18-05-2012 17:48
Huambo
Policia Judiciaria Militar da Região Centro capacita efectivos
Huambo
Policia Judiciaria Militar da Região Centro capacita efectivos
Huambo – O chefe do Estado-Maior adjunto da Região Militar Centro, coronel
Arnaldo Sanjeleco, anunciou hoje, nesta cidade, o começo de uma nova era para a
Policia Judiciaria Militar, na sequência da conclusão do 3º curso de capacitação
em medicina legal.
Discursando na cerimónia de encerramento do referido curso, em representação
do comandante da Região Militar Centro, general Manuel dos Santos Hilário,
exortou os formados a demonstrarem interesse e gosto pelo trabalho, espírito de
missão e sentido de responsabilidade.
A observância de tais factores, segundo disse, vão contribuir para que a
Região Militar Centro, que abrange as províncias do Huambo, Bié, Benguela e
Kwanza Sul, continue na vanguarda e garanta o asseguramento permanente da defesa
da pátria, da soberania e das populações.
“Este evento marcou uma nova era para o respectivo órgão, neste ano de
instrução, no âmbito das mais complexas tarefas tecnicamente exigidas”,
salientou.
Para o coronel Arnaldo Sanjeleco, difícil seria, ou mesmo impossível, contar
com um órgão forte e organizado, se os seus especialistas não estivessem
suficientemente instruídos e munidos com os meios necessários.
Reconheceu que a Policia Judiciaria Militar cresceu rapidamente e tem sabido
cumprir a sua missão, com muita responsabilidade e espírito de missão nas
difíceis condições, graças a capacidade de organização e disciplina dos seus
efectivos.
Na prática dos investigadores e instrutores processuais da Policia Judiciaria
Militar, de acordo ainda com o chefe do Estado-Maior adjunto da Região Militar
Centro, têm se deparado com muitas e variadas situações inerentes a medicina
legal.
No dizer do coronel Arnaldo Sanjeleco, estas foram as razões da realização
deste curso cujo objectivo foi o de capacitar e preparar os investigadores e
instrutores da Policia Judiciaria Militar com conhecimentos médico-legais
elementares, que os permitam apreciar as possibilidades que oferece a medicina
legal na investigação criminal.
“Compreendo, muito sinceramente, que ainda vivemos momentos
difíceis em termos de condições técnico-materiais e laborais, mas que o vosso
empenho, a vossa dedicação e espírito criativo, deve vencer as barreiras,
procurando sempre promover a boa imagem do Exercito angolano, em particular da
Região Militar Centro”, apelou.
Os participantes abordaram temas como “generalidades”,
“noções de anatomia humana”, “traumatologia forense”, “tanatologia”,
“asfixiologia”, “sexologia e obstetrícia médico-legal”, “psiquiatria forense”,
“toxicologia forense” e “antropologia forense”.