Trabalho para solucionar crimes instiga estudantes em palestra
GABRIEL MAYMONE 18/10/2011 11h30
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| Foto: Gerson Oliveira/ Correio do Estado |
| Rogério e Melisa levam como o conhecimento é aplicado na solução de crimes |
Os peritos Melisa Porto Tonchini e Rogério Pereira de Oliveira explicam que o trabalho deles envolve várias áreas do conhecimento. “É um trabalho multidisciplinar, temos que estar sempre atualizados e estudar sobre diversos assuntos”, esclarece Melisa, que é perita há oito anos.
Segundo o diretor da coordenadoria geral de perícia, Alberto Dias Terra, o IALF trabalha com análises laboratoriais como exames de DNA, verificação de medicamentos, exames para comprovar se a substância analisada é droga e análises de venenos e combustíveis.
“O laboratório do Estado tem alta demanda para análises de drogas, devido a condição de fronteira”, explica o perito Rogério Pereira, que está há 11 anos na função. Ele relata que nunca tinha pensado em ser perito na época de faculdade. “Quando me formei em química, meu pensamento era trabalhar na indústria, mas aqui em Mato Grosso do Sul não existe muito campo para essa área, então fiz o concurso para perito, incentivado por amigos”.
Fora da rotina
Para quem pensa que o trabalho no laboratório é monótono, os peritos dizem que sempre há algo diferente, “Há alguns dias encontramos maconha em erva de tereré. Foi trabalhoso, tivemos que realizar vários procedimentos, mas encontramos a droga camuflada na erva”, conta Melisa.
A palestra faz parte da programação de eventos da 1ª Semana de Ciência e Tecnologia desenvolvida no campus do IFMS. O evento, que tem foco nas mudanças climáticas, desastres naturais e prevenção de risco, acontece até sábado.
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