Visando a capacitação, a perita papiloscopista sul-mato-grossense Norma Vieira Valério, do Instituto de Identificação da Coordenadoria-Geral de Perícias participou nos Estados Unidos (EUA) do Curso Internacional Crime Scene Investigation (CSI), voltado para profissionais brasileiros. A série televisiva CSI retrata na forma mais próxima do real a rotina dos peritos americanos.
Durante uma semana, entre os dias 9 a 13 de maio, a perita papiloscopista pôde conhecer o trabalho do especializado grupo americano CSI, reconhecido mundialmente pela competência e recursos tecnológicos muito avançados utilizados para solucionar crimes. De acordo com Norma, na América o perito tem seu reconhecido por toda a sociedade. “Quando acontece um fato grave, eles chegam ao local em poucos minutos, são todos muito prestativos e respeitados pela população”, declarou.
Com duração de 36 horas/aula e 40 visitas práticas, o curso foi realizado no Departamento de Cooperação Internacional da Academia Regional de Polícia, Instituto de Segurança Pública, Condado de Lake, cidade de Orlando, estado da Flórida (EUA). Os peritos aprenderam a examinar o corpo de delito, coletar dados em locais de crimes e mantê-lo preservado para investigações.
Os 30 peritos brasileiros receberam orientações sobre os procedimentos a serem adotados num local de crime. “O primeiro policial a chegar responde um formulário com o número do caso, hora da chegada, data e o próprio nome. Ele será o responsável pela preservação do local do crime e responderá criminalmente se algo acontecer”, explica a papiloscopista.
O grupo fez uma simulação de local de morte violenta no campo de treinamento, situado num rancho, onde são dadas todas as aulas práticas como o curso de Swat, Sniper, direção defensiva, estande de tiros e outros. “Toda a tecnologia vista na série CSI existe, o veículo é uma espécie de furgão onde possui o maior número possível de material, fiquei impressionada com todo o equipamento disponível”, exclamou.
Em visita ao “Flórida Departmente of Law enforcement Crime Laboratory”, Regional de Orlando, onde a equipe do CSI manipula todos os fragmentos coletados e emite os laudos, 95% dos casos são resolvidos. “Material não falta, há uma equipe de químicos e biólogos e quando precisam de uma quantidade grande de reagente, eles próprios produzem”, disse Norma.
Na Central 911, que também já foi tema de série televisiva nos anos 80 e 90, os funcionários monitoram cinco telas de computadores acopladas a um único teclado. Ao receber a chamada, encaminham para as viaturas que realizam rondas a noite toda em busca de ocorrências. “Os veículos são dotados de GPS, notebook blindados, internet walkie talkie, e toda a tecnologia disponível no mercado. Os policiais são exímios motoristas e fazem ronda sozinhos, sendo que um dos veículos possui um K9 (cachorro). Seis carros percorrem uma área muito extensa, em média por noite são rodados 300 quilômetros”, relatou a sul-mato-grossense.
Ao finalizar o curso, os peritos receberam o diploma da “US Police Instructor Teams” e outro da Polícia do Condado de Lake, Flórida, pelo Instituto de Segurança Pública, com o Título “CSI – Crime Scene Investigation”. Capacitada e certificada no mais avançado curso de perícia científica existente, Norma Vieira agora espera pela segunda etapa do curso, voltado especificamente para sua área de atuação, a papiloscopia, que deve ser realizado ainda este ano.
André Farinha
Durante uma semana, entre os dias 9 a 13 de maio, a perita papiloscopista pôde conhecer o trabalho do especializado grupo americano CSI, reconhecido mundialmente pela competência e recursos tecnológicos muito avançados utilizados para solucionar crimes. De acordo com Norma, na América o perito tem seu reconhecido por toda a sociedade. “Quando acontece um fato grave, eles chegam ao local em poucos minutos, são todos muito prestativos e respeitados pela população”, declarou.
Com duração de 36 horas/aula e 40 visitas práticas, o curso foi realizado no Departamento de Cooperação Internacional da Academia Regional de Polícia, Instituto de Segurança Pública, Condado de Lake, cidade de Orlando, estado da Flórida (EUA). Os peritos aprenderam a examinar o corpo de delito, coletar dados em locais de crimes e mantê-lo preservado para investigações.
Os 30 peritos brasileiros receberam orientações sobre os procedimentos a serem adotados num local de crime. “O primeiro policial a chegar responde um formulário com o número do caso, hora da chegada, data e o próprio nome. Ele será o responsável pela preservação do local do crime e responderá criminalmente se algo acontecer”, explica a papiloscopista.
O grupo fez uma simulação de local de morte violenta no campo de treinamento, situado num rancho, onde são dadas todas as aulas práticas como o curso de Swat, Sniper, direção defensiva, estande de tiros e outros. “Toda a tecnologia vista na série CSI existe, o veículo é uma espécie de furgão onde possui o maior número possível de material, fiquei impressionada com todo o equipamento disponível”, exclamou.
Em visita ao “Flórida Departmente of Law enforcement Crime Laboratory”, Regional de Orlando, onde a equipe do CSI manipula todos os fragmentos coletados e emite os laudos, 95% dos casos são resolvidos. “Material não falta, há uma equipe de químicos e biólogos e quando precisam de uma quantidade grande de reagente, eles próprios produzem”, disse Norma.
Na Central 911, que também já foi tema de série televisiva nos anos 80 e 90, os funcionários monitoram cinco telas de computadores acopladas a um único teclado. Ao receber a chamada, encaminham para as viaturas que realizam rondas a noite toda em busca de ocorrências. “Os veículos são dotados de GPS, notebook blindados, internet walkie talkie, e toda a tecnologia disponível no mercado. Os policiais são exímios motoristas e fazem ronda sozinhos, sendo que um dos veículos possui um K9 (cachorro). Seis carros percorrem uma área muito extensa, em média por noite são rodados 300 quilômetros”, relatou a sul-mato-grossense.
Ao finalizar o curso, os peritos receberam o diploma da “US Police Instructor Teams” e outro da Polícia do Condado de Lake, Flórida, pelo Instituto de Segurança Pública, com o Título “CSI – Crime Scene Investigation”. Capacitada e certificada no mais avançado curso de perícia científica existente, Norma Vieira agora espera pela segunda etapa do curso, voltado especificamente para sua área de atuação, a papiloscopia, que deve ser realizado ainda este ano.
André Farinha