IGP avança no exame de DNA para elucidação de crimes no Estado
Foto: Assessoria de Comunicação/IGP
Exames colocam investigação criminal no RS em novo patamar
O exame de DNA já é uma
ferramenta poderosa para a elucidação de crimes no Rio Grande do Sul.
Segundo os técnicos do Setor de Genética Forense, do Laboratório de
Perícias do IGP, da Secretaria de Segurança do Estado, o processo teve
uma evolução nos últimos meses, a partir da definição da Rede Integrada
de Perfis Genéticos (RIBPG), e o início das inserções dos perfis
genéticos de suspeitos no sistema Codis/RS. A metodologia coloca o
Estado num novo patamar de investigação criminal científica.
De acordo com Cecília Helena Fricke Matte, chefe do Setor de Genética Forense do Laboratório de Perícias do IGP, "o
sucesso da perícia depende do processo como um todo, desde a adequada
preservação do local, a correção na coleta e acondicionamento do
vestígio biológico, bem como a interferência dos diversos profissionais
da Segurança Pública, a chamada Cadeia de Custódia". Para ela, "a responsabilidade é, portanto, de todos os servidores da Segurança Pública envolvidos, não apenas da perícia criminal".
Caso de estupro
Uma investigação recente estabeleceu um marco na história do exame de DNA, utilizado na perícia criminal. Os peritos do Setor de Genética Forense, do Laboratório de Perícias do IGP, realizaram a primeira busca no Banco de Perfis Genéticos - Codis/RS, que resultou em uma coincidência entre perfis de três diferentes casos.
Uma investigação recente estabeleceu um marco na história do exame de DNA, utilizado na perícia criminal. Os peritos do Setor de Genética Forense, do Laboratório de Perícias do IGP, realizaram a primeira busca no Banco de Perfis Genéticos - Codis/RS, que resultou em uma coincidência entre perfis de três diferentes casos.
Após análise técnica de
cada um deles, os peritos observaram que se tratava de casos de estupro,
ocorridos na mesma cidade. Dois deles, em que a análise de DNA havia
excluído os suspeitos apresentados, após a confrontação com o material
de um terceiro estupro, levou à inclusão de um dos suspeitos. O
confronto automático realizado pelo Banco de Perfis Genéticos (Codis/RS)
indicou que o material genético dos três casos de estupro, encontrado
em três vítimas diferentes, pertencia ao mesmo agressor.
Com base nessa
experiência inicial, os servidores do Laboratório de Perícias do IGP
consideram que o exame de DNA, antes utilizado basicamente para a
constituição da prova, e na dependência da investigação policial para o
fornecimento da amostra de referência de um ou mais suspeitos, já se
constitui em uma poderosa ferramenta para solucionar crimes.
Sistema Codis
O processo evoluiu a partir da definição da Rede Integrada de Perfis Genéticos (RIBPG), e o início das inserções dos perfis genéticos no sistema Codis, de vestígios já analisados pelo Setor desde a sua criação. Com a ferramenta compatível, surgiu a possibilidade de compará-los entre si.
Sistema Codis
O processo evoluiu a partir da definição da Rede Integrada de Perfis Genéticos (RIBPG), e o início das inserções dos perfis genéticos no sistema Codis, de vestígios já analisados pelo Setor desde a sua criação. Com a ferramenta compatível, surgiu a possibilidade de compará-los entre si.
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