Breivik tem «perturbação da personalidade»
Explicação é do psicólogo forense Rui Abrunhosa Gonçalves
Por: tvi24 | 24- 8- 2012 17: 8
O psicólogo forense Rui Abrunhosa Gonçalves explicou à TVI24 que Anders Breivik tem uma perturbação da personalidade e só que a sua eventual libertação só poderá ocorrer caso já não represente riscos para a sociedade.
«Uma eventual libertação deste homem, mesmo cumpridos os 21 anos, só poderá ocorrer se não representar risco e perigosidade para a sociedade. Tratando-se de uma perturbação na personalidade, e estas têm a característica de perenidade, ou seja, mantém-se ao longo da vida, é muito provável que as características que manifesta agora se manifestem daqui a 20 anos e ele continue a representar risco e a sua permanência na prisão continue a ser prolongada», explicou.
O psicólogo disse ainda que «este individuo teve mais ou menos a mesma postura desde que iniciou o julgamento, encarando quer o tribunal quer o processo com sobranceria e superioridade. O desfecho é o que era aparentemente esperado por ele. Se ele esteve a representar um papel, manteve-se fiel».
Para Rui Abrunhosa Gonçalves «as razões que o levaram a cometer este ato estão a validar toda a estratégia que teve desde o início, de limpar a Noruega dos indivíduos indesejáveis e isso faz parte não de uma perturbação mental, mas de uma perturbação da personalidade».
http://www.tvi24.iol.pt/aa---videos---internacio/breivik-rui-abrunhosa-goncalves-------tvi24-noruega-psicologo-forense/1370063-5798.html
«Uma eventual libertação deste homem, mesmo cumpridos os 21 anos, só poderá ocorrer se não representar risco e perigosidade para a sociedade. Tratando-se de uma perturbação na personalidade, e estas têm a característica de perenidade, ou seja, mantém-se ao longo da vida, é muito provável que as características que manifesta agora se manifestem daqui a 20 anos e ele continue a representar risco e a sua permanência na prisão continue a ser prolongada», explicou.
O psicólogo disse ainda que «este individuo teve mais ou menos a mesma postura desde que iniciou o julgamento, encarando quer o tribunal quer o processo com sobranceria e superioridade. O desfecho é o que era aparentemente esperado por ele. Se ele esteve a representar um papel, manteve-se fiel».
Para Rui Abrunhosa Gonçalves «as razões que o levaram a cometer este ato estão a validar toda a estratégia que teve desde o início, de limpar a Noruega dos indivíduos indesejáveis e isso faz parte não de uma perturbação mental, mas de uma perturbação da personalidade».
http://www.tvi24.iol.pt/aa---videos---internacio/breivik-rui-abrunhosa-goncalves-------tvi24-noruega-psicologo-forense/1370063-5798.html