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CONTROLE DE MASSAS E ANTITERRORISMO - Especialistas espanhóis em atuação antiterrorista capacitam policiais do Rio para grandes eventos

Especialistas espanhóis em atuação antiterrorista capacitam policiais do Rio para grandes eventos

Trinta policiais civis e militares estão sendo treinados por especialistas espanhóis em prevenção antiterrorismo, perícia criminal e investigação de homicídios, dentro do programa de cursos que pretende preparar agentes brasileiros destacados para a segurança da Copa das Confederações, da Copa do Mundo, das Olimpíadas e da Jornada Mundial da Juventude.






janeiro 30, 2013
Por , com informações da Agência Brasil

Da Agência Brasil

Rio de Janeiro – Trinta policiais civis e militares estão sendo treinados por especialistas espanhóis em prevenção antiterrorismo, perícia criminal e investigação de homicídios, dentro do programa de cursos que pretende preparar agentes brasileiros destacados para a segurança da Copa das Confederações, da Copa do Mundo, das Olimpíadas e da Jornada Mundial da Juventude.
As aulas começaram hoje(28) com palestras do chefe do Grupo de Segurança Cidadã da Unidade de Turismo Seguro da Espanha, Fernando Diez Aresse, e da comissária da cidade espanhola de Marbella, Lidia Avivar Castro. O curso termina na próxima sexta-feira (1º).
Segundo a superintendente de Educação da Secretaria de Segurança, Melissa Pongeluppi, "a troca de experiências com países que já sediaram grandes eventos é muito importante. Temos que ter essa integração com experiências que já foram bem sucedidas. Todo esse trabalho está sendo voltado para turistas e para a segurança geral do público nos eventos. Temos uma grande responsabilidade", observou Melissa.
Até março, a parceria com as autoridades espanholas prevê os cursos de controle de massa, que comecará no dia 11 de março, e de ameaças externas, que inicia no dia 1º de abril. Profissionais norte-americanos também darão aulas preparatórias de segurança. Convênio no valor de R$ 1,9 milhão com o Ministério da Justiça pretende capacitar 4,5 mil agentes de segurança que vão trabalhar nos grandes eventos até 2016.
Edição: Lana Cristina

http://bagarai.com.br/especialistas-espanhois-em-atuacao-antiterrorista-capacitam-policiais-do-rio-para-grandes-eventos.html

PSICOPATIAS - PESQUISA UNIVERSITÁRIA

Psicopatias

UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA
UNIVERSO - CAMPUS GOIÂNIA
CURSO DE DIREITO



KARINA BUENO TIMACHI
 

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

CONCURSO PERITO CRIMINAL MINAS GERAIS - 2013

A Academia de Polícia Civil de Minas Gerais, já anunciou a abertura do concurso público que destinará 95 vagas para o cargo de Perito Criminal no primeiro grau do nível inicial da carreira, para o exercício das funções nas Seções Técnicas Regionais de Criminalísticas e Postos de Perícias Integradas.
É necessário que os candidatos tenham nível superior. Uma cópia do diploma ou Certidão expedida por Faculdade reconhecida pelo Ministério da Educação deverá ser apresentada no dia da posse.
A remuneração oferecida para o cargo da carreira de Perito Criminal, Nível I Grau A corresponde a R$ 5.446,78, para jornada de trabalho de 40 horas semanais.
Os interessados deverão se inscrever pelo endereço eletrônico da responsável pelo concurso, FUMARC – Fundação Mariana Resende Costa, www.fumarc.com.br. As inscrições iniciam a partir das 9h do dia 18 de março até as 23h do dia 18 de abril de 2013 (horário de Brasília).
A inscrição é no valor de R$ 76,00.
Todos os candidatos serão avaliados em cinco etapas: Prova Objetiva; Avaliação Psicológica; Exames Biomédicos e Biofísicos; Investigação Social; Curso de Formação Policial (Aspirantado).
A Prova Objetiva deverá ser aplicada em Belo Horizonte, no dia 2 de junho de 2013, às 14h (horário de Brasília).
O concurso público terá validade de 2 anos, podendo ser prorrogado uma vez, por igual período .
Por Camila Caetano

