ACONTECE EM LONDRINA

• Instituto de Criminalística inicia processo de descentralização em Londrina

• Pauline Almeida

O diretor do Instituto de Criminalística do Paraná, Antonio Siqueira, esteve em Londrina nesta terça-feira (7) para fazer alguns anúncios e para ouvir as demandas da seção da cidade que atende 86 municípios do Norte do Paraná. Ele divulgou que o perito criminal, Luis Loboro, será o coordenador da nova sub-seção técnica do interior do Paraná.
A nomeação de Loboro para a coordenação do interior tem como objetivo descentralizar os trabalhos do instituto, garantido a desafomento do laboratório de Curitiba. Siqueira explicou, em entrevista à rádio CBN, que muitos tipos de exames eram mandados para a capital, o que sobrecarregava os peritos da capital.
O projeto de descentralização também prevê a criação de novos laboratórios e a contratação de mais profissionais, principal problema do instituto atualmente. Em Londrina, existem 14 peritos criminais, quando a demanda era pelo dobro. Oliveira levou a queixa dos funcionários e promete repassar ao Secretário de Estado de Segurança Pública, Reinaldo de Almeida Cesar.
Ele acredita que há a perspectiva de novas contratações, assim como pede o plano de emergência formulado para a reestruturação do Instituto de Criminalística do Paraná, que deve ser finalizado e apresentado nos próximos dias. Dentro do programa, também há a exigência da compra de novas equipamentos e viaturas para melhorar a infraestrutura de atendimento.
O trabalho do Instituto de Criminalística é essencial, pois analisa os locais onde aconteceram crimes, colhendo provas científicas que podem auxiliar a justiça a encontrar os culpados. O novo coordenador da sub-seção do interior, Luis Loboro, afirmou que, além das contrataçõs e equipamentos, aguarda a construção da nova sede do instituto em Londrina, mas sabe que há muitas dificuldades.
Loboro explicou que possui verba do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci) para contrução da nova sede, mas não possui o terreno adequado. Ele até afirmou, em entrevista à radio CBN, que conversou com o prefeito de Londrina, Barbosa Neto, para averiguar a possibilidade de a doação. Com a construção, o instituto poderia atender crimes mais complexos, pois ganharia novos laboratórios como o de DNA, existente apenas na capital.

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