pernambuco
Tecnologia ajuda no combate ao crime
O mais novo reforço que chegou ao Núcleo Avançado Pericial (NAP) foi o Krimesite Scan-N-Find, sistema que emprega reflexão ultravioleta intensificada, mais precisa do que a luz forense fluorescência mais comumente usada
Publicado em 15/11/2011, às 21h33
Renato Mota
Foto: Clemilsom Campos/JC Imagem
Foi-se o tempo em que o perito criminal trabalhava no melhor estilo Sherlock Holmes, com uma lupa procurando por evidências na cena do crime. Hoje, a tecnologia é a maior aliada dos profissionais que trabalham na área no Estado. O mais novo reforço que chegou ao Núcleo Avançado Pericial (NAP) foi o Krimesite Scan-N-Find, sistema que emprega reflexão ultravioleta intensificada, mais precisa do que a luz forense fluorescência mais comumente usada. “Essa ferramenta possibilitou que colhêssemos digitais em suportes que antigamente tínhamos que desprezar”, afirma o perito papiloscópico Nilson Alves Oliveira, coordenador do NAP.
O núcleo é responsável pela realização de exames de natureza papiloscópica e iconográfica em locais de crime, bem como em veículos, em objetos e em documentos. Superfícies muito coloridas, por exemplo, não reagiam de forma correta ao pó revelador, e a identificação era dificultada. “A coleta hoje funciona com quase qualquer reagente, basta mudar o espectro de luz na própria máquina”, conta Nilson.
O processo é auxiliado pela capela automática para secagem de evidências forenses, uma câmara que protege as amostras de contaminação por contato com o ar e intercontaminação enquanto elimina a exposição dos peritos a odores pútridos de decomposição, agentes patogênicos, bactérias e viroses.
O núcleo é responsável pela realização de exames de natureza papiloscópica e iconográfica em locais de crime, bem como em veículos, em objetos e em documentos. Superfícies muito coloridas, por exemplo, não reagiam de forma correta ao pó revelador, e a identificação era dificultada. “A coleta hoje funciona com quase qualquer reagente, basta mudar o espectro de luz na própria máquina”, conta Nilson.
O processo é auxiliado pela capela automática para secagem de evidências forenses, uma câmara que protege as amostras de contaminação por contato com o ar e intercontaminação enquanto elimina a exposição dos peritos a odores pútridos de decomposição, agentes patogênicos, bactérias e viroses.
Uma vez revelado o desenho da impressão digital, entra em cena outro aparelho de ponta, a Estação Digital para Examinação Forense, que amplia em até 50 vezes o material coletado. “Para constituir uma prova, a impressão digital precisa coincidir em pelo menos 12 pontos com a registrada no prontuário civil. Com essa ferramenta, podemos comparar não só as ranhuras da pele como os poros, por onde sai o suor”, explica o perito.
http://jconline.ne10.uol.com.br/canal/tecnologia/noticia/2011/11/15/tecnologia-ajuda-no-combate-ao-crime-22319.php