sábado, 26 de janeiro de 2013

RELEMBRANDO - ACONTECEU VISITA DA PERICIA CRIMINAL DE CUIABA EM SÃO PAULO 2012

SPTC recebe visita da Perícia Oficial e Identificação Técnica de Cuiabá


A Polícia Técnico Científica do Estado de São Paulo recebeu a visita dos profissionais da Perícia Oficial e Identificação Técnica de Cuiabá – Mato Grosso, nesta quarta-feira, 17.
Os profissionais foram recebidos na Superintendência da Polícia Técnico Científica pelo médico legista Dr. Arnaldo Poço, superintendente em exercício. Os técnicos Ricardo Severino, Walter Ferrari, José Carlos Arena, o Dr. Cícero Alves Leite , médico legista e o perito criminal Dr. Anderson Simioni chegaram à São Paulo no dia 16 e pretendem estender a visita pela semana.
Segundo os integrantes da Perícia Oficial e Identificação Técnica de Cuiabá o objetivo principal da visita é estabelecer intercâmbio de informações com a Polícia Científica de São Paulo, com destaque para procedimento de cadeia de custódia de provas, acidente de massas e outros procedimentos, em uma troca de dados e informações.
Comunicação Polícia Científica

CONGRESSO BRASILEIRO DE GENETICA FORENSE -ESSE É O( IV ) - DADOS E INFORMAÇÕES VOCE VEE AQUI !!!

IV Congresso Brasileiro de Genética Forense.

Em 2013 será a vez de São Paulo receber o Congresso Brasileiro de Genética Forense.
Em sua quarta edição, será realizado em um dos cartões postais da cidade, o Memorial da América Latina, e reunirá os mais renomados cientistas e profissionais área.
No site do evento, você poderá acessar informações sobre a Programação Científica, inscrições, prazo e normas para a apresentação dos resumos.
Atenção: Inscrições com valor especial até 21 de dezembro de 2012!
Data: 7 a 10 de maio de 2013
Local: São Paulo – SP

http://sbg.org.br/2012/12/iv-congresso-brasileiro-de-genetica-forense-2/

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

CONCURSO PERITO NO ESPIRITO SANTO JANEIRO DE 2013

25/01/2013 - 14h40

Concurso na Polícia Civil com salário de até R$ 9,6 mil

Oferta é de 113 vagas, distribuídas pelos cargos de delegado, perito, assistente social, escrivão, médico legista e psicólogo. Inscrições começam na segunda


Diná Sanchotene
dsanchotene@redegazeta.com.br

A Polícia Civil do Espírito Santo divulgou ontem o edital de abertura do concurso público que visa preencher 113 vagas. São três vagas para delegado, 81 para escrivão, cinco para perito criminal, uma para perito criminal especial, uma para perito bioquímico toxicologista, sete para médico legista, duas para perito de telecomunicação, sete para assistente social e seis para psicólogo.

Os salários variam entre R$ 4.697,76 e R$ 9.245,15, incluindo a escala especial. A carga horária é de 30 horas semanais para médico legista e 40 horas para as demais funções.

Os interessados podem se inscrever a partir de segunda-feira, dia 28, no site www.funcab.org. O prazo segue até 27 de fevereiro.

A taxa é de R$ 140 para delegado e R$ 90 para os demais cargos. Também será possível se inscrever nos postos de inscrição.

Em Vitória, o atendimento ocorre na Galeria Joana D’Arc, Rua 7 de setembro, 222; no Colégio Estadual, Avenida Vitória, s/nº, Forte São João; Escola Estadual Almirante Barroso, Rua do Almirante, s/nº, Goiabeiras.

Já em Colatina, os interessados podem se inscrever na Praça Altemar Duttra, 155, sala 204, Centro. Há ainda atendimento em Cachoeiro de Itaperimim, Netzzone Lan House, Avenida Pinheiro Júnior, 166, Centro. Atendimento também em Linhares, da Virtual Lan House, Avenida Guerino Gilbert. 1010, Conceição.

Nestes locais, os candidatos devem se inscrever de segunda a sexta, das 9 às 17 horas.

A prova objetiva está marcada para o dia 17 de março. De acordo com o edital, o candidato poderá se inscrever para mais de um cargo, desde que não haja coincidência nos dias e turnos de aplicação das provas objetivas.

Na parte da manhã, serão submetidos às provas os inscritos para os cargos de delegado, perito bioquímico toxicologista, perito criminal e perito em telecomunicações. Já os candidatos aos cargos de assistente social, escrivão, médico legista, perito criminal especial e psicólogo.

