Segurança Pública >> População ainda desconhece atribuições da Polícia Científica
Quem mais contribui para a divulgação do trabalho e das atribuições da Polícia Técnico-Científica é a série norte-americana CSI - Investigação Criminal,
em seus variados cenários (Las Vegas, Miami e Nova Yorque). O divisor
de águas para os profissionais brasileiros, porém, foi um caso real e de
grande repercussão, o Caso Isabela Nardoni. Quem assegura é o gerente
do Instituto de Identificação (II) da Superintendência de Polícia
Técnico-Científica, Antônio Maciel, que diz ainda que, ele e os colegas
também aguardam com ansiedade o julgamento do caso do goleiro Bruno,
suspeito de assassinato e destruição do corpo da ex-amante Eliza
Samúdio.
“No Caso Nardoni a perícia provou a participação do pai e da madrasta e o papel de cada um. Não vi o mesmo no Caso Bruno e temos que ser cautelosos com os casos de grande apelo popular”, aconselha Antônio Maciel.
Ainda sobre a imagem do Instituto junto à população, Antônio Maciel diz que há muita confusão sobre as atribuições de cada unidade integrante da SPTC. São poucas as pessoas que sabem que a Polícia Técnico-Científica é subordinada apenas e diretamente à Secretaria de Segurança Pública e Justiça e que suas unidades (Instituto de Identificação, Instituto Médico Legal e Instituto de Criminalística) trabalham de forma integrada, cada qual com suas atribuições e são colaboradoras indispensáveis das polícias civil e militar e o Corpo de Bombeiros. “Se o nosso trabalho não existisse, muitos inquéritos seriam simplesmente invalidados”, diz o gerente.
Histórico
Em Goiás, a identificação foi iniciada em 1919, na antiga capital do Estado, cidade de Goiás. A primeira Carteira de Identidade expedida foi a do comerciante Jamir Sírio. Em 1930, durante a construção de Goiânia, o serviço de identificação mudou-se para Campinas. Em 1933, saiu da “campininha das flores” para a nova capital, na Rua 2, na antiga Chefatura de Polícia. Inicialmente eram emitidas duas carteiras por dia, sendo a maioria de estrangeiros de origem árabe. Para a emissão dessas carteiras, os brasileiros utilizavam carteira de reservista ou título de eleitor.
A identificação criminal começou a ser feita em 25 de agosto de 1931, com uma tentativa de homicídio em Pouso Alto. O procedimento foi feito pela Delegacia de Polícia de Goiás. Em 1970 o Instituto de Identificação foi transferido para o prédio atual, que possui dois pavimentos e área construída de 2.120 metros quadrados.
Em 1999, foi iniciado o Arquivo Monodactilar, onde são armazenadas as impressões a dedo, e o Arquivo Palmar, para as impressões das palmas das mãos (quiroscopia).
AutonomiaEm 2004, com a criação da Superintendência de Polícia Técnico-Científica (SPTC), o Instituto de Identificação (II), o Instituto Médico Legal (IML) e o Instituto de Criminalística (IC) deixaram de estar subordinados à Polícia Civil e passaram a ter autonomia jurídica e administrativa, subordinada apenas à Secretaria de Segurança Pública e Justiça (SSPJ). Desde então a SPTC é gerida por um perito, ou seja, um profissional conhecedor das especificidades do trabalho.
Em 2003 a Divisão de Antecedentes Criminais foi equipada com o Afis, um sistema de identificação automatizado capaz de processar 200 mil comparações de impressões digitais por segundo.
Mais informações: (62) 3201-2708 / 2710
“No Caso Nardoni a perícia provou a participação do pai e da madrasta e o papel de cada um. Não vi o mesmo no Caso Bruno e temos que ser cautelosos com os casos de grande apelo popular”, aconselha Antônio Maciel.
Ainda sobre a imagem do Instituto junto à população, Antônio Maciel diz que há muita confusão sobre as atribuições de cada unidade integrante da SPTC. São poucas as pessoas que sabem que a Polícia Técnico-Científica é subordinada apenas e diretamente à Secretaria de Segurança Pública e Justiça e que suas unidades (Instituto de Identificação, Instituto Médico Legal e Instituto de Criminalística) trabalham de forma integrada, cada qual com suas atribuições e são colaboradoras indispensáveis das polícias civil e militar e o Corpo de Bombeiros. “Se o nosso trabalho não existisse, muitos inquéritos seriam simplesmente invalidados”, diz o gerente.
Histórico
Em Goiás, a identificação foi iniciada em 1919, na antiga capital do Estado, cidade de Goiás. A primeira Carteira de Identidade expedida foi a do comerciante Jamir Sírio. Em 1930, durante a construção de Goiânia, o serviço de identificação mudou-se para Campinas. Em 1933, saiu da “campininha das flores” para a nova capital, na Rua 2, na antiga Chefatura de Polícia. Inicialmente eram emitidas duas carteiras por dia, sendo a maioria de estrangeiros de origem árabe. Para a emissão dessas carteiras, os brasileiros utilizavam carteira de reservista ou título de eleitor.
A identificação criminal começou a ser feita em 25 de agosto de 1931, com uma tentativa de homicídio em Pouso Alto. O procedimento foi feito pela Delegacia de Polícia de Goiás. Em 1970 o Instituto de Identificação foi transferido para o prédio atual, que possui dois pavimentos e área construída de 2.120 metros quadrados.
Em 1999, foi iniciado o Arquivo Monodactilar, onde são armazenadas as impressões a dedo, e o Arquivo Palmar, para as impressões das palmas das mãos (quiroscopia).
AutonomiaEm 2004, com a criação da Superintendência de Polícia Técnico-Científica (SPTC), o Instituto de Identificação (II), o Instituto Médico Legal (IML) e o Instituto de Criminalística (IC) deixaram de estar subordinados à Polícia Civil e passaram a ter autonomia jurídica e administrativa, subordinada apenas à Secretaria de Segurança Pública e Justiça (SSPJ). Desde então a SPTC é gerida por um perito, ou seja, um profissional conhecedor das especificidades do trabalho.
Em 2003 a Divisão de Antecedentes Criminais foi equipada com o Afis, um sistema de identificação automatizado capaz de processar 200 mil comparações de impressões digitais por segundo.
Mais informações: (62) 3201-2708 / 2710
http://www.tosabendo.com/conteudo/noticia-ver.asp?id=197083