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terça-feira, 30 de outubro de 2012

PERICIA CRIMINAL NA ESCOLA - Adolescentes participam de palestra sobre ciência e o trabalho do perito criminal em Curitiba

nstituto de Criminalística

29/10/2012

Adolescentes participam de palestra sobre ciência e o trabalho do perito criminal em Curitiba

A maioria dos jovens estudantes se pergunta o que a física e a química irão influenciar na vida profissional. Para 80 alunos do 2º grau de um colégio de Curitiba, estas matérias fazem toda a diferença depois de verem como é o trabalho diário de um perito criminal.

Nesta segunda-feira (29/10), o perito criminal Alexandre Lara levou até os alunos do Serviço Social da Indústria (Sesi) uma série de explicações sobre as atividades dos peritos do Instituto de Criminalística do Paraná: como é feita a perícia em local de um homicídio; se o projétil partiu da arma encontrada na cena do crime; se o acidente de trânsito foi intencional ou quais fatores contribuíram para a causa; ou ainda verificar se há evidências de crime em computadores, celulares, entre outras inúmeras ocorrências.

Depois de uma análise minuciosa é, então, emitido o laudo pericial, ou seja, as provas técnicas do crime. O documento é encaminhado para a autoridade policial para dar andamento ao inquérito e, posteriormente, encaminhado à Justiça. Muitas vezes, os laudos emitidos pelo Instituto de Criminalística são os “olhos” do juiz, que se baseia nestas informações e em muitas outras para dar o seu veredicto, explica Lara.

A aluna do 1º ano do Ensino Médio Letícia Gabriela, de 15 anos, comentou que a palestra trouxe muitos esclarecimentos sobre o trabalho de perícia criminal. “O que vemos pela televisão não é a realidade, é necessário expandir o trabalho destes profissionais para mostrar para o máximo de pessoas possível como é o trabalho e o quanto é preciso melhorar. A realidade é completamente diferente dos seriados”, comenta a jovem.

O perito criminal que ministrou a palestra diz que a Polícia Científica atua na busca de vestígios para, por meio da ciência, contribuir para identificar a autoria de um crime. “Estas palestras tem a intenção de aproximar a polícia da comunidade, estimulando estes jovens a, quem sabe, no futuro ser um perito criminal”, afirma. No final da palestra, Alexandre realizou um teste químico para identificar princípios ativos de entorpecentes.
 http://www.seguranca.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=5680&tit=Adolescentes-participam-de-palestra-sobre-ciencia-e-o-trabalho-do-perito-criminal-em-Curitiba