segunda-feira, 19 de setembro de 2011 - 18h57 Atualizado em segunda-feira, 19 de setembro de 2011 - 18h57
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Perita criminal analisa morte de Bianca
Com histórico de atuação de 35 anos na Polícia Civil, Maria do Rosário comenta a morte da jovem e as provas técnicas do local do crime
A perita criminal Maria do Rosário, presidente da Associação dos Peritos Criminais do Estado de São Paulo, comentou sobre a dinâmica da morte da jovem Bianca, encontrada assassinada há uma semana em sua própria casa.
Com histórico de atuação de 35 anos na Polícia Civil, Maria acredita que o assassino seja, realmente, alguém próximo à vítima. Segundo ela, o caso é muito complexo e os resultados da perícia podem não agradar, mas ela defende o trabalho. “O que importa é a busca pela verdade”, afirmou.
De acordo com ela, essa conclusão ocorre porque, provavelmente, o criminoso conhecia bem a menina e tinha noção do que estava acontecendo.
Caso Bianca: morte de jovem faz uma semana
Luta Corporal
“A primeira impressão é que houve luta corporal”, disse a especialista. De acordo com ela, essa constatação pode ajudar a desvendar o crime. “Se houver material genético debaixo das unhas da vítima a investigação pode ser conclusiva”.
Com histórico de atuação de 35 anos na Polícia Civil, Maria do Rosário, a Presidente da Associação dos Peritos Criminais do Estado de São Paulo, afirmou que o caso é muito complexo e acredita que o assassino seja, realmente, alguém próximo à vítima.
O caso
A estudante Bianca Ribeiro Consoli, de 19 anos, foi encontrada morta na casa onde morava na noite da última terça-feira (13) no Parque São Rafael, na zona leste de São Paulo. No local do crime, a vítima morava com os pais.
A Polícia Militar foi até o local por conta de um chamado de tentativa de suicídio. Na casa, porém, a menina estava com sinais de esganadura no pescoço e com um plástico amarrado na boca.
O caso foi registrado no 55º Distrito Policial.