15-06-2012 11:10
Venezuela
Mais de mil sequestros registados em 2011
Segundo o responsável, o "sequestro tornou-se num dos delitos de maior gravidade no país por falta de apresentação de queixa e pela dinâmica dos criminosos", tendo chegado à Venezuela no princípio do século desde o México.
Em declarações aos jornalistas, o criminólogo explicou que entre os autores dos sequestros encontram-se grupos organizados, que participaram no passado em grandes roubos a lojas de jóias, bancos e veículos de transporte de valores, e ex-presidiários sem experiência e violentos que actuam de forma improvisada.
Fermín Mármol Garcia precisou que, em 90 por cento dos casos, os raptores têm alvos identificados, prestam atenção ao carro da vítima, procuram cidadãos solitários com jóias e com capacidade de pagar rapidamente o resgate em dinheiro.
De acordo com este responsável, a cidade mais afectada pelos casos de sequestro é Caracas. Na Venezuela, os sequestros afectam tanto nacionais como estrangeiros, nomeadamente os portugueses.
O último caso de sequestro conhecido ocorreu na quarta-feira, quando quatro homens armados sequestraram uma cidadã venezuelana de 32 anos, Ireilys Campos, e a sua filha de 10 anos, quando se dirigiam a uma escola.
Segundo a polícia venezuelana, esta mãe e filha vivem em Ciudad Ojeda, no Estado de Zúlia (700 quilómetros a oeste de Caracas), e não dispõem de recursos para pagar um resgate.
Segundo os familiares, este sequestro pode dever-se ao facto do marido ser coordenador de uma cooperativa encarregada de construir casas para o programa de assistência social governamental Missão Habitação e de ter sido visto a conduzir uma carrinha emprestada.
Venezuela
Mais de mil sequestros registados em 2011
Caracas
- A Venezuela registou no ano passado 1.160 casos de sequestro, revelam
dados divulgados na quinta-feira pelo criminólogo Fermín Mármol
Garcia.
Segundo o responsável, o "sequestro tornou-se num dos delitos de maior gravidade no país por falta de apresentação de queixa e pela dinâmica dos criminosos", tendo chegado à Venezuela no princípio do século desde o México.
Em declarações aos jornalistas, o criminólogo explicou que entre os autores dos sequestros encontram-se grupos organizados, que participaram no passado em grandes roubos a lojas de jóias, bancos e veículos de transporte de valores, e ex-presidiários sem experiência e violentos que actuam de forma improvisada.
Fermín Mármol Garcia precisou que, em 90 por cento dos casos, os raptores têm alvos identificados, prestam atenção ao carro da vítima, procuram cidadãos solitários com jóias e com capacidade de pagar rapidamente o resgate em dinheiro.
De acordo com este responsável, a cidade mais afectada pelos casos de sequestro é Caracas. Na Venezuela, os sequestros afectam tanto nacionais como estrangeiros, nomeadamente os portugueses.
O último caso de sequestro conhecido ocorreu na quarta-feira, quando quatro homens armados sequestraram uma cidadã venezuelana de 32 anos, Ireilys Campos, e a sua filha de 10 anos, quando se dirigiam a uma escola.
Segundo a polícia venezuelana, esta mãe e filha vivem em Ciudad Ojeda, no Estado de Zúlia (700 quilómetros a oeste de Caracas), e não dispõem de recursos para pagar um resgate.
Segundo os familiares, este sequestro pode dever-se ao facto do marido ser coordenador de uma cooperativa encarregada de construir casas para o programa de assistência social governamental Missão Habitação e de ter sido visto a conduzir uma carrinha emprestada.
http://www.portalangop.co.ao/motix/pt_pt/noticias/internacional/2012/5/24/Mais-mil-sequestros-registados-2011,46ddef0c-5b94-40e7-bc9a-37566efd8c56.html