CRÉDITOS DOS TEXTOS E DAS FOTOS SÃO DA UNIVERSIDADE DE BRASILIA - FACULDADE DE MEDICINA- COORDENAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO.
ATENÇÃO ESSAS IMAGENS SOMENTE DEVEM SER UTILIZADAS PARA FINS DE ESTUDOS CIENTÍFICOS E COMPARATIVOS(ILUSTRATIVAS).
Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências.
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Art. 13. Os casos de suspeita ou confirmação de maus-tratos contra criança ou adolescente serão obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras providências legais.
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Art. 56. Os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão ao Conselho Tutelar os casos de:
I - maus-tratos envolvendo seus alunos;
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Art. 87. São linhas de ação da política de atendimento:
III - serviços especiais de prevenção e atendimento médico e psicossocial às vítimas de negligência, maus-tratos, exploração, abuso, crueldade e opressão;
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Art. 130. Verificada a hipótese de maus-tratos, opressão ou abuso sexual impostos pelos pais ou responsável, a autoridade judiciária poderá determinar, como medida cautelar, o afastamento do agressor da moradia comum.
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Das Infrações Administrativas
Art. 245. Deixar o médico, professor ou responsável por estabelecimento de atenção à saúde e de ensino fundamental, pré-escola ou creche, de comunicar à autoridade competente os casos de que tenha conhecimento, envolvendo suspeita ou confirmação de maus-tratos contra criança ou adolescente:
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Pena - multa de três a vinte salários de referência, aplicando-se o dobro em caso de reincidência.
Instalam-se a partir da morte
Indicam a realidade da morte
Perda da consciência
Insensibilidade geral e dos sentidos
Imobilidade e abolição total do tônus muscular
máscara da morte (fácies hipocrática = moribundo)
inércia
relaxamento esfinctérico
midríase (dilatação pupilar)
Cessação da respiração
Cessação da circulação
ausculta cardíaca – Prova de Bouchut
radioscopia do coração - Sinal de Piga
eletrocardiografia com ou sem ativação adrenalínica - Prova de Guérin e Frache
globo ocular
esvaziamento da artéria central da retina
interrupção da coluna sangüínea das veias retinianas
descoramento da coróide
parada completa da rede superficial da retina
DESIDRATAÇÃO CADAVÉRICA
ALGOR MORTIS (RESFRIAMENTO CORPORAL)
tendência ao equilíbrio com o meio ambiente, progressivo e não uniforme
esfriamento médio de 1,5º/h
alterações na velocidade do resfriamento
mais lento
obesos
envoltos em roupas ou cobertores
ambientes fechados ou sem circulação de ar
vítimas de insolacão, intermação, envenenamento e doenças infecciosas agudas
mais rápido
crianças e velhos
doenças crônicas e grandes hemorragias
termômetro retal
Necrômetro de Bouchut
Tanatômetro de Nasse
introduzido 10cm
LIVOR MORTIS
fenômenos constantes - exceção em grandes hemorragias
regiões inferiores do cadáver exceto regiões de pressão - exceção: livores paradoxos
forma de placas - exceção: púrpuras hipostáticas
mecanismo
parada da circulação
ação da gravidade
acúmulo sanguíneo intravascular nas partes mais baixas do corpo - exceção: regiões de pressão
início em algumas regiões que se coalecem
coloração
regra: violácea
exceções
asfixia por monóxido de carbono - vermelho, róseas ou carminadas
envenenamento metahemoglobinizantes - marrom-escuro
cronologia
aparecimento: 2 a 3 horas após a morte
fixação 8 a 12 horas
permanece na mesma posição caso se vire o cadáver
permite diagnóstico de alteração da cena do crime
pessoas de cor negra os livores podem não ser evidenciados
colorímetro de Nutting - espectroscópio de colimador espectral e de luneta ocular
diagnóstico diferencial com equimose
incisar e perceber que o livor flui
RIGOR MORTIS
após a morte: um relaxamento muscular generalizado
hipóxia celular
não formação de ATP
alteração da permeabilidade das membranas celulares
formação de actomiosina
ação da glicólise anaeróbica
acúmulo de ácido láctico
Ordem de aparecimento - Lei de Nysten – Sommer
face, mandíbula e pescoço
membros superiores e tronco
membros inferiores
desaparecimento na mesma ordem
Cronologia
aparecimento - 1 a 2 horas após a morte
grau máximo - 8 horas
desfazimento - 24 h
início da putrefação
coagulação das albuminas
acidificação
quebra do sistema coloidal
