Peritos forenses da PJ formam associação para criar carreira profissional própria
"Enquanto os colegas inspetores têm uma carreira própria muito específica, nós não temos", afirmou o presidente da Associação Socioprofissional dos Peritos Forenses da Polícia Judiciária, João Fonseca.
"Esse é um dos grandes objetivos que temos: que passe a existir formalmente aquilo que já existe na prática, que é uma carreira específica de perito forense", defendeu, considerando não ser compreensível que "um perito, em termos formais de carreira, tenha a mesma categoria que uma pessoa dos recursos humanos ou do departamento financeiro. Com todo o mérito que essas pessoas têm, mas são coisas diferentes".
A associação visa ainda lidar contra "as tentativas de criar laboratórios paralelos sem qualquer tipo de justificação", nomeadamente pela PSP e pela GNR.
Segundo João Fonseca, embora existam outras autoridades com capacidade para fazer investigação criminal, as questões que envolvam criminalidade grave e especialmente violenta "é exclusiva da competência [dos peritos forenses] e o laboratório de polícia científica está na PJ e é indissociável" da Polícia Judiciária.
A nova representação dos "CSI" portugueses -- que pretende lidar diretamente com o Ministério da Justiça e com a própria Polícia Judiciária - permite a existência de uma estrutura própria, que os diferencia das outras associações da instituição.
"Na Polícia Judiciária existiam, até à data, três associações sindicais. A que representa os inspetores, que se chama ASFIC (Associação Sindical dos Funcionários de Investigação Criminal), a ASFTAO [Associação Sindical dos Funcionários Técnicos, Administrativos, Auxiliares e Operários da PJ], que representa essencialmente o pessoal de apoio e auxiliar, e o Sindicato dos Seguranças", explicou.
Criada formalmente no mês passado, a nova associação já era falada há vários anos pelos cerca de 200 a 250 peritos forenses em Portugal.
"Desde a altura da última revisão da lei orgânica da Polícia Judiciária [em 2006] - em que nós, pura e simplesmente, não fomos tidos nem achados", lembrou João Fonseca.
Os peritos forenses da Polícia Judiciária formaram uma associação profissional para, entre outros objetivos, lutarem por uma carreira própria e manterem a exclusividade das competências da investigação criminal científica, disse hoje à Lusa o seu presidente.
"Enquanto os colegas inspetores têm uma carreira própria muito específica, nós não temos", afirmou o presidente da Associação Socioprofissional dos Peritos Forenses da Polícia Judiciária, João Fonseca.
"Esse é um dos grandes objetivos que temos: que passe a existir formalmente aquilo que já existe na prática, que é uma carreira específica de perito forense", defendeu, considerando não ser compreensível que "um perito, em termos formais de carreira, tenha a mesma categoria que uma pessoa dos recursos humanos ou do departamento financeiro. Com todo o mérito que essas pessoas têm, mas são coisas diferentes".
A associação visa ainda lidar contra "as tentativas de criar laboratórios paralelos sem qualquer tipo de justificação", nomeadamente pela PSP e pela GNR.
Segundo João Fonseca, embora existam outras autoridades com capacidade para fazer investigação criminal, as questões que envolvam criminalidade grave e especialmente violenta "é exclusiva da competência [dos peritos forenses] e o laboratório de polícia científica está na PJ e é indissociável" da Polícia Judiciária.
A nova representação dos "CSI" portugueses -- que pretende lidar diretamente com o Ministério da Justiça e com a própria Polícia Judiciária - permite a existência de uma estrutura própria, que os diferencia das outras associações da instituição.
"Na Polícia Judiciária existiam, até à data, três associações sindicais. A que representa os inspetores, que se chama ASFIC (Associação Sindical dos Funcionários de Investigação Criminal), a ASFTAO [Associação Sindical dos Funcionários Técnicos, Administrativos, Auxiliares e Operários da PJ], que representa essencialmente o pessoal de apoio e auxiliar, e o Sindicato dos Seguranças", explicou.
Criada formalmente no mês passado, a nova associação já era falada há vários anos pelos cerca de 200 a 250 peritos forenses em Portugal.
"Desde a altura da última revisão da lei orgânica da Polícia Judiciária [em 2006] - em que nós, pura e simplesmente, não fomos tidos nem achados", lembrou João Fonseca.