Núcleo Avançado do CPC Renato Chaves em Tucuruí apresenta balanço
Da Redação
Agência Pará de Notícias
Atualizado em 26/10/2011 às 12:51
Desde sua inauguração, no dia 23 de setembro, o IML já realizou 124 lesões corporais, quatro exames de conjunção carnal, quatro de ato libidinoso e 29 necrópsias, chegando a 161 perícias de Medicina Legal. Peritos criminais do IC já realizaram 10 perícias veiculares, oito constatações de local de crime com cadáver, duas constatações de local de crime contra o patrimônio, cinco perícias toxicológicas (definitivo e constatação), seis coletas de material para laboratório, 15 perícias em objetos e equipamentos, uma análise de DNA, uma reprodução simulada (reconstituição de crime) e 12 perícias de balística forense, somando 60 perícias. O total de perícias realizadas é de 221.
Segundo o Gerente das Unidades Regionais do CPC Renato Chaves, Alexandre Ferreira, antes da chegada do Núcleo à região, população, polícia e Justiça não eram atendidas como deveriam. “Muitos dos crimes cometidos na cidade, municípios e agrovilas vizinhas não podiam ser atendidos, salvo em casos especiais. O atendimento feito pela Unidade Regional de Marabá funcionava e ainda funciona, mas levava mais tempo. Hoje, o Núcleo continua sob a responsabilidade da Unidade Regional de Marabá, mas o atendimento é pontual, temos médicos e peritos criminais disponíveis e executando um trabalho fundamental para a sociedade”, explica.
O Centro de Perícias Científicas Renato Chaves funciona em três partes fundamentais, sendo área administrativa, Instituto Médico Legal (IML) e Instituto de Criminalística (IC). No Núcleo de Tucuruí, o IML possui cinco médicos credenciados e atende de 8h às 22h, com os serviços de Perícia no Morto (Necrópsias) e Perícia no Vivo (lesões corporais e sexologia). O IC atende 24h, com as perícias de Local de crime (com e sem cadáver), danos ao patrimônio (público ou privado), constatação de drogas ilícitas e coleta de material biológico (consumo de álcool e drogas). O IC também garante perícias de veículos, engenharia legal e engenharia ambiental, as quais são programadas.
A respeito da estrutura, o diretor Geral do CPC Renato Chaves, Orlando Salgado Gouvêa, explica que a descentralização da perícia é um sonho antigo do interior do Estado. “A descentralização já é uma realidade. O CPC possui equipamento necessário e pessoal capacitado para atender as demandas do município. Essas 221 perícias mostram a presença da Segurança Pública e do Governo do Estado em Tucuruí. São mais de 200 atendimentos diretos à Justiça, à polícia e principalmente à sociedade, que vem recebendo um atendimento que antes não tinha”, conclui.
Nil Muniz - Ascom CPC Renato Chaves
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