O concurso contará com provas objetivas e discursivas. Os aprovados passarão para o Teste de Aptidão Física (TAF), exames médicos, avaliação psicológica, investigação social e criminal para todos os cargos. A previsão é que os aprovados sejam nomeados e matriculados ainda neste ano.


http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2013/01/oportunidades/1393439-concurso-na-policia-civil-com-salario-de-ate-r-9-6-mil.html

PERITOS CRIMINAIS DO ESTADO DO PARÁ UTILIZARÃO COLETES A PROVA DE BALAS

Peritos Criminais do Pará utilizarão coletes à prova de balas

    Da Redação
    Agência Pará de Notícias
    Atualizado em 24/01/2013 às 13:27

    O Centro de Perícias Científicas (CPC) “Renato Chaves” acaba de adquirir 15 coletes à prova de balas para peritos criminais que atuam na Região Metropolitana de Belém (RMB). O objetivo é oferecer mais segurança aos técnicos nas ocorrências policiais, quando há necessidade de análise de perícia oficial.
    Inicialmente, os coletes só serão utilizados pelos profissionais que atuam na sede da instituição, em Belém, que atendem a RMB e alguns municípios vizinhos, mas a tendência é que a utilização do equipamento de segurança individual seja padronizada. Os peritos criminais que atuam no interior do Estado, nas Unidades Regionais e Núcleos Avançados do CPC deverão utilizar o material ainda este ano.
    Por enquanto, os 15 coletes comprados com a autorização do Exército Brasileiro serão utilizados em sistema rotativo, ou seja, deverão ser requisitados individualmente a um setor responsável sempre que um perito julgar necessário seu uso em serviço.
    Segundo o perito criminal e diretor administrativo e financeiro do CPC “Renato Chaves”, José Edmilson Lobato, a segurança individual dos profissionais de perícia deve ser uma preocupação constante. “Essa já é uma tendência das instituições periciais localizadas nos grandes centros urbanos, sendo que alguns desses grandes centros ainda não possuem essa segurança. Ou seja, saímos na frente de muitos estados brasileiros”, explica.
    Assim como policiais, os peritos criminais precisam chegar a localidades de difícil acesso e que podem representar ameaça à sua integridade física, a exemplo dos que atuam em perícias de locais de crime contra a vida e reproduções simuladas. Geralmente, com o auxílio de outros agentes de Segurança Pública, estes profissionais enfrentam florestas de mata fechada e atravessam rios e trilhas para chegar a uma cena de crime em busca de vestígios que possam substanciar uma investigação policial.
    Para Alexandre Ferreira, perito criminal e coordenador das Unidades Regionais do CPC “Renato Chaves”, a aquisição do equipamento representa um avanço para a classe pericial paraense. “Geralmente, quando somos acionados para um local de crime, não sabemos o que vamos encontrar pela frente e isso sempre representará grande risco a todos, mesmo que com a proteção da polícia, fundamental nesses casos. Entendemos que a proteção dos agentes policiais não é total, por conta do desconhecimento completo do local. Daí a importância da utilização individual dos coletes pelos peritos”, comenta.


    Texto:
    Nil Muniz - CPC
    Fone: (91) 4009-6050 / (91) 9100-4007
    Email: nil.cpc@gmail.com

    Centro de Perícias Científicas Renato Chaves
    Rodovia do Mangueirão, s/n. Belém-PA. CEP: 66625-280
    Fone: (91) 4009-6012 / 4009-6032
    Site: www.cpc.pa.gov.br Email: renatochaves.cpc@gmail.com

    quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

    GABARITO POLICIA CIVIL SAO PAULO -PERITO CRIMINAL

    Brasão da Polícia Civil - SP
    Brasão da Polícia Civil - SP
    A Fundação Vunesp torna público a divulgação do gabarito da Prova Preambular, de caráter eliminatório e classificatório, do concurso público da Polícia Civil do Estado de São Paulo, para o preenchimento de 103 vagas no cargo de Perito Criminal.

    Foi divulgado também exemplar, em branco, do caderno de questões da prova, que foi aplicada no último domingo, 20 de janeiro, para mais de 17 mil candidatos inscritos.

