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quinta-feira, 13 de setembro de 2012

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Policial morre baleado em atos contra o golpe de Pinochet
12 de setembro de 2012 09h36 atualizado às 12h48

Policiais confrontam manifestantes em Santiago durante protesto que marcou o golpe militar . Foto: AFP Policiais confrontam manifestantes em Santiago durante protesto que marcou o golpe militar
Foto: AFP
Um policial morreu após ser baleado em uma cidade nos arredores de Santiago na madrugada desta quarta-feira, e 255 pessoas foram presas em tumultos durante mais um aniversário do golpe de Estado que instalou a ditadura de Augusto Pinochet, confirmou o governo. Dezenas de pessoas também ficaram feridas nos conflitos, entre elas um adolescente de 16 anos.
Além disso, um ônibus e quatro automóveis foram incendiados, disse aos jornalistas o general Luis Valdés, chefe dos Carabineiros do Chile. Valdés disse ainda que 26 membros de sua corporação ficaram feridos, três deles baleados em estado grave.
O policial Cristián Martínez, 27 anos, foi morto enquanto tentava impedir que uma loja fosse saqueada pela população de Parinacota, no norte de Santiago, cujos moradores entraram em confronto com a polícia. Sua morte foi confirmada pelo presidente Sebastián Piñera, que chegou ao Chile após uma visita oficial na Austrália. "O cabo Cristián Martínez perdeu a vida cumprindo seu dever", disse o presidente a jornalistas.
Piñera também afirmou que o dia de violência, habitual nesta data, deixou outros 16 policiais feridos, dois deles gravemente, além de uma criança ferida a bala. Foram registrados centenas de feridos em tumultos em vários lugares de Santiago. "Os fatos foram isolados, se concentraram em seis ou sete lugares. Contudo, foram violentos, já que utilizaram muitas armas de fogo", ressaltou a autoridade.
Todos os anos, no dia 11 de setembro, são registrados no Chile incidentes em bairros da periferia de Santiago, cujas populações travaram uma dura luta contra a ditadura de Pinochet, que derrubou o governo socialista de Salvador Allende e terminou em 11 de março de 1990, com um saldo de milhares de pessoas mortas.
Com informações adicionais da agência EFE