal de asfixia comprovam isso”, explicou.   

Eram sete horas da manhã quando Antonieta declarou encerradas as necropsias. Debruçara-se sobre os corpos durante duas horas. Não demorou quinze minutos e outro cadáver chegou. Era mais um baleado. “Oba”, exclamou, comemorando com uma dançadinha. Entusiasmada, comandou: “Bota na mesa!” Sem perder tempo, iniciou o trabalho, desta vez cantarolando Olhos castanhos. À Gabriela coube fazer uma verificação de óbito, ou V.O., termo empregado para definir casos onde não há pistas externas da causa de morte. O legista tem que fazer uma investigação minuciosa, órgão por órgão. A vítima daquele dia dera entrada na Unidade de Pronto Atendimento do Complexo do Alemão com fortes dores de cabeça e morrera duas horas depois. O corpo parecia saudável. Suspeitava-se de rompimento de um aneurisma. Por se tratar de morte natural, o corpo não deveria ter sido encaminhado para lá.

Quando isso acontece, Gabriela fica indignada. Ela critica os médicos que mandam verificações de óbito desnecessárias para o IML: “Eles ficam com medo de assinar atestado de óbito e sofrerem processo depois. Por isso mandam os corpos indevidamente para cá. Uma vez eu conversei com a defunta, pedi desculpas para ela, mas mandei o corpo de volta. Nós somos responsáveis por mortes não naturais, e ponto”, disse.

Naquele sábado, Antonieta e Gabriela foram para casa depois de verem dezoito mortos: seis baleados, cinco atropelados, um enforcado, dois asfixiados, duas mortes por causa natural identificadas por verificação de óbito e outras duas sem possibilidade de determinar a causa devido ao estado avançado de decomposição.

http://revistapiaui.estadao.com.br/edicao-52/anais-da-medicina/ouvindo-os-mortos

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A SEGUIR QUESTÕES PRÃTICAS - CIENTÍFICAS - LEGAIS - CULTURAIS DAS PERICIAS CRIMINAIS

A SEGUIR  QUESTÕES PRÃTICAS - CIENTÍFICAS - LEGAIS - CULTURAIS DAS  PERICIAS CRIMINAIS
O questionamento serve em forma de enquete para reflexão das políticas , da qualidade e da forma que a sociedade lida com estas questões , visto que é inexistente e desnecessário o critério de capacitação para as respostas. Recomenda-se que tendo dúvidas , anote-as e dirija-se ao seu centro de estudos e pesquisa para esclarece-las .Aproveite e avalie seu nível de conhecimento.

A ZONA DE ALTA ENERGIA DO INSTRUMENTO VULNERANTE PODE CAUSAR

ESPECTRO EQUIMÓTICO É CONHECIDO COMO

UMA CICATRIZ PODE EM LAUDO REVELAR O GRAU DE LESÃO QUE A VITIMA SOFREU, E ISTO PODE ALTERAR A APLICAÇÃO DA DOSEMETRIA DA PENA

O PERITO DEVE ACOMPANHAR NO IML

O PROJETIL SE LIMPA NA PELE EM GIRO, ESTA AREA CHAMA-SE

SINAL DE BONNET É

SINAL DE BENASSI É

EM PRONTO SOCORROS E HOSPITAIS EM GERAL EXISTE A HABITUALIDADE QUE AOS POUCOS ESTÁ SENDO CORRIGIDA , DE SE JOGAR NO LIXO VESTES DA VITIMA OU AUTOR . ESTA CONDUTA ASSIM REALIZADA PODE FAVORECER...

TIRO A DISTANCIA PARA RABELO É A PARTIR DE 30 CM , MAS EM LABORATORIO PODENDO CHEGAR A 90 CM E DEPENDE DA ARMA.

TECNICAMENTE TIRO A DISTANCIA ASSIM É CHAMADO PORQUE NÃO TEM RESÍDUO ?

ARMAS COM MAIOR PODER DE FOGO , SIGNIFICA QUE TEM MAIS ENERGIA OU CAUSA MAIOR LESÃO

QUANDO O INSTRUMENTO FERE EM PROFUNDIDADE E PONTUAL (UM PONTO) CHAMA-SE

INSTRUMENTO QUE PROVOCA LESÃO SOB PRESSÃO , DEIXANDO MARCAS SUPERFICIAIS CONTUSAS PODE SER CHAMADO DE

INSTRUMENTO CORTANTE , PROVACA LESÃO

APAGAMENTO DA SUTURA CRANIANA MEDIO FRONTAL

DETERMINAÇÃO DA MEDIDA DOS OSSOS PARA ALTURA DO INDIVIDUO MASCULINO DE 1,70 M , DOS SEGUINTES OSSOS , FEMUR, TIBIA,FIBULA,UMERO, RADIO,ULNA,.