    Provas / Gabaritos

    Gabarito da Prova Preambular - versão 4
    Gabarito da Prova Preambular - versão 3
    Gabarito da Prova Preambular - versão 2
    Gabarito da Prova Preambular - versão 1
    Caderno de Questões da Prova Preambular - versão 4
    Caderno de Questões da Prova Preambular - versão 3
    Caderno de Questões da Prova Preambular - versão 2
    Caderno de Questões da Prova Preambular - versão 1

    Serão admitidos recursos quanto à aplicação das provas, às questões da Prova Preambular. O prazo para interposição dos recursos será de 3 dias úteis, contados a partir do primeiro dia útil imediato à data desta publicação.

    Os recursos deverão ser interpostos à Fundação Vunesp, que analisará os casos de sua competência e encaminhará os demais à Comissão do presente Concurso.

    Para recorrer contra a aplicação das provas preambular, do gabarito, o candidato deverá utilizar o campo próprio para interposição de recursos, no endereço www.vunesp.com.br, na página do Concurso Público, no link “recursos”, e seguir as instruções ali contidas.

    ESTUPRO - INTERNACIONAL - AS VITIMAS E A INICIATIVA DA DENUNCIA( Da redação : matéria enviada pelo colaborador do site Dr JOÃO CARNIDE )

    Caro Andre,

    segue sugestão de leitura...
    ft ab

    http://noticias.uol.com.br/midiaglobal/herald/2013/01/16/85-das-mulheres-do-reino-unido-nao-denunciam-estupro.htm

    85% das mulheres do Reino Unido não denunciam estupro, segundo pesquisa

    1
    Amelia Gentleman
    De Londres
    16/01/201300h01
    Apenas 15% das mulheres vítimas de estupro e agressão sexual na Inglaterra e no País de Gales denunciam o crime à polícia. Grande parte das vítimas diz optar por não ir à polícia por ser "constrangedor" ou pelo fato de elas considerarem o ataque "demasiado trivial" ou algo "que não vale a pena reportar". Algumas ainda não denunciam porque "não acreditam que a polícia pode fazer muito para ajudar", de acordo com novos dados oficiais divulgados na semana passada.

    As estatísticas aparecem no documento "Uma Visão Geral sobre os Crimes Sexuais", a primeira publicação do tipo feita pelo Ministério da Justiça e pelo Ministério do Interior britânicos. Os dados também revelaram que uma em cada cinco mulheres foi vítima de um crime sexual desde seus 16 anos de idade, e que há cerca de 400 mil mulheres adultas vítimas de crimes sexuais todos os anos no Reino Unido, incluindo 69 mil vítimas de estupro ou tentativa de estupro.

    Indianos se mobilizam contra casos de estupro no país

    Foto 136 de 148 - 15.jan.2013 - Menina grava vídeo de treinamento de autodefesa perto de parede onde estão escritas frases de repulsa ao estupro de uma estudante indiana de 23 anos, que morreu por conta dos ferimentos Mais Divyakant Solanki/EF E
    A divulgação desses números alarmantes foi seguida, um dia depois, por um relatório da polícia contendo a descrição completa dos crimes sexuais cometidos pelo falecido apresentador da BBC, Jimmy Savile --documento que contabilizou 34 estupros entre 450 queixas individuais contra Savile e revelou que a grande maioria das vítimas que conseguiu superar o constrangimento e denunciar as agressões enquanto o apresentador ainda estava vivo foram desacreditadas.

    A informação provocou uma onda de reflexão sobre as atitudes adotadas em relação ao estupro no Reino Unido – e forçou uma mudança abrupta e estridente de foco geográfico.
    Durante o mês passado, os jornais e canais de notícias do Reino Unido vinham dedicando atenção considerável aos detalhes revelados após o estupro coletivo e assassinato de uma estudante de fisioterapia em Nova Déli, na Índia – com comentaristas fazendo fila para discutir como a Índia é um país que tem lutado contra uma profunda misoginia e para condenar a relutância oficial em enfrentar seriamente a questão da violência contra as mulheres.

    Criticar despreocupadamente as falhas das atitudes em relação às mulheres a milhares de quilômetros de distância é fácil. Focar no motivo pelo qual tão poucas mulheres têm denunciado crimes no Reino Unido vem se mostrando mais difícil.

