Da Redação
Agência Pará de Notícias
Atualizado em 02/02/2012 às 14:31
De acordo com os policiais, Edson dos Santos agia nos municípios de Soure, Salvaterra, Cachoeira do Arari e Santa Cruz do Arari, que fazem parte da região conhecida por Campos do Marajó, nordeste do arquipélago. Ele foi preso durante investigações que tinham como objetivo a sua captura. Além da carne bubalina, os policiais encontraram no imóvel uma arma de fogo, munição, facas de açougueiro, amoladores e acessórios utilizados para o corte da carne. Diante da constatação do crime, o acusado foi preso e conduzido para a Delegacia. Em depoimento, Edson dos Santos confessou praticar furto de gado no Marajó e apontou nomes de possíveis comparsas no crime.
Peritos criminais do Centro de Perícias Científicas “Renato Chaves” foram acionados para ir à casa para proceder a uma perícia na carne apreendida. Ali, a couraça e a cabeça do animal furtado foram encontradas e o búfalo foi identificado por meio do exame de constatação de marcas dos sinais apresentados pelo fazendeiro João Portal, dono do animal. “A marca identificadora foi comparada com o sinal da marca encontrada no local do abate. Desta forma, procedemos o auto de entrega da carne apreendida ao fazendeiro e lavramos o respectivo flagrante contra Edson Silveira dos Santos, que foi autuado por furto qualificado e posse ilegal de arma de fogo”, explicou Victor Braga.
Ainda, segundo o delegado, foram feitas buscas aos demais envolvidos no furto apontados por “Nhonho”. O policial civil asseverou que tanto os demais envolvidos, quanto os açougues clandestinos que estão comprando a carne advinda de furto de gado serão investigados, assim como outras investigações já são feitas na zona rural do município para coibir a prática de furtos e prender os autores do crimes do crime, apelidados de “bovineiros”. O delegado Victor informou também que a Polícia Civil está intensificando, cada vez mais, o monitoramento na Ilha do Marajó, que possui o maior rebanho bubalino do Brasil. As ações policiais atendem determinações da Diretoria de Polícia do Interior (DPI) e da Superintendência Regional dos Campos do Marajó, sediada na cidade de Soure.