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Sistema de detecção de disparos gera polêmica
Empresa privada fecha contrato com municípios para monitorar e listar tiros de armas de fogo mediante o uso de investigação sonora
1 de junho, 2012
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Milwaukee integra um número cada vez maior de cidades pelos Estados Unidos – um pouco menos de 70 hoje em dia, incluindo algumas na área de Nova York – que estão usando um sistema de detecção de disparos chamado ShotSpotter para apontar a localização de um tiro segundos após o seu disparo. No ano passado, a empresa que desenvolveu o ShotSpotter começou a oferecer um sistema com um preço mais acessível, e isso trouxe novos clientes e levou outras cidades a considerar usar o serviço.
O sistema de detecção, que triangula o som captado por sensores acústicos instalados em prédios, postes e outras estruturas, é parte de uma onda de avanços tecnológicos que está transformando o modo de trabalho dos policiais.
Mas, como outras tecnologias, incluindo scanners de placas de carro, câmeras de corpo e monitoradores por GPS, o sistema de detecção de disparos também gerou um debate.
Em pelo menos uma cidade, New Bedford, Massachusetts, onde os sensores gravaram uma barulhenta discussão de rua seguida de disparo letal em dezembro, o sistema levantou questões sobre privacidade e o alcance da vigilância da polícia, mesmo a serviço da redução da violência armada.
Muitos policiais dizem que o sistema melhorou de modo significativo o tempo de resposta para crimes que envolvem armas de fogo, aumentou a confiança das comunidades e ajudou a dissuadir os crimes com armas de fogo ao deixar claro que a polícia pode aparecer rapidamente no lugar certo.
A tecnologia, diz-se, deu aos policiais informações críticas a respeito do que esperar ao chegar numa cena de crime – como se uma arma foi disparada de um carro, com qual velocidade e qual a direção tomada pelo carro após o disparo – e ofereceu um nível de precisão para a localização raramente fornecido pelo disque denúncia.
O sistema de detecção, que triangula o som captado por sensores acústicos instalados em prédios, postes e outras estruturas, é parte de uma onda de avanços tecnológicos que está transformando o modo de trabalho dos policiais.
Mas, como outras tecnologias, incluindo scanners de placas de carro, câmeras de corpo e monitoradores por GPS, o sistema de detecção de disparos também gerou um debate.
Em pelo menos uma cidade, New Bedford, Massachusetts, onde os sensores gravaram uma barulhenta discussão de rua seguida de disparo letal em dezembro, o sistema levantou questões sobre privacidade e o alcance da vigilância da polícia, mesmo a serviço da redução da violência armada.
Muitos policiais dizem que o sistema melhorou de modo significativo o tempo de resposta para crimes que envolvem armas de fogo, aumentou a confiança das comunidades e ajudou a dissuadir os crimes com armas de fogo ao deixar claro que a polícia pode aparecer rapidamente no lugar certo.
A tecnologia, diz-se, deu aos policiais informações críticas a respeito do que esperar ao chegar numa cena de crime – como se uma arma foi disparada de um carro, com qual velocidade e qual a direção tomada pelo carro após o disparo – e ofereceu um nível de precisão para a localização raramente fornecido pelo disque denúncia.