    Na última sexta-feira (11), o diretor da promotoria pública, Keir Starmer, pediu desculpas às vítimas de Savile – e solicitou às vítimas de qualquer tipo de abuso sexual que tenham sentido que suas queixas não foram levadas a sério para contatar a polícia novamente e fazer com que seus casos sejam revistos por novos painéis que serão criados em todo o país.
    Este será um "divisor de águas" em relação à maneira como as vítimas de agressão sexual serão tratadas, prometeu Starmer, ressaltando que é importante que se acredite na palavra das vítimas.

    Grupos de ativistas também esperam que este seja um momento crucial para o início da mudança.

    "Temos que mudar a cultura e as atitudes que permitem que o comportamento abusivo não seja reprimido", afirmou uma declaração da organização End Violence Against Women Coalition (Coalisão pelo Fim da Violência contra as Mulheres).
    "Agora existe uma oportunidade real para transformarmos o Reino Unido em líder global no modo como lidamos com a violência sexual e com outros tipos de violência contra mulheres e meninas". Os baixos índices de condenação por estupro são, provavelmente, parte do motivo pelo qual muitas mulheres britânicas acreditam que a polícia não pode "fazer muito para ajudar".

    Ativistas já estimaram que apenas 6% das acusações de estupro relatadas à polícia resultaram em condenação por estupro. Mas esse total, que tem sido amplamente citado, sempre se mostrou controverso e é contestado pela polícia – e, cada vez mais, ele é visto como parte do problema, pois gera nas vítimas uma postura tão cínica em relação ao sistema que elas decidem não apresentar queixa.

    As últimas estatísticas apresentadas pelo relatório "Uma Visão Geral sobre os Crimes Sexuais" na semana passada sugerem que os índices de condenação estão melhorando – se olharmos para os casos que chegam aos tribunais. Dos casos julgados em tribunal, 62,5% terminaram em condenação.

    As diretrizes adotadas pela polícia para que as vítimas de estupro sejam tratadas com mais delicadeza e tato estão em vigor há algum tempo. Os membros das equipes que investigam crimes de violência sexual recebem treinamento para falar de forma adequada com as vítimas que foram estupradas.
    Esses entrevistadores sabem que, embora eles possam fazer perguntas relacionadas à "quando", "onde", "o quê" e "como" ocorreu o estupro, eles nunca devem perguntar à vítima "por quê?" e, especialmente, nunca devem inquirir "por que você fez isso?", pois esse tipo de pergunta coloca em cheque as decisões tomadas pela mulher e sugere uma transferência de parte da culpa do criminoso para a vítima.

    Uma visita a um dos mais respeitados centros de referência sobre agressão sexual do Reino Unido (onde as vítimas são tratadas com bastante tato e passam de modo bem acelerado pelo interrogatório policial e pelo exame médico para que nenhuma prova seja perdida) mostra que, quando esses centros estão bem equipados e recebem recursos suficientes, eles oferecem excelentes serviços.

    Mas, embora um trabalho considerável tenha sido feito para melhorar a atitude da polícia em relação aos casos de estupro, o público em geral (que compõe os júris que analisam casos de estupro nos tribunais) continua se mostrando muito crítico. Não se espera que vítimas de roubo provem que foram assaltadas, pois as pessoas tendem a acreditar nelas. Já as vítimas de estupro ainda têm que provar que algo aconteceu a elas e necessitam justificar suas ações.

    E é notável a frequência com que atitudes que não ajudam em nada são adotadas por pessoas que deveriam dar o exemplo. O experiente político conservador Kenneth Clarke teve problemas no ano passado quando ocupava o cargo de secretário de justiça e deu uma entrevista na qual que usou o termo "estupro sério" – sugerindo de forma inadvertida que, para ele, havia categorias de estupro menos graves.

    Em seguida, houve o caso de um editor sênior da BBC que, ao explicar por que ele optou por não colocar no ar um programa sobre os crimes d e Savile no ano passado, despreocupadamente disse que não havia provas suficientes no material – e utilizou a frase agora notória que o programa continha apenas "as mulheres" – ou seja, apenas os testemunhos das próprias vítimas.

    Com atitudes como essas, não é de surpreender que 85% das vítimas, quando questionadas por que de optaram por não relatar os ataques que sofreram, afirmaram que o processo todo era muito constrangedor e, no final das contas, inútil.

