Doutoramento em Antropologia forense
Coimbra, 08/01/2013
"Para lá da morte: Estudo
tafonómico da decomposição cadavérica e da degradação óssea e implicações na
estimativa do intervalo pós-morte" é o título da tese de Doutoramento em
Antropologia forense de um dos elementos da equipa da iDryas, cujas provas
tiveram lugar no passado dia 8 de Janeiro.
A aplicação dos princípios da Tafonomia
ao estudo de restos cadavéricos humanos norteou a investigação que abordou
questões relativas às alterações dos ossos, à preservação dos elementos
esqueléticos, à decomposição cadavérica e à sua relação com o tempo decorrido
desde a morte. Esta pesquisa teve um carácter inovador pois foi a primeira vez
que em Portugal se fez uma abordagem sistemática ao estudo da decomposição
cadavérica e da esqueletização.
O conhecimento dos processos de decomposição cadavérica, das suas fases e da sua variabilidade, é essencial para a interpretação dos contextos e sítios de deposição, e para uma correcta estimativa do intervalo pós-morte, ajudando na identificação de indivíduos desconhecidos em casos forenses, e até em contextos arqueológicos. O entendimento dos processos de decomposição é também relevante para a gestão funerária, particularmente em países como Portugal, cujos cemitérios estão sobrelotados.
A análise de 214 casos demonstrou a variabilidade inerente ao processo de decomposição cadavérica e a impossibilidade de estimar o intervalo pós-morte apenas com base nas alterações cadavéricas e, sobretudo, em restos esqueletizados e incompletos.
O conhecimento dos processos de decomposição cadavérica, das suas fases e da sua variabilidade, é essencial para a interpretação dos contextos e sítios de deposição, e para uma correcta estimativa do intervalo pós-morte, ajudando na identificação de indivíduos desconhecidos em casos forenses, e até em contextos arqueológicos. O entendimento dos processos de decomposição é também relevante para a gestão funerária, particularmente em países como Portugal, cujos cemitérios estão sobrelotados.
A análise de 214 casos demonstrou a variabilidade inerente ao processo de decomposição cadavérica e a impossibilidade de estimar o intervalo pós-morte apenas com base nas alterações cadavéricas e, sobretudo, em restos esqueletizados e incompletos.
Publicação: 11/01/2013