Ministério Público focará área criminal, em 2012
Para a contratação da consultoria serão ouvidos três especialistas na área: o cientista político Luiz Eduardo Soares, que foi secretário nacional de Segurança Público, no governo Lula; o consultor Vicente Falcone, sócio fundador do Instituto de Desenvolvimento Gerencial (INDG) e um dos mentores do projeto de gestão estratégica do governo de Minas Gerais; e o cientista social José Luiz Ratton, assessor especial do programa política pública de segurança do governo de Pernambuco.
"São três grandes especialistas na área de segurança que possuem consultoria. Nosso objetivo é fazer entrevistas com eles e aí, definida a consultoria que melhor que enquadre junto ao Ministério Público da Paraíba, vamos contratá-la para promover um planejamento, um trabalho, um plano de aço na área criminal", disse o procurador-geral.
A ideia, segundo Oswaldo Trigueiro Filho, é fazer na área criminal o mesmo que foi feito no planejamento estratégico do MPPB. "Queremos fazer na mesma proporção do que foi feito no planejamento estratégico, ou seja, primeiro tivemos de reunir um grupo que estudou o que é um planejamento, depois tivemos a perspectiva de intercambio para só aí fazermos a contratação da empresa, e hoje temos uma realidade diferente na instituição. Com a questão do crime será a mesma coisa, por isso identificamos essas três pessoas que têm expertise em planejamento na área criminal", explicou.
De acordo com o procurador-geral, a contratação de uma consultoria se dá pela necessidade de um estudo aprofundado na área criminal. "Não pode ser uma coisa de arrumação, feitas às pressas. Tem de ser uma coisa mensurada, diagnosticada, preparada. Para isso entende o MP que precisa de uma orientação técnica. Não é o fato de sermos o titular da ação penal que nos faz especialistas num plano de trabalho na área criminal. Estamos sempre acostumados a ter uma atividade reativa, ou seja, o crime acontece e nós trabalhamos nos processos. Nunca tivemos atividade de ordem preventiva, a fechar espaços, a diminuir as distâncias entre o crime e a resposta a esse crime. Justamente em cima disso temos a pretensão de fazer um trabalho de planejamento na área criminal ", observou Oswaldo Filho.
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