    (Amelia Gentleman é jornalista do The Guardian. Katrin Bennhold está em período sabático.)
    Tradutor: Cláudia Gonçalves

    CURSO DE ERIA SOBRE PERICIAS E MEDICINA LEGAL

    INSCRIÇÕES ATRAVÉS DO SITE - 21/01/2013 às 18:36h

    UNINOVAFAPI abre cursos em 23 áreas para férias em THE

    vagas são limitadas e as inscrições podem ser feitas no site da instituição
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    Para quem não tem muito tempo e quer aproveitar as férias para alavancar a carreira profissional, fazer um curso nas férias é uma opção para atualizar o currículo e adquirir novos conhecimentos. Pensando nisso, o Centro Universitário UNINOVAFAPI disponibiliza vários cursos durante este mês de janeiro. São 23 cursos na área de gestão, marketing, direito, saúde, comunicação, dentre outras; que acontecem entre os dias 21 e 31 de janeiro, com carga horária entre 08 e 40 horas. As vagas são limitadas e as inscrições podem ser feitas no site da instituição.
    “São 23 oportunidades que a sociedade, estudantes, professores e profissionais liberais têm para aperfeiçoar e agregar mais conhecimento a carreira”, destaca o Coordenador de Pós-Graduação do Uninovafapi, professor Sávio Normando.
    Os Cursos de férias trazem a oportunidade rápida e eficaz de aprender e aprofundar-se em novos temas, contextos e ideias do mercado profissional. Os cursos ofertados pelo Centro trazem, também como ministrantes, profissionais reconhecidos no mercado, com experiência didática e abordagem centrada nas necessidades mais urgentes de estudantes e profissionais.
    Para a professora Danielle Araújo, que ministra o curso ‘Perícias e Medicina Legal Forense’, o programa de cursos de férias ofertados pela instituição é um projeto inovador para o profissional. “Esse programa de cursos de férias implementado pelo Centro Universitário Uninovafapi representa um avanço para quem busca inovar profissionalmente. Os cursos, de curta duração, abrangem tanto quem já está trabalhando na área quanto quem quer aprender coisas novas e, com isso, ampliar seu universo profissional”.
    Além de aprimorar o currículo, os cursos de férias também são uma forma de acompanhar as novas tendências de mercado, além de agregar ainda mais conhecimento, pois faz com que o profissional adquira o diferencial para conquistar cada vez mais espaço no mercado no trabalho. De acordo com o professor Pedro Paulo Lombardi, que ministra os cursos ‘Termos e Expressões em Italiano para Moda e Design’ e ‘Marketing Pessoal, como Diferencial Competitivo’; todos os cursos ofertados pelo Centro são voltados para o mercado de trabalho.
    A lista completa dos cursos de férias oferecidos pelo Uninovafapi está disponível no site www.uninovafapi.edu.br.

    segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

    CONHEÇA A INTERFERENCIA DE HAYNES E A ANÁLISE DE ARQUIVOS CASES CONCRETOS ( TEXTO ENVIADO PELO COLABORADOR DESTE SITE DR JOÃO CARNIDE )

