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quarta-feira, 29 de junho de 2011

ACONTECE NO CEARA

29.06.2011

Polícia civil e peritos cruzam os braços em julho



Dois setores da Secretaria da Segurança Pública do Ceará declararam greve durante assembleias com servidores. Policiais Civis devem parar as atividades no próximo dia 2. Já os peritos criminais marcaram para dia 4
A greve de dois setores da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) está declarada. O movimento foi decidido na 2a.feira (27/06) durante assembleias realizadas com os servidores.
As paralisações já têm datas marcadas para iniciar. Os cerca de 2.500 policiais civis (inspetores e escrivães) devem parar as atividades no dia 2, com a “Caminhada da Insatisfação”. O movimento não inclui os delegados.
 A concentração dos manifestantes está prevista para às 8 horas, em frente à Reitoria da UFC, na avenida da Universidade, com a finalização na Praça do Ferreira, no Centro.
O ato vai reunir Associações e Sindicatos dos Servidores Públicos Estaduais do Ceará, em uma assembleia unificada. Na ocasião, segundo o presidente da Associação dos Praças da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros do Ceará (Aspramece), subtenente Pedro Queiroz, está previsto para acontecer o movimento “Tolerância Zero” dos policiais militares do Ceará.
Segundo Pedro Queiroz, durante o dia, os PMs devem superlotar as delegacias com qualquer tipo de ocorrência, como já ocorreu em 2010.
Peritos
Já a greve dos peritos cearenses está marcada para segunda-feira, 4 de julho. O sindicato garante que, pelo menos 30% do efetivo vai trabalhar durante a paralisação. Serviços como necrópsia, perícia criminal e emissão de documentos serão prejudicados. 
“O que peço para sociedade é que entenda as nossas reivindicações. Temos o menor salário do Paísafirma João Batista Silva, coordenador-geral do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Estadual do Ceará (Mova-se).
 A decisão foi tomada em assembleia da categoria, realizada na manhã de ontem na sede Instituto de Identificação (Benfica). A greve não tem prazo para acabar. Segundo o sindicato, há dois anos a categoria negocia com o governo, mas as demandas ainda não foram atendidas.
http://www.direitoce.com.br/noticias/50135/.html