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quinta-feira, 31 de maio de 2012

Banco nacional vai contribuir com esclarecimentos de crimes

31/05/2012 » 07:15

Banco nacional vai contribuir com esclarecimentos de crimes

Gisele Mendes Foto: Arquivo JP/ Danilo Fiúza


Perícia criminal encaminha média de três amostras por mês à capital
Foi publicada no Diário Oficial da União na terça-feira a lei que cria um banco nacional de DNA de criminosos. O objetivo é auxiliar na elucidação de crimes violentos, como homicídio, tentativa de homicídio, roubo e estupro. Apesar da novidade, Mato Grosso do Sul já conta com um banco de DNA estadual há pelo menos sete anos. Ele reúne vestígios humanos como sangue, sêmen, unhas e fios de cabelo deixados nos locais de crimes que poderão ser usados pelas autoridades policiais e pelo Judiciário nas investigações.
Também fará parte do banco o material genético de criminosos condenados por violência dolosa, quando há intenção de praticar o crime. O prazo para que lei passe a valer é de 180 dias.
De acordo com o responsável pela Perícia Criminal de Três Lagoas, Milton Fúrio, a coleta de materiais para o cadastramento do DNA de criminosos já vem sendo realizada no município e em outros estados do Brasil. O que mudará com a implantação da lei é que os estados poderão ter acesso às informações dos autores independentemente de local onde eles tenham praticado o delito. “Por exemplo, se uma pessoa cometer um crime no Rio Grande do Sul, vier para o Mato Grosso do Sul e cometer um novo delito, o sistema onde são lançados os DNAs apontará que o mesmo é reincidente”, disse.
Fúrio explicou ainda que provavelmente os autores serão obrigados, por lei, a fornecer material para que seu DNA seja cadastrado. O processo de cadastramento é simples. A química que mostra o DNA é transformada em uma espécie de código de barra e lançada no sistema. “É como se fosse um RG. Cada número identifica uma pessoa”, disse. O cadastramento, porém, é realizado apenas em Campo Grande. Conforme Fúrio, por mês, a perícia de Três Lagoas encaminha, em média, três amostras de DNA para a capital. 
O teste pode ser feito ainda sem a presença do autor, em casos de fuga, por exemplo. Mas, para que isso aconteça, a equipe de perícia precisa que o local do crime seja totalmente isolado. “Contamos plenamente com o apoio da população, que às vezes fica curiosa quando passa por um local onde ocorreu um crime, e até mesmo das instituições policiais quando realizam os seus trabalhos”, disse. “Qualquer vestígio pode ser colhido, mas se muitas pessoas tiverem acesso ao local teremos vestígios de várias pessoas o que dificulta muito o nosso trabalho”, completou.
Todos os dados coletados serão sigilosos e os perfis genéticos deverão seguir normas constitucionais e internacionais de direitos humanos. Segundo a lei, as informações obtidas a partir da coincidência de perfis genéticos deverão ser consignadas em laudo feito por perito oficial devidamente habilitado.

 http://www.jptl.com.br/?pag=ver_noticia&id=49718

Metodologias na fonoaudiologia forense foram temas de congresso na ESMP

Metodologias na fonoaudiologia forense foram temas de congresso na ESMP
Durante dois dias, na semana passada, especialistas, membros do Ministério Público e do Judiciário, delegados de polícia, defensores públicos e advogados discutiram as metodologias utilizadas na identificação de falantes com base na análise de conteúdo linguístico, voz e fala, apresentando a importância e a evolução do trabalho dos fonoaudiólogos na área forense, durante o “III Congresso Nacional de Fonoaudiologia Forense: A Lei, a Ciência e a Inteligência na Atividade Pericial”, realizado na sede da Escola Superior do Ministério Público (ESMP).

continua  http://www.mp.sp.gov.br/portal/page/portal/noticias/publicacao_noticias/2012/maio_2012/2012%2005%2030%20Metodologias%20na%20fonoaudiologia%20forense%20foram%20temas%20de%20congresso%20na%20ESMP.pdf