    Campbell Robertson
    De Jackson, no Mississippi
    14/01/201300h01

    • Padung Wannalak/Efe
      21.out.2012 - Detetives forenses e policiais tailandeses fazem perícia em cena de crime na província de Narathiwat (Tailândia)
      21.out.2012 - Detetives forenses e policiais tailandeses fazem perícia em cena de crime na província de Narathiwat (Tailândia)
    Entre os anos 1980 e final dos anos 2000, Hayne foi praticamente o único responsável pela área de patologia forense do Mississippi, realizando milhares de autópsias e entregando suas descobertas em todo o Estado como um perito em casos civis e criminais. Durante a maior parte desse tempo, Hayne realizou cerca de 1.700 autópsias anualmente, mais de quatro por dia e quase sete vezes o número máximo de casos recomendados pela Associação Nacional de médicos legistas.
    Durante os últimos meses, em tribunais do Mississippi, quatro novas petições foram discretamente apresentadas em nome de pessoas presas, alegando que foram injustamente condenadas com base em testemunhos de Hayne. Cerca de outras dez são esperadas nas próximas semanas, incluindo três por parte de detentos do corredor da morte.
    Os casos, com base em novas informações obtidas como parte de um processo encerrado na última primavera, acusam Hayne de ter realizado "inúmeras interpretações equivocadas" sob suas qualificações como patologista forense. Eles dizem que em seus testemunhos ele propôs teorias que estão muito distantes da ciência forense padrão. E sugerem que os funcionários Mississippi ignoraram esses problemas, e em vez disso apoiaram o negócio prolífico de Haynes.
    Para muitos em todo o Estado, a era Hayne é considerada finda e quaisquer problemas corrigidos. Em 2008, em meio à controvérsia crescente, o Estado cortou as ligações com Hayne, que até hoje insiste que foi tratado injustamente. Funcionários do Mississippi, desde então, não mostraram quase nenhuma inclinação para rever seus casos passados.
    As ações recentes sugerem que em apenas um número limitado de casos o veredicto mudou por causa do testemunho de Hayne. Mas, sem nenhuma revisão sistemática, este número continua indeterminado.
    "Há centenas de casos que precisam ser reconsiderados", disse o Dr. James Lauridson, ex-médico legista do estado do Alabama, que deu um depoimento em um dos casos recentemente arquivados. Lauridson disse que Hayne foi um exemplo extremo de um problema comum: um analista forense com treinamento inadequado que gozou de respeito demais nos tribunais.
    "Depois de fazer isso por muito tempo, suas opiniões inicialmente hesitantes se tornam muito fora do comum", disse Lauridson. "Foi isso o que aconteceu com ele."
    Hayne foi marginalizado por funcionários do Estado depois que suas análises – e as de um de seus mais estreitos colaboradores – levaram a várias condenações por homicídio que mais tarde foram derrubadas ou canceladas. Mas ele insiste que seu trabalho tem sido intencionalmente distorcido pelos críticos.
    "Eu não acho que fui tratado de forma justa", disse ele no mês passado em sua casa num condomínio fechado com vista para a Represa Ross Barnett. "É assim que você trata as pessoas depois de 20 anos trabalhando como um cão?"
    Médico e patologista, Hayne, hoje com 71 anos, começou a fazer autópsias no Mississippi no final de 1980, servindo brevemente como médico legista interino do estado embora ele não fosse, como a lei estadual exigida, certificado em patologia forense. De 1989, quando deixou o cargo interino, até 2010, o cargo de legista ficou vago por exceto cinco anos. Hayne, trabalhando terceirizado, quase sempre sozinho, preencheu o vazio.
    Segundo seu próprio relato, ele fez até 1.700 autópsias em alguns anos, além de ter sua própria clínica de patologia. O Dr. David Fowler, legista chefe do Estado em Maryland e ex-presidente do comitê de normas para a Associação Nacional de Médicos Legistas, disse que o número está "além do defensável."
    Hayne disse que os médicos legistas nomeados pelo Estado simplesmente não tinham a motivação que ele tinha enquanto empresa terceirizada que ganhava por taxa, e nem a sua ética de trabalho. "Quantas autópsias o que eles poderiam fazer?", disse. "Eles poderiam fazer uma ou 500, que recebiam o mesmo salário. Existe algum incentivo para assumir uma carga tão pesada?"
    Esse incentivo é a questão que está no cerne dos desafios apresentados em nome de presos nas últimas semanas, a maioria deles por parte do Projeto Inocência Mississippi. Os casos dos arquivos não são claros, e em todos eles há provas circunstanciais sugerindo culpa e inocência. Mas o testemunho Hayne foi fundamental.