ESPASMO CADAVÉRICO
fenômeno controverso e raro
manutenção da última posição da vítima antes de morrer
se mantém até a instalação da rigidez muscular
FENOMENOS ABIOTICOS TRANSFORMATIVOS
destrutivos
autólise
putrefação
maceração
conservadores
mumificação
saponificação
calcificação
corificação
AUTÓLISE
Fenômenos putrefativos anaeróbicos intracelulares
Mecanismo
Diminuição da oxigenação e nutrição celular
Metabolismo anaeróbico
Acúmulo de ácido lático - Acidificação - diminuição do Ph
Rompimento de organelas citoplasmáticas - lisossomos
Liberação de enzimas proteolíticas
Processo sem participação bacteriana
Células mais afetadas - as que possuem mais enzimas
mucosa gástrica
mucosa intestinal
pâncreas
Fases
Latente - alterações citoplasmáticas
Necrose - alterações nucleares
PUTREFAÇÃO
Mancha verde abdominal
Primeiro local da fase de coloração
Fossa ilíaca direita
o ceco é a parte mais dilatada e livre
maior acúmulo de gases
proximidade com a parede abdominal
concentração de bactérias
Cronologia do aparecimento
verão - 18 a 24hs
inverno - 36 a 48
Mecanismo e evolução
atividade bacteriana - Clostrídium welchii
formação de metano, gás carbônico, amônia e mercaptanos, gás sulfídrico
gás sulfídrico + hemoglobina = sulfohemoglobina ou sulfometahemoglobina = verde
progressão por todo o corpo
escurecimento progressivo - verde enegrecido a negro
A cabeça fica muito negra
Pigmentação intra-abdominal por pigmento biliar
Enegrecimento de parte das vísceras maciças em contato com o intestino grosso
Nos fetos
início pela parte superior do tórax, face e pescoço
conteúdo intestinal estéril
bactérias nas vias aéreas
Nos afogados
cabeça e parte superior do tórax
posição do cadáver com a cabeça para baixo
FASE GASOSA
Cronologia
perceptibilidade - 48 a 72 horas
grau máximo - 5 a 7 dias
Mecanismo
ação de bactérias saprófitas
Formação de gases da putrefação - inflamáveis
decomposição protéica
liberação de compostos nitrogenados - ptomaínas (odor desagradabilíssimo)
Aumento da pressão abdominal
prolapso do útero - eventual parto post-mortem
prolapso do reto
elevação do diafragma
compressão pulmonar - saída de líquido avermelhado pela boca e narinas
sangue proveniente do rompimento alveolar
Superfície
destacamento total da epiderme
perda de fâneros
bolhas epidérmicas de conteúdo líquido hemoglobínico - baixo teor protéico
circulação póstuma de Brouardel
pressão sobre grandes vasos
escoamento passivo do sangue periferia
destacamento da epiderme
coloração escura do sangue
36 e 48 horas após a morte
Aspecto gigantesco
protusão ocular
protusão lingual
distensão dos órgãos genitais masculinos
posição de lutador
Vísceras maciças
amolecimento
superfície de corte com numerosas pequenas cavidades - queijo suíço
Coração
amolecido, pardo, com creptação
Pulmões
colabados - pardos escuros ou cinza enegrecido
cavidades pleurais - até 200 ml. de líquido pardo-escuro
Cérebro
perda da estrutura - "derretimento"
massa pegajosa cinza escura
FASE DE COLORAÇÃO
Mancha verde abdominal
Primeiro local da fase de coloração
Fossa ilíaca direita
o ceco é a parte mais dilatada e livre
maior acúmulo de gases
proximidade com a parede abdominal
concentração de bactérias
Cronologia do aparecimento
verão - 18 a 24hs
inverno - 36 a 48
Mecanismo e evolução
atividade bacteriana - Clostrídium welchii
formação de metano, gás carbônico, amônia e mercaptanos, gás sulfídrico
gás sulfídrico + hemoglobina = sulfohemoglobina ou sulfometahemoglobina = verde
progressão por todo o corpo
escurecimento progressivo - verde enegrecido a negro
A cabeça fica muito negra
Pigmentação intra-abdominal por pigmento biliar
Enegrecimento de parte das vísceras maciças em contato com o intestino grosso
Nos fetos
início pela parte superior do tórax, face e pescoço
conteúdo intestinal estéril
bactérias nas vias aéreas
Nos afogados
cabeça e parte superior do tórax
posição do cadáver com a cabeça para baixo
FASE COLIQUATIVA
Dissolução pútrida do cadáver - deliqüescência cadavérica
Desintegração de partes moles
redução do volume
deformação
liberação dos gases
Inúmeras larvas
Cronologia
extremamente variável
início - 3 semanas após o óbito
término - vários meses
FASE DE ESQUELETIZAÇÃO
Fase que se mescla à coliquativa
Final do processo destrutivo cadavérico
Resultado final é o esqueleto livre de partes moles
Cronologia muito variável
início - terceira a quarta semana
término - seis meses
fatores
clima
ambiente (+ fauna cadavérica)
ar livre
inumação
submersão