Novas máquinas agilizam serviços de períciaNO ESTADO DE MATOGROSSO DO SUL

Geral - 18/11/2011 - 12:41
Novas máquinas agilizam serviços de perícia em MS

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Wantuir Jacini observa explicação do técnico sobre novos equipamentos
Foto: Deurico/Capital News

O Instituto Médico Legal e Odontológico (Imol) recebeu três novos aparelhos que facilitam os trabalhos dos peritos nos exames de substâncias químicas e tóxicas. Anabolizantes e explosivos também poderão ser indentificados nas análises.
As máquinas foram adquiridas por meio de convênios entre o governo de Mato Grosso do Sul e a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp). A primeira custou R$ 165 mil, a segunda é avaliada em R$760 mil e a outra custou 139 mil.
Conforme o perito criminal Evandro Rodrigo, a máquina Espectofotômetro de Infravermelho com transformador em Fourier (FTIR), serve para a análise de substâncias químicas e tóxicas através de um feixe de infravermelho.
“ Ela detecta o teor e a quantidade dos componentes da amostra investigada. São mais utilizadas nos exames de entorpecentes, medicamentos e explosivos. Foram feitos dois exames um com componentes de explosivo e outro com medicamento de anti-convulsão. Desde o dia 31, de outubro estamos trabalhando e colhendo as novas informações que a maquina oferece”, conta.
A segunda maquina chamada Cromotógrafo Gasoso (CG) com Detector de. Ionização de Chama (FID),a outra Cromatografia Líquida Acoplada à Espectrometria de Massas (LC-MS).
Todos os resultados são comparados a uma biblioteca de substâncias que possuímos em parceria com a Polícia Federal.
Segundo o coordenador geral de perícias, Alberto Dias Terras, com esses novos equipamento, será possível atender 80% dos exames encaminhados para o Instituto de Análises Laboratoriais Forenses (Ialf).
“O restante são considerados substancias de alto grau de mistura dos componentes que são encaminhadas as amostras para a Polícia Federal para exames complementares”, explica.
O laboratório também teve que ser reformado para receber esses equipamentos. "A instalação elétrica foi trocada. O local não pode ter umidade, tem que ser arejado" , cita Alberto.
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Fotos: Deurico/Capital News
Fonte: Alessandra Carvalho - Capital News (www.capitalnews.com.br)