    Em um caso, Hayne realizou uma autópsia de um menino e concluiu que ele havia sido sufocado. Algumas semanas depois que o garoto foi enterrado, seu irmão de 3 anos de idade disse à polícia que ele tinha sido assassinado pelo namorado de sua mãe. Funcionários exumaram o corpo, e Hayne fez um molde do rosto do menino. Ao comparar suas notas iniciais das feridas no rosto com o gesso, Hayne testemunhou que descobriu que era provável que o menino tivesse sido sufocado por uma grande mão masculina. O namorado foi condenado.
    "Eu vi um caso muito semelhante a esse no 'Law & Order: SVU'", disse o Dr. Andrew M. Baker, presidente da associação de médicos legistas e médico legista chefe de Hennepin County, Minnesota. "Eu nunca ouvi falar disso na vida real." Baker disse que não só a técnica foi inédita, mas também a capacidade de especular o tamanho da mão ou o gênero da pessoa a partir desse tipo de ferimento.
    Hayne sugeriu que ele estava apenas sendo inovador. "Talvez devêssemos ter publicado", disse ele ao ser lembrado do caso.
    O Projeto Inocência vem tentando examinar casos passados nos quais o testemunho de Hayne foi fundamental, enquanto funcionários do Estado não demonstraram nenhuma inclinação para pedir uma revisão formal. (Radley Balko, repórter do The Huffington Post, também investigou vários casos).
    Em 2009, Hayne processou o Projeto Inocência por difamação, e na primavera passada o grupo pagou uma quantia de US$ 100 mil num acordo. Funcionários Projeto Inocência disseram que o motivo era de seguro, embora o advogado de Hayne ter dito que se tratava de vingança.
    Mas ao se preparar para combater a ação, os advogados do Projeto Inocência disseram que descobriram novas informações. Eles disseram que encontraram detalhes sobre o histórico acadêmico de Hayne e qualificações que contradizem significativamente suas próprias declarações, muitas vezes feitas sob juramento.
    Eles também encontraram uma proposta de 1992 que envolvia Hayne, escrita por um funcionário sênior do Estado. Hayne estava realizando 80% das autópsias do Estado, dizia o memorando, e provavelmente continuaria fazendo isso mesmo que um novo médico legista fosse nomeado. O Estado poderia poupar em salários e custos administrativos dando a Hayne o título, mas deixando que ele continuasse cobrando US$ 500 por autópsia como uma empresa privada.
    Embora o plano tenha sido engavetado, e o cargo tenha ficado vago durante a maior parte dos próximos 15 anos, Hayne manteve seu negócio de alto volume e acabou por ser autorizado a usar o título de patologista-chefe do Estado.
    Tucker Carrington, diretor do Projeto Inocência Mississippi e professor da Faculdade de direito da Universidade do Mississipi, disse que este arranjo explica porque Hayne pode dominar o campo por tanto tempo.
    "O que Hayne fez foi agir como ninguém poderia ter previsto, que não é como um patologista objetivo, mas como alguém que está no mercado", disse Carrington. "O Estado deu a ele esta oportunidade e sua bênção."
    Essa bênção foi revogada em 2008, quando, apesar de alguma oposição, o comissário de segurança pública do Mississippi retirou Hayne de uma lista de patologistas forenses aprovados. O Estado contratou um legista chefe em 2010.
    Mas muitos médicos legistas e advogados distritais continuam firmes defensores de Hayne e seu trabalho; durante anos, alguns apontam, ele foi o único patologista disponível.
    "Tenho certeza que há muitas pessoas que não gostam de Hayne, mas do ponto de vista da promotoria, não conheço ninguém que não gostava dele", disse John T. Kitchens, promotor e ex-juiz do tribunal de circuito. "Ele sempre foi muito solícito e útil para a aplicação da lei. E trabalhava o tempo todo."
    Em uma conversa que versou desde a queda da república romana até a loucura da guerra do Vietnã, Hayne permaneceu inflexível. Ele disse que suas análises nunca se afastaram das normas aceitáveis da ciência, que ele testemunhou sem ter intenções veladas e que seus resultados estavam sendo deliberadamente mal interpretados ou injustamente confundidos com o trabalho errôneo de outros.
    "Eu acho que eles foram minuciosos, completos e resistem ao teste do tempo", disse Hayne sobre seus relatórios.
    O Dr. Lloyd White, que foi legista chefe do Estado do Mississippi entre 1989-1992, disse que os problemas relativos Hayne, embora extremos, estão enraizados na natureza do sistema no qual ele trabalhava. Tais problemas, segundo ele, não são exclusivos do Mississippi, e são passíveis de existir porque o testemunho científico é muitas vezes visto com reverência acrítica e porque as pessoas afetadas pela sua má utilização normalmente gozam de pouco apoio ou simpatia.
    "Um promotor uma vez me disse: 'Esses caras podem não ter feito isso, mas eles são maus e têm de ir para a prisão", disse White. "A coisa toda desce pelo ralo a partir daí. E nesse ínterim você é obrigado a se perguntar quantas pessoas que não tiveram um julgamento justo foram parar na prisão."
    Tradutor: Eloise De Vylder