Perita criminal do Pará vai integrar a Força Nacional de Segurança
Da Redação
Agência Pará de Notícias
Atualizado em 07/12/2012 às 14:15
A perita Rosilene Pereira é a primeira policial civil do Pará a compor, nessa área, a Força Nacional, órgão policial coordenado pelo Ministério da Justiça, que congrega policiais civis e militares, com atuação em todo território nacional. Rosilene, que trabalha na Diretoria de Identificação Enéas Martins (Didem), viaja para Goiás na próxima segunda-feira, 10.
A profissional vai compor a equipe de peritos papiloscópicos da Força Nacional, que atuarão em perícias que exigem técnicas e manuseio de recursos específicas para coleta de impressões digitais em local de crime ou em objetos apreendidos em investigações criminais. Ela conta que tomou conhecimento do curso após a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup) enviar à Didem um ofício informando sobre a realização do curso e solicitando a indicação de um servidor.
A profissional preenchia as três exigências para participar do treinamento. A primeira é ter passado pelo estágio probatório, já estando, portanto, estável no cargo. As outras duas são experiência em Perícia Papiloscópica e disponibilidade para viagem. “Eu tinha o perfil que se encaixava nas metas do curso”, destacou a policial civil.
Ela contou com apoio do diretor da Didem, Ricardo Paula, que tomou as providências para autorização da viagem da servidora até Goiás. Durante o curso, ela participou de aulas práticas e teóricas. Entre as disciplinas, foram ministradas aulas sobre temas diversos, como Medicina Legal, Balística e Antropologia e Entomologia Forenses. Na parte prática, os peritos participaram de instrução de tiro, uso de armamento letal (carabina) e não-letal (pistola de choque “Taser”), manutenção básica de armas de fogo e oficina de vivenciamento com simulação de perícia em local de crime.
Farmacêutica bioquímica formada em 2004 pela Universidade Federal do Pará (UFPA), Rosilene Pereira chegou a trabalhar na área durante um ano e seis meses. Mas, por influência do tio, que é perito papiloscópico, decidiu se inscrever no concurso público, em 2007, para ingressar na carreira policial.
De início, a servidora pública atuou na confecção de carteiras de identidade. Hoje, com quatro anos na Polícia Civil, Rosilene afirma ter se identificado com a área de perícia e se diz realizada profissionalmente. “Gosto de ser papiloscopista. Pretendo seguir a carreira”, enfatiza.