IDENTIFICAÇÃO DO SEXO FEMININO

IDENTIFICAÇÃO DO SEXO MASCULINO

NÃO SÃO OSSOS DO CRANIO

SÃO OSSOS SUPERIOR DO ESQUELETO HUMANO

QUAIS OS LOCAIS DE COLETA BALÍSTICA EM CADÁVER

RESIDUOGRAMA CONTÉM METÁLICOS E NÃO METÁLICOS

UM CADÁVER COM VÁRIOS TIROS . PERGUNTA-SE O MÉDICO LEGISTA PODE SABER QUAL DELES FOI O FATAL!

A COLA DO ESPARADRAPO JÁ FOI MELHOR - MAS MESMO ASSIM COM ESFORÇO E DEDICAÇÃO O PERITO CRIMINAL NO EXAME DE BALÍSTICA DE DE CAMPO FAZ O QUE COM O ESPARADRAPO

OLHAR PARA OS OLHOS DO CADÁVER , PROFESSORES INDICAM QUE TRADUZEM/DEMOSTRAM O QUE A PESSOA SENTIU NA OCASIÃO. PERGUNTA-SE ; PARA O PERITO CRIMINAL ESSE OLHAR TAMBÉM DEVE SER EVITADO PARA MELHOR DESEMPENHO PSÍQUICO E QUALIDADE DE VIDA.

EM BALÍSTICA O CARTUCHO INCHA NA OCASIÃO DA EXPLOSÃO

AS VEZES AS ARMAS NÃO ESTÃO DISPARANDO , MAS HOUVE HOMICÍDIO AVALIA-SE ASSIM.

UMA CRIANÇA TEM FORÇA PARA APERTAR UM GATILHO( ENTENDE-SE POR CRIANÇA ATÉ 12 ANOS)

O TRAUMA CEGO EM BALÍSTICA É PORQUE .

TRATANDO-SE QUE SE ESTÁ REALIZANDO EXAMES NO CADÁVER , QUEM FAZ O RETIRADA DE MATERIAL RESIDUOGRÁFICO NA BALÍSTICA

O PROJÉTIL É ELEMENTO ...

A TEMPERATURA DO MOTOR DE VEICULO ENVOLVIDO EM CRIME É IMPORTANTE.

A RIGIDEZ CADAVÉRICA EM EMPUNHAR A ARMA , DA-SE O NOME DE...

APELO- SABENDO QUE O CRIME SEXUAL É RECORRENTE DISSO DECORRE CERTAMENTE NOVAS VÍTIMAS A PARTIR DA PRIMEIRA IDENTIFICADA , PERGUNTA-SE DO POR QUE NÃO SE TOMAM MEDIDAS INVESTIGATIVAS E INIBIDORAS DOS NOVOS CRIMES LOCALIZADOS , É DEVIDO A QUE !

MITOCONDRIA PODE SER UTILIZADA PARA IDENTIFICAÇÃO HUMANA

EM CATASTROFES HUMANITARIAS OU GRANDES ACIDENTES ENVOLVENDO VARIAS NACIONALIDADES , COM VARIOS PERITOS DE VARIOS PAISES, OS MARCADORES DE DNA SÃO

OCORRE A IDENTIFICAÇÃO DE PESSOAS COM

DIFERENTEMENTE DA INGLATERRA -INICIO DO BANCO DE DADOS DO DNA , O BRASIL UTILIZA-SE ATUALMENTE O METODO

PARA 7 AGRESSORES SENDO 2 IRMÃOS , QUANTOS CROMOSSOMOS Y SERÃO ENCONTRADOS;

O LAUDO DO DNA PODE SER ACEITO SEM CALCULO DE ESTATISTICA; TEOREMA DE BAYES E PRINCIPIOS DE HARDY WENBERG,

O NOME DO TRECHO EM QUE DEVE SER ANALISADO O POLIMORFISMO G-C T-A ; CHAMA-SE

A PERÍCIA SEM CADÁVER É POSSÍVEL IDENTIFICAR SE HOUVE O QUE ?

A ERITROSINA REAGE E CONTRASTA O;

TRATANDO-SE DA ANALISE DE SANGUE-AS SUJIDADES DO LOCAL DÓ CRIME FAZ COM QUE O PERITO ;

É POSSÍVEL IDENTIFICAR COM O KIT FELACUT;

A LUZ ULTRAVIOLETA IDENTIFICA A FLORECENCIA

TIPO ABO FOI UTILIZADO PELA PRIMEIRO VEZ EM 1923 PELO DR FLAMINIO FÁVERO E ARNALDO AMADO FERREIRA EM QUAL PAÍS;

Os saquinhos que acomdicionam as amostras do local do crime devem ser estéreis;

Na pericia criminal a tipagem sanguinea ABO serve para ;

AS VIATURAS MILITARES DEVEM TER O MATERIAL DE PRESERVAÇÃO DE LOCAL , LUVAS , MÁSCARAS , PROTEÇÃO DAS BOTAS , AVENTAIS , FITAS , PARA ISOLAMENTO E PRESERVAÇÃO D LOCAL DO CRIME.

O CORTE DA INDUMENTARIA DA VITIMA , PREJUDICIAL PARA A PERICIA EM EXAMES COMPLEMENTARES!

A FACA PRODUZ FERIMENTO.

UMA BATIDA PRODUZ UMA COR CORPORAL. - SENDO A COR VERDE QUANTOS DIAS APROXIMADO SE REFERE A OCORRÊNCIA?

O CADAVER FALA COM QUAIS ITENS MENCIONADOS ABAIXO . PODE SER ASSINALADO VARIAS OPÇÕES.

TIROS NA PAREDE REVELAM QUE NÃO HOUVE SUICÍDIO?

DEVE EXISTIR SOLUÇÃO DE CONTINUIDADE ENTRE AS TRAMAS DE TECIDO DAS VESTES COM ......

A BUSCA DA VERDADE REAL DEPENDE DE PERÍCIA?

CRIME SEM CADÁVER É POSSÍVEL?

a execução da pena para o genero feminino deve ser mais leve ?

DSM - IV , O QUE É (...)

PARA O SUICÍDIO O DISPARO ENCOSTADO É SUFICIENTE?

O FIO DA BARBA CRESCE EM MEDIA 0,024MM POR HORA , ENTÃO SE FIZ A BARBA AS 6HS E FALECI AS 7HS , QUAL O TAMANHO DO FIO?

QUAIS DOS OBSTACULOS É MAIOR NA PERICIA CRIMINAL?

NO ENFORCAMENTO A EJACULAÇÃO E/OU DEFECAÇÃO OCORREM COM FREQUÊNCIA?

DNA DA VOZ EXISTE?

PEDOFILIA É CRIME OU DOENÇA

AS BATIDAS QUE EM VIDA O CORPO SOFRE ALTERAM DE COR APÓS A SUA MORTE ?

A PRATICA DO ESCULACHO È ....

O FIO DE BARBA CRESCE EM MEDIA 0,024mm / hora , SE UM CORPO BARBEADO AS 7HS E PERANTE ANÃLISE MORFOMETRICA VERIFICA-SE 0,048MM DE PELO - PERGUNTA-SE A QUE HORA APROXIMADA O CORPO FALECEU.

O LOCAL RELACIONADO SIGNIFICA.

A CONCLUSÃO PERICIAL DEVE CONTER.

EM TRAUMAS A CIRCUIT[ARIA CEREBRAL SE ATNGIDA (...)

HAVENDO SUICIDIO , A ARMA DEVE ESTAR NO LOCAL.

EM CIENCIA DA VITIMOLOGIA - A VÍTIMA UNICAMENTE CULPADA É QUANDO TRATA-SE DE LEGÍTIMA DEFESA COMO EXEMPLO NESTE CASO. AGORA NO CASO DE ESTELIONATO A VÍTIMA É (....)

PEDÓFILOS ( ... )

CADEIA DE CUSTÓDIA

A FALTA DE PRESERVAÇÃO DO LOCAL DO CRIME FAVORECE A IMPUNIDADE

VOCE RELACIONA COMO UM DOS PROBLEMAS DA IMPUNIDADE A FALTA DE LAUDOS PERICIAIS!

O CADÁVER É DO ESTADO E QUEM PODE ENTRAR NA CENA DO CRIME ANTES DA CHEGADA DA PERÍCIA QUANDO JÁ PRESERVADO POR UM SOLDADO

CODIS É...

A TROCA CONTINUA DE PERITOS ASSISTENTES EM UM MESMO CASO PODE DEMOSTRAR ( PODE MARCAR VARIAS RESPOSTAS POSSIVEIS)

PERITO OFICIAL E ASSISTENTE TÉCNICO DEVEM TER ...

SEGUNDO O MANUAL TECNICO OPERACIONAL DOS MÉDICOS LEGISTAS , O CADÁVER ...

CABE À PERÍCIA CRIMINAL

A VITIMIZAÇÃO PODE OCORRER POR DIVULGAÇÃO DA MÍDIA POR FATOS DEFAMATÓRIOS A NUMEROS INDETERMINADO DE PESSOAS , TRATA-SE DE VITIMIZAÇÃO (...)

SAP- SINDROME DE ALIENAÇÃTAL PARIENTAL - NO CASO EM QUE A CRIANÇA VE O GENITOR COMO PEDÓFILO É (... )

A CASTRAÇÃO QUIMICA É (...)

A ALIENAÇÃO PARIENTAL PODE APONTAR UM FALSO PEDÓFILO (...)

SEGUNDO ODON RAMOS MARANHÃO , OS CRIMINOSOS SÃO DO TIPO OCASIOAL - SINTOMÁTICO - CARACTEROLÓGICO , ENFIM QUAL DESTES PARECE PSICOPATA MAS NÃO É , ENFIM UM PSICO EVOLUTIVO .

PROPOSTA TERAPEUTICA - ACREDITA NO MELHOR TRATAMENTO

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