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sábado, 8 de dezembro de 2012

Perita criminal do Pará vai integrar a Força Nacional de Segurança

Perita criminal do Pará vai integrar a Força Nacional de Segurança

Da Redação
Agência Pará de Notícias
Atualizado em 07/12/2012 às 14:15

A perita Rosilene de Oliveira Pereira, da Polícia Civil do Pará, foi selecionada para fazer parte, durante 90 dias, da Força Nacional de Segurança Pública, sediada em Luziânia, Estado de Goiás. A perita papiloscópica (que trabalha com a identificação humana, geralmente através das papilas da pele) ficou entre os cinco primeiros colocados no Curso de Instrução de Nivelamento de Conhecimento, promovido pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), em setembro passado, no município de Luziânia. Requisito para atuar na Força Nacional, o curso contou com a participação de 45 profissionais das áreas de Perícia Criminal e Papiloscópica de todo Brasil, entre os dias 3 e 16 de setembro.
A perita Rosilene Pereira é a primeira policial civil do Pará a compor, nessa área, a Força Nacional, órgão policial coordenado pelo Ministério da Justiça, que congrega policiais civis e militares, com atuação em todo território nacional. Rosilene, que trabalha na Diretoria de Identificação Enéas Martins (Didem), viaja para Goiás na próxima segunda-feira, 10.
A profissional vai compor a equipe de peritos papiloscópicos da Força Nacional, que atuarão em perícias que exigem técnicas e manuseio de recursos específicas para coleta de impressões digitais em local de crime ou em objetos apreendidos em investigações criminais. Ela conta que tomou conhecimento do curso após a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup) enviar à Didem um ofício informando sobre a realização do curso e solicitando a indicação de um servidor.
A profissional preenchia as três exigências para participar do treinamento. A primeira é ter passado pelo estágio probatório, já estando, portanto, estável no cargo. As outras duas são experiência em Perícia Papiloscópica e disponibilidade para viagem. “Eu tinha o perfil que se encaixava nas metas do curso”, destacou a policial civil.
Ela contou com apoio do diretor da Didem, Ricardo Paula, que tomou as providências para autorização da viagem da servidora até Goiás. Durante o curso, ela participou de aulas práticas e teóricas. Entre as disciplinas, foram ministradas aulas sobre temas diversos, como Medicina Legal, Balística e Antropologia e Entomologia Forenses. Na parte prática, os peritos participaram de instrução de tiro, uso de armamento letal (carabina) e não-letal (pistola de choque “Taser”), manutenção básica de armas de fogo e oficina de vivenciamento com simulação de perícia em local de crime.
Farmacêutica bioquímica formada em 2004 pela Universidade Federal do Pará (UFPA), Rosilene Pereira chegou a trabalhar na área durante um ano e seis meses. Mas, por influência do tio, que é perito papiloscópico, decidiu se inscrever no concurso público, em 2007, para ingressar na carreira policial.
De início, a servidora pública atuou na confecção de carteiras de identidade. Hoje, com quatro anos na Polícia Civil, Rosilene afirma ter se identificado com a área de perícia e se diz realizada profissionalmente. “Gosto de ser papiloscopista. Pretendo seguir a carreira”